RESUMO

This study explored the relationships between sex, socio-economic status, social support, social network, dental clinical status, dental pain, oral health-related quality of life (OHRQoL), and self-rated oral health (SROH) in adolescents. A cross-sectional study involving 542 adolescents, aged 12-14 yr, was conducted in Dourados, Brazil, to collect dental clinical measures (dental caries, missing teeth, and dental trauma), as well as measures of social support, social network, dental pain, OHRQoL, and SROH. Information on family income and parental education were collected from participant's parents. Structural equation modeling showed that higher income predicted better dental status and better SROH. Greater social support was linked to better dental status and better OHRQoL. Having more social networks was directly linked to better dental status. Poor dental status was linked to dental pain and poor OHRQoL. Dental pain predicted poor OHRQoL and worse SROH. Poor OHRQoL predicted worse SROH. Family income, social support, and social networks indirectly predicted dental pain via dental status. The latter was indirectly linked to OHRQoL and SROH via dental pain. Social support and social networks indirectly predicted OHRQoL and SROH via dental status and dental pain. Socio-economic factors and social relationships should be considered when planning health promotion and dental care provision to improve an adolescent's oral health.

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OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the association between intermediary social determinants, namely social support and social network with dental caries in adolescents. METHODS: An adapted version of the WHO social determinants of health conceptual framework was used to organize structural and intermediary social determinants of dental caries into six blocks including perceived social support and number of social networks. A cross-sectional study was conducted with a representative sample of 542 students between 12 and 14 years of age in public schools located in the city of Dourados, Brazil in 2012. The outcome variables were caries experience (DMFT ≥ 1) and current dental caries (component D of DMFT ≥ 1) recorded by a calibrated dentist. Individual interviews were performed to collect data on perceived social support and numbers of social networks from family and friends and covariates. Multivariate Poisson regressions using hierarchical models were conducted. RESULTS: The prevalence of adolescents with caries experience and current dental caries was 55.2% and 32.1%, respectively. Adolescents with low numbers of social networks and low levels of social support from family (PR 1.47; 95% CI = 1.01-2.14) were more likely to have DMFT ≥ 1. Current dental caries was associated with low numbers of social networks and low levels of social support from family (PR 2.26; 95% CI = 1.15-4.44). CONCLUSION: Social support and social network were influential psychosocial factors to dental caries in adolescents. This finding requires confirmation in other countries but potentially has implications for programmes to promote oral health.

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Os objetivos deste estudo foram descrever medidas clínicas e subjetivas bucais e avaliar a associação entre rede e apoio social com trauma dental e cárie dentária em adolescentes. Inicialmente um estudo de confiabilidade e de calibração clínica foi realizado com 20 adolescentes entre 12 e 14 anos de idade em uma das escolas não sorteadas para testar a consistência e a confiabilidade dos questionários OIDP-Infantil, escala de apoio social e dor dental além da consistência do examinador para as medidas clínicas de cárie e de trauma dental. O Coeficiente de Correlação Intra-classe foi de 0,981 para os questionários e 0,979 para as medidas clínicas, e a consistência interna dos questionários (alpha de cronbach) variou de 0,636 a 0,881. A pesquisa principal foi um estudo seccional conduzido em 542 alunos entre 12 e 14 anos de idade selecionados em 18 escolas públicas da zona urbana de Dourados, MS, em 2012. A amostragem foi por conglomerados em dois estágios. Primeiro foram sorteadas as escolas com peso proporcional ao número de alunos e depois as turmas. Todos os alunos das turmas selecionadas foram convidados para a pesquisa. Foi enviado ao responsável dos adolescentes um formulário com perguntas sobre dados demográficos (sexo, idade, raça/cor da pele) e socioeconômicos (escolaridade, renda familiar e condições de moradia).

Os adolescentes foram entrevistados para a coleta de dados demográficos, comportamentos relacionados à saúde, rede e apoio social, dor dental, impacto da saúde bucal na qualidade de vida (OIDP-Infantil), auto-avaliação da saúde bucal, percepção de necessidade de tratamento dentário e uso de serviços odontológicos. Posteriormente eles foram submetidos a exames clínicos odontológicos para avaliação da cárie (CPOD) e trauma dentário. A análise descritiva incluiu medidas de frequência relativa para variáveis categóricas e média e desvio-padrão para variáveis contínuas. Foi estimado ainda a prevalência dos agravos bucais. As correlações do escore de apoio social e subescalas com o número de dentes atacados por cárie e número de dentes cariados foram testadas através do Coeficiente de Correlação de Spearman. A associação entre rede e apoio social com cárie, experiência de cárie e trauma dentário foi testada através de regressão logística multivariada (...) As associações encontradas entre rede e apoio social com cárie, e entre apoio social com a experiência de cárie e trauma dentário sugerem que determinantes sociais individuais devem ser considerados nas estratégias de promoção da saúde bucal. A prevalência de trauma dental neste estudo (11,4 por cento) foi inferior à do Brasil (20,5 por cento) e à da região Centro-Oeste (24,5 por cento). Porém, a média do CPOD (2,20) foi superior à do Brasil (2,07) e inferior à da região Centro-Oeste (3,26).

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