RESUMO
A hemorragia digestiva alta (HDA) é um evento frequente na prática clínica. Apesar da evolução da endoscopia terapêutica, o índice de mortalidade mantém-se em nível de 10 por cento. Foram estudados retrospectivamente 440 pacientes que realizaram endoscopia digestiva alta no período de abril de 1986 a outubro de 1998 com achado de lesões hemorrágicas, excluindo-se varizes de esôfago e fundo gástrico. Foram analisados tipo e localização das lesões, atividade do sangramento (classificação de Forrest), recidiva hemorrágica e evolução clínica dos pacientes. O tratamento endoscópico foi realizado por injeção de substância esclerosante ou termocoagulação de contato (heater probe) quando indicado. Obteve-se como lesão predominante a úlcera bulbar, Forrest II, um índice de ressangramento global de 11,8 por cento e mortalidade de 14 por cento. Acredita-se ser este último bastante dependente do agravamento pelo episódio hemorrágico de estados mórbidos pré-existentes e não somente por falha específica no tratamento da HDA
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia Gastrointestinal/terapia , Endoscopia Gastrointestinal , Hemorragia Gastrointestinal/diagnóstico , Úlcera Duodenal/complicações , Úlcera Gástrica/complicaçõesRESUMO
Paciente com 66 anos, do sexo feminino, que apresentava queixas de dor epigástrica, náuseas e emagrecimento, cujo exame endoscópico revelou lesäo polipóide, pediculada, medindo cerca de 6cm. A biópsia, realizada durante o ato endoscópico revelou tratar-se de pólipo adenomatoso tubuloviloso com atipias intensas, devendo-se considerar no diagnótico diferencial a hipótese de adenocarcinoma tubulopapilífero bem diferenciado. A paciente foi submetida a ressecçäo endoscópica, sem intercorrências, com retirada completa do material. O estudo histológico integral do material mostrou tratar-se de adenoma tubular sem indícios de malignidade. A paciente encontra-se em acompanhamento