RESUMO
Este artigo tem como proposta apresentar a criação das oficinas terapêuticas como dispositivos da clínica ampliada (a clínica do sujeito); das nuances no cuidado e na atenção do sujeito com transtornos psíquicos graves e dos usuários de álcool, crack e outras drogas durante a internação em um hospital geral de pequeno porte, no interior do Estado do Rio Grande do Sul. O dispositivo escolhido é a oficina do futebol porque provoca uma clínica em movimento, possibilidade de inclusão psicossocial e a desmistificação da loucura (re)inventado uma nova práxis ou um novo diálogo do saber negado operado na era dos manicômios e da clausura. Também, o estudo faz um resgate na reforma psiquiátrica e cartografa à nova dimensão do cuidado, da atenção em saúde mental que é impulsionado com o movimento da Luta Antimanicomial.