RESUMO
A profissão exerce influência nas condições de saúde dos trabalhadores, por isso algumas práticas no trabalho exigem cuidado. Durante a realização das práticas odontológicas, os acadêmicos e profissionais adquirem posições estáticas desconfortáveis e inadequadas por períodos de longa duração. O objetivo deste estudo foi avaliar as condições posturais e a capacidade para o trabalho em graduandos do curso de Odontologia do Centro Universitário Católica de Quixadá/CE. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório, com abordagem metodológica quantitativa. A população constituiu-se de 147 alunos do curso de Odontologia da Unicatólica, de ambos os gêneros, no período de 2019.2 a 2020.1. A coleta de dados deu-se por meio do Índice de Capacidade para o Trabalho, e da avaliação postural através do Instrumento de Avaliação Postural, com o auxílio do simetrógrafo. Observou-se que desvios posturais estavam mais presentes no gênero feminino, podendo se explicar pelo seu número mais expressivo, porém não foram detectáveis relações entre a capacidade para o trabalho e as alterações posturais. Foi possível concluir que mesmo com o quantitativo de alterações posturais dos estudantes, apresentavam boa capacidade para o trabalho. (AU)
The profession influences the health conditions of workers, so some practices at work require specific care. During the performance of dental practices, students and professionals acquire uncomfortable and inappropriate positions for long periods. The aim of this study was to evaluate postural conditions and work ability in undergraduate students of the Dentistry course at the Centro Universitário Católica de Quixadá/CE, Brazil. This was a cross-sectional, descriptive, and exploratory study, with a quantitative methodological approach. The population consisted of 147 students from the Unicatólica Dentistry course, of both genders, in the period from 2019.2 to 2020.1. Data collection took place through the Work Ability Index, and the postural assessment through the Postural Assessment Instrument, with the aid of the symmetrograph. Postural deviations were more present in the female gender, which can be explained by their more expressive number, but no relationships were detected between work ability and postural changes. It was possible to conclude that even with the number of postural changes in the students, they had a good capacity for work. (AU)