RESUMO
Foram realizadas dosagens de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em 44 amostras, sendo 38 de doces de amendoim e seis de amendoim in natura. As amostras foram coletadas durante o ano de 2002 pela Vigilância Sanitária nos 21 distritos sanitários do Paraná. A metodologia empregada nas análises dos produtos foi a referida em BRASIL, 2000 (PRADO et al 1993, MODIFICADO), e a quantificação por cromatografia em camada delgada através de comparação visual com padrões com concentrações conhecidas. Os resultados revelaram que 73,68 por cento das amostras de doces de amendoim estavam contaminadas com aflatoxinas numa faixa de 25,95 a 350,02 mg/kg para soma de B1 e G1 e, destas, 36,84 por cento ultrapassaram o limite de 30 mg/kg estabelecido pela Resolução nº 34/76/CNNPA ( Comissão Nacional de Normas e Padrões de Alimentos) do Ministério da Saúde e 15,79 por cento ultrapassaram o limite de 20 mg/kg para a soma de B1, B2, G1 E G2 estabelecido pela Resolução nº 274 / ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em vigor a partir de 15 de outubro de 2002. Das amostras de doce de amendoim analisadas, 26,31 por cento apresentaram contaminação por aflatoxina G1 com valores variando de 15,98 a 127,87 mg/kg. Das seis amostras de amendoim in natura, 16,67 por cento estavam contaminadas com 3420,84 mg/kg calculadas pela soma das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Os resultados sugerem que grande parte dos doces de amendoim e do amendoim in natura comercializada no Paraná está contaminada com aflatoxinas e esses produtos de má qualidade poderiam expor os consumidores à ingestão de altos níveis dessas micotoxinas.
Assuntos
Aflatoxinas , Arachis , Análise de Alimentos , Contaminação de Alimentos , Incidência , Vigilância SanitáriaRESUMO
Foram realizadas dosagens de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 em 44 amostras, sendo 38 de doces de amendoim e seis de amendoim in natura. As amostras foram coletadas durante o ano de 2002 pela Vigilância Sanitária nos 21 distritos sanitários do Paraná. A metodologia empregada nas análises dos produtos foi a referida em BRASIL, 2000 (PRADO et al 1993, MODIFICADO), e a quantificação por cromatografia em camada delgada através de comparação visual com padrões com concentrações conhecidas. Os resultados revelaram que 73,68 por cento das amostras de doces de amendoim estavam contaminadas com aflatoxinas numa faixa de 25,95 a 350,02 mg/kg para soma de B1 e G1 e, destas, 36,84 por cento ultrapassaram o limite de 30 mg/kg estabelecido pela Resolução nº 34/76/CNNPA ( Comissão Nacional de Normas e Padrões de Alimentos) do Ministério da Saúde e 15,79 por cento ultrapassaram o limite de 20 mg/kg para a soma de B1, B2, G1 E G2 estabelecido pela Resolução nº 274 / ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em vigor a partir de 15 de outubro de 2002. Das amostras de doce de amendoim analisadas, 26,31 por cento apresentaram contaminação por aflatoxina G1 com valores variando de 15,98 a 127,87 mg/kg. Das seis amostras de amendoim in natura, 16,67 por cento estavam contaminadas com 3420,84 mg/kg calculadas pela soma das aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Os resultados sugerem que grande parte dos doces de amendoim e do amendoim in natura comercializada no Paraná está contaminada com aflatoxinas e esses produtos de má qualidade poderiam expor os consumidores à ingestão de altos níveis dessas micotoxinas.(AU)
The aflatoxins B1, B2, G1 and G2 were analyzed in 44 samples, being 38 peanut sweets and six in natura peanuts. The samples were collected during the year of2002 by the Sanitary Surveillance in the 21 sanitary districts of Paraná. The methodology used in the analyses of the products was the one referred to in BRASIL, 2000 (PRADO et aI 1993, MODIFIED), and the quantification for TLC - Thin-Iayer chromatography through visual comparison between standards with well-known concentration. The results revealed that 73.68% of the peanuts sweets' samples were contaminated with aflatoxins, ranging from 25.95 to 350.02 mg/kg for the sum ofB1 and G1 and, 36.84% of these samples the limit of 30 mg/kg established by the Resolution n" 34/76/CNNPA (National Commission for Food Norms and Standards) of the Ministry of the Health and 15.79% surpassed the limit of 20 mg/kg for the sum ofB1, B2, G1 and G2, established by the Resolution n° 274/ANVISA (National Agency of Sanitary Surveillance) in vigor starting from October 15, 2002. The analyzed samples of peanut sweet, 26.31% presented contamination for aflatoxin G1 with values varying from 15.98 to 127.87 mg/kg. of the six in natura peanut samples, 16.67% presented contaminated with 3,420.84 mg/kg calculated by the sum of the aflatoxins B1, B2, G1 and G2. The results suggest that a considerable number of peanut sweets an in natura peanuts commercialized in the state of Paraná is contaminated with aflatoxins and these bad quality products could expose consumers to ingestion of high levels of these mycotoxins. (AU)