RESUMO
A clínica da perversão apresenta inúmeras dificuldades à psicanálise, seja pelas características próprias da estrutura perversa, fundada no mecanismo da recusa da castração, seja pela ineficácia da neutralidade e associação livre neste trabalho. Revendo a literatura existente e recorrendo à própria experiência clínica, os autores propõem uma estratégia diferente para o manejo da transferência, buscando viabilizar o trabalho clínico e uma saída para a posiçãoparalisante de moralista e/ou voyeur na qual o analista é colocado pelo perverso a fim de desestabilizar o processo analítico. Propondo uma posição alternativa ao semblant de sujeito-suposto-saber, os autores apostam numa possível clínica da perversão, podendo daí advir um sujeito menos cativo de sua cena fantasmática.(AU)
RESUMO
A teoria paradigmática da moderna epistemologia abrange a psicanálise no seu estatuto de ciência. Se não há uma epistemologia explícita na obra freudiana, é inegável que a gênese da psicanálise sustenta uma rigorosa dialética entre a teorização e a observação clínica. A metapsicologia é um conjunto ordenado e consciente de conceitos, capaz de aclarar e articular a experiência analítica. A clínica encontra na metapsicologia a sua possibilidade de universalização, enquanto a metapsicologia tem na clínica a sua possibilidade de realização. A clínica confirma também a interrelação entre psicopatologia e cultura. A contemporaneidade apresenta novas versões para os sintomas psicopatológicos, que afetam principalmente as personalidades narcísicas e as manifestações da angústia, dando lugar a diferentes configurações neuróticas(AU)
RESUMO
A autora apresenta uma reflexão sobre o enodamento complexo que se dá entre cultura, discurso e sujeito, a partir da ótica de Milan Kundera em seu livro, A lentidão
RESUMO
Este trabalho partiu de uma tentativa de compreender melhor a psicanálise nos dias de hoje. Sob o impacto das novas atitudes que surgiram nessa Era Pós-moderna individualismo, apatia e indiferença -, a autora faz uma leitura do uso que se faz do humor na transmissão dessa indiferença e da relação que existe entre o humor e a dor
RESUMO
Este trabalho propõe uma articulação ficcional em torno de um fragmento clínico. Ao traçar a trajetória estruturante, passamos pela era edípica; através da metáfora paterna, da solução fóbica e da neurose obsessiva chegamos à construção totêmica