RESUMO
The effect of milk production systems on the welfare of dairy cows has been studied worldwide, but studies that compare pasture-based, compost barn, and free stall systems, according to animal welfare, are more scarce. In this work, the welfare of 51 dairy herds, including 17 from each management system, was investigated through the application of the Welfare Quality® protocol. Descriptive statistics and the Kruskal-Wallis non-parametric method were used to analyze variables. In the present work, the welfare of the evaluated herds was significantly better in the pasture-based system than in the confinement systems. However, the pasture-based system presented weaknesses in providing water resources. The compost barn had fewer animal welfare critical points than the free stall system, as well as it was better than the free stall in measures related to comfort and health. The free stall did not present better scores than the other systems. It is concluded that the welfare of dairy cows is affected by the rearing system, with better scores, in most measures, in the pasture-based system, followed by the compost barn and, finally, the free stall.
RESUMO
We performed a two-stage experiment: a preference and a validation test in swine litters, to determine whether suckling piglets preferred alternative light colors in their creep area over white light; we also determined whether the preferred color affected piglet behavior. In the first stage, five trials of two consecutive days were performed, each at 21-day intervals. In each trial, 40 piglets, from three to five days old, from four F1 sows (Large White x Landrace), were distributed in four treatments, in a paired scheme, receiving the following treatments: Treatment GR: white light vs. green light ; Treatment BL: white light vs. blue light; Treatment YE: yellow light vs. white light; Treatment RD: white light vs. red light. For the validation test, three consecutive lots of eight F1 sows (Large White x Landrace) and their corresponding maternity were used, remaining from birth under the influence of treatments T_Gr and T_Wh, totaling three replicates. T_Gr corresponded to four creep areaswith green LED light and T_Wh to four nurseries with white LED light. The piglets showed a significant preference only for white over blue. Among the alternative colors, piglets significantly preferred green. In the validation stage, there was no significant effect of colors on the mean percentage of permanence of the piglets inside the creep areas over all evaluated periods. Piglets between two and five days of age prefer green lighting;however,in the creep area, the light color used did not influence piglet behavior.(AU)
Foi realizado um experimento de duas etapas: teste de preferência e validação em maternidade suína, para verificar se leitões possuem preferência por cores alternativas de luz do abrigo escamoteador em relação à luz branca, e o efeito da cor de luz preferida em teste realizado em abrigos escamoteadores (cor alternativa e branca) no comportamento de leitões. Na primeira, foram realizados cinco ensaios de dois dias cada, em intervalos de 21 dias. Quarenta leitões, entre três e cinco dias de vida, provenientes de quatro matrizes F1 (Large White x Landrace), foram distribuídos em quatro tratamentos, em esquema pareado: Tratamento Vd: luz branca/luz verde; Tratamento Az: luz branca/luz azul; Tratamento Am: luz amarela/luz branca; Tratamento Vm: luz branca/luz vermelha. Para a validação, três lotes consecutivos de oito matrizes F1 (Large White x Landrace) e suas leitegadas permaneceram desde o nascimento sob os tratamentos T_Vd e T_Br. T_Vd correspondia a quatro escamoteadores com luz de LED verde e T_Br a quatro escamoteadores com luz de LED branca. A comparação entre cada cor alternativa e o branco mostrou diferença quanto à preferência (p 0,05) apenas para o azul. Entre as cores alternativas os leitões preferem a cor verde (p 0,05). Na etapa de validação, não houve efeito (p>0,05) no percentual médio de permanência dos leitões no interior dos escamoteadores, entre as cores de luz, para todos os períodos avaliados. Leitões entre dois a cinco dias de vida preferem a iluminação verde, porém no ambiente de maternidade, a cor de luz utilizada não influenciou no comportamento dos leitões.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos , Iluminação/efeitos adversos , Abrigo para Animais , Comportamento AnimalRESUMO
ABSTRACT: We performed a two-stage experiment: a preference and a validation test in swine litters, to determine whether suckling piglets preferred alternative light colors in their creep area over white light; we also determined whether the preferred color affected piglet behavior. In the first stage, five trials of two consecutive days were performed, each at 21-day intervals. In each trial, 40 piglets, from three to five days old, from four F1 sows (Large White x Landrace), were distributed in four treatments, in a paired scheme, receiving the following treatments: Treatment GR: white light vs. green light ; Treatment BL: white light vs. blue light; Treatment YE: yellow light vs. white light; Treatment RD: white light vs. red light. For the validation test, three consecutive lots of eight F1 sows (Large White x Landrace) and their corresponding maternity were used, remaining from birth under the influence of treatments T_Gr and T_Wh, totaling three replicates. T_Gr corresponded to four creep areaswith green LED light and T_Wh to four nurseries with white LED light. The piglets showed a significant preference only for white over blue. Among the alternative colors, piglets significantly preferred green. In the validation stage, there was no significant effect of colors on the mean percentage of permanence of the piglets inside the creep areas over all evaluated periods. Piglets between two and five days of age prefer green lighting;however,in the creep area, the light color used did not influence piglet behavior.
RESUMO: Foi realizado um experimento de duas etapas: teste de preferência e validação em maternidade suína, para verificar se leitões possuem preferência por cores alternativas de luz do abrigo escamoteador em relação à luz branca, e o efeito da cor de luz preferida em teste realizado em abrigos escamoteadores (cor alternativa e branca) no comportamento de leitões. Na primeira, foram realizados cinco ensaios de dois dias cada, em intervalos de 21 dias. Quarenta leitões, entre três e cinco dias de vida, provenientes de quatro matrizes F1 (Large White x Landrace), foram distribuídos em quatro tratamentos, em esquema pareado: Tratamento Vd: luz branca/luz verde; Tratamento Az: luz branca/luz azul; Tratamento Am: luz amarela/luz branca; Tratamento Vm: luz branca/luz vermelha. Para a validação, três lotes consecutivos de oito matrizes F1 (Large White x Landrace) e suas leitegadas permaneceram desde o nascimento sob os tratamentos T_Vd e T_Br. T_Vd correspondia a quatro escamoteadores com luz de LED verde e T_Br a quatro escamoteadores com luz de LED branca. A comparação entre cada cor alternativa e o branco mostrou diferença quanto à preferência (p<0,05) apenas para o azul. Entre as cores alternativas os leitões preferem a cor verde (p<0,05). Na etapa de validação, não houve efeito (p>0,05) no percentual médio de permanência dos leitões no interior dos escamoteadores, entre as cores de luz, para todos os períodos avaliados. Leitões entre dois a cinco dias de vida preferem a iluminação verde, porém no ambiente de maternidade, a cor de luz utilizada não influenciou no comportamento dos leitões.
RESUMO
A demanda por sistemas intensivos de produção é uma realidade mundial com tendência a crescimento nas próximas décadas. No entanto, esses sistemas apresentam limitações em atender as necessidades físicas, comportamentais e psicológicas dos animais, o que pode acarretar no empobrecimento do bem-estar dos mesmos. Apesar do bem-estar animal já ser amplamente definido, sua avaliação dentro da produção animal ainda é pouco aplicada. Dentre suas formas de avaliação, o modelo dos Cinco Domínios, proposto por Mellor e Reid (1994), atua como um método sistemático que inclui quatro domínios físicos ou funcionais (Nutrição, Ambiente, Saúde e Comportamento) e um domínio mental (Estado Mental ou Afetivo). Este artigo descreve sucintamente as características do modelo Cinco Domínios e exemplifica as possíveis interações entre os domínios do bem-estar animal em três situações reconhecidamente limitantes para bem-estar dos animais de produção: restrição de espaço no confinamento de bovinos, procedimentos dolorosos no manejo de leitões e alta densidade no carregamento e transporte de frangos de corte. Nesse contexto, apesar de não ser possível incluir todos os fatores intervenientes nessa dinâmica, os exemplos apresentados mostram uma visão integrada sobre os riscos de comprometimento do bem-estar dos animais em sistemas intensivos de produção.
A demand for intensive production systems is a global reality with a tendency to grow in the coming decades. However, these systems have limitations in terms of care as physical, behavioral and psychological needs of animals, which can lead to the impoverishment of their welfare. Although animal welfare has already been widely defined, its evaluation within animal production still poorly applied. Among the forms of evaluation of animal welfare, we can consider the Five Domains model, proposed initially by Mellor & Reid (1994). This model is a systematic method that includes four physical or functional domains (Nutrition, Environment, Health and Behavior) and a mental domain (Mental or Affective State). This article begins briefly describing the features of the Five Domains model. In order to illustrate the possible interactions between the five animal welfare domains, three recognizable situations that affect the welfare of production animals are presented: reduced space allowance at beef feedlot, painful handling of piglets and transport of broilers. In this context, although it is not possible to describe all the intervening factors and their possible combinations that potentially affect animal welfare, we believe that the examples presented showed an integrated view on the risks of compromising the welfare of animals in intensive production systems.
Assuntos
Animais , Aves Domésticas , Bem-Estar do Animal , Bovinos , Criação de Animais Domésticos , SuínosRESUMO
A demanda por sistemas intensivos de produção é uma realidade mundial com tendência a crescimento nas próximas décadas. No entanto, esses sistemas apresentam limitações em atender as necessidades físicas, comportamentais e psicológicas dos animais, o que pode acarretar no empobrecimento do bem-estar dos mesmos. Apesar do bem-estar animal já ser amplamente definido, sua avaliação dentro da produção animal ainda é pouco aplicada. Dentre suas formas de avaliação, o modelo dos Cinco Domínios, proposto por Mellor e Reid (1994), atua como um método sistemático que inclui quatro domínios físicos ou funcionais (Nutrição, Ambiente, Saúde e Comportamento) e um domínio mental (Estado Mental ou Afetivo). Este artigo descreve sucintamente as características do modelo Cinco Domínios e exemplifica as possíveis interações entre os domínios do bem-estar animal em três situações reconhecidamente limitantes para bem-estar dos animais de produção: restrição de espaço no confinamento de bovinos, procedimentos dolorosos no manejo de leitões e alta densidade no carregamento e transporte de frangos de corte. Nesse contexto, apesar de não ser possível incluir todos os fatores intervenientes nessa dinâmica, os exemplos apresentados mostram uma visão integrada sobre os riscos de comprometimento do bem-estar dos animais em sistemas intensivos de produção.(AU)
A demand for intensive production systems is a global reality with a tendency to grow in the coming decades. However, these systems have limitations in terms of care as physical, behavioral and psychological needs of animals, which can lead to the impoverishment of their welfare. Although animal welfare has already been widely defined, its evaluation within animal production still poorly applied. Among the forms of evaluation of animal welfare, we can consider the Five Domains model, proposed initially by Mellor & Reid (1994). This model is a systematic method that includes four physical or functional domains (Nutrition, Environment, Health and Behavior) and a mental domain (Mental or Affective State). This article begins briefly describing the features of the Five Domains model. In order to illustrate the possible interactions between the five animal welfare domains, three recognizable situations that affect the welfare of production animals are presented: reduced space allowance at beef feedlot, painful handling of piglets and transport of broilers. In this context, although it is not possible to describe all the intervening factors and their possible combinations that potentially affect animal welfare, we believe that the examples presented showed an integrated view on the risks of compromising the welfare of animals in intensive production systems.(AU)