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1.
São Paulo; s.n; 2009. 45 p. (BR).
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IIERPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ESPECIALIZACAOSESPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1096048

RESUMO

Os enterococos são importantes causadores de infecções hospitalares. A resistência intrínseca a vários agentes antimicrobianos é característica do gênero. Uma alta mortalidade, a limitação nas opções terapêuticas e o risco já documentado de transferência de resistência a patógenos de alta virulência como o Staphyloccus aureus, torna o enterococo resistente a vancomicina (VRE) objeto de preocupação e vigilância constante nas unidades de saúde. O projeto tem como objetivos descrever e analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes internados no IIER, no período de primeiro de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2007, colonizados e/ou infectados pelo VRE. Foram levantados no banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do IIER, todos os resultados de cultura de materiais biológicos com crescimento de enterococos resistentes a vancomicina. A partir dos registros identificados nas culturas, foram acessados os prontuários dos pacientes e então preenchido um formulário. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo de analise de dados obtidos através de prontuários de pacientes internados no IIER com colonização ou infecção por enterococos resistentes a vancomicina. Um total de 20 pacientes foi incluído no estudo, sendo que 14 pacientes (70%) pertenciam ao sexo masculino e 75% eram portadores do HIV, com uma média de CD4 de 134 células/mm³. Analisando a distribuição por unidade de internação, 60% dos casos se concentraram em 2 unidades sendo que a correlação espacial e temporal entre os pacientes se apresentou como fator preponderante para a aquisição de colonização. No tocante ao uso de antibióticos, em média, cada paciente fez uso de 3 classes de antibióticos no período de 6 meses que antecedeu a infecção ou colonização pelo enterococo resistente a vancomicina. Um total de 9 (45%) pacientes evoluiu para o óbito em até 6 meses do resultado da cultura positiva. Nada menos que 95% dos pacientes apresentavam em prontuário registro de internação prévia (6 meses anteriores), seja essa internação no próprio IIER ou em outra instituiçãoe 65% tinha registro de passagem pela UTI durante a internação na qual foi detectada a presença do VRE. Fato curioso em relação às espécies identificadas em nossa casuística foi a preponderância de Enterococcus faecium representando 61% dos casos, seguido por E. raffinosus 22% e E. faecalis representando apenas 16%. Dado intrigante que demandará melhor investigação é a relevância da espécie E. raffinosus na nossa casuística, podendo representar a terceira descrição de surto por E.raffinosus na literatura. Os dados encontrados apresentam boa correlação com o já descrito pela literatura a partir do estudo de surtos por VRE. Porém nossa população hospitalar de pacientes com doenças infecciosas especialmente Aids, revela que talvez nessa população alguns fatores de risco possam ter maior peso na colonização/infecção por esse agente


Assuntos
Humanos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , HIV , Enterococcus
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