RESUMO
A trajetória da Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz, Dojinkai, fundada em 1926, e do Hospital Santa Cruz,inaugurado em 1939, é um marco da história da imigração japonesa, da fundação e do desenvolvimento de uma comunidade nipo-brasileira no Estado de São Paulo e no país e, igualmente, da história dos hospitais, da medicina e da saúde no Brasil. A leitura da história dos anos pioneiros da Dojinkai é emocionante, verdadeira saga por meio da qual ativistas abnegados e médicos, em caravanas e em pequenos hospitais no interior, garantiram a saúde e a sobrevivência dos imigrantes. A trajetória do Hospital Santa Cruz, que se consolidou como uma instituição central da comunidade nipo-brasileira, apresenta, assim, capítulos memoráveis, como a vinda de médicos e enfermeiras do Japão, a inauguração de um hospital considerado o mais moderno da América Latina em 1939, em um prédio que era exemplo da arquitetura modernista em sua época, os desafios enfrentados durante o Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial e os novos projetos do pós-guerra e das décadas seguintes. Ao mesmo tempo, o Santa Cruz fez história no campo hospitalar, na medicina e na saúde brasileiras. Com um centro cirúrgico moderno e bem aparelhado e uma enfermagem de qualidade, o Hospital sempre manteve em seus quadros cirurgiões de renome e este entre os pioneiros de vários campos da medicina. Esta história é, portanto, símbolo e orgulho do estabelecimento da comunidade japonesa no Brasil e de sua contribuição para o campo hospitalar, a medicina e a saúde da população brasileira.
Assuntos
Humanos , Emigração e Imigração , História da Medicina , HospitaisRESUMO
Comentário sobre o tratamento da tuberculose e as intervenções cirúrgicas, sobre o convênio com a Associação Paulista de Combate ao Câncer, em 1946, sobre a inauguração da Primeira Clínica de Tumores, do Instituto Central (Hospital A. C. Camargo). Mostra o pioneirismo na quimioterapia, a cirurgia plástica, a presença da comunidade nipo-brasileira e a utilidade pública e a filantropia. Acrescenta reflexão sobre os vinte anos de convênio com a APCC, os Institutos de Pensões e Aposentadorias e Previdência Social.
Assuntos
Humanos , Tuberculose , Institutos de Câncer/história , Instituições de Caridade , Tratamento Farmacológico , Hospitais Especializados/história , NeoplasiasRESUMO
A trajetória da Sociedade Brasileira e Japonesa de Beneficência Santa Cruz, Dojinkai, fundada em 1926, e do Hospital Santa Cruz,inaugurado em 1939, é um marco da história da imigração japonesa, da fundação e do desenvolvimento de uma comunidade nipo-brasileira no Estado de São Paulo e no país e, igualmente, da história dos hospitais, da medicina e da saúde no Brasil. A leitura da história dos anos pioneiros da Dojinkai é emocionante, verdadeira saga por meio da qual ativistas abnegados e médicos, em caravanas e em pequenos hospitais no interior, garantiram a saúde e a sobrevivência dos imigrantes. A trajetória do Hospital Santa Cruz, que se consolidou como uma instituição central da comunidade nipo-brasileira, apresenta, assim, capítulos memoráveis, como a vinda de médicos e enfermeiras do Japão, a inauguração de um hospital considerado o mais moderno da América Latina em 1939, em um prédio que era exemplo da arquitetura modernista em sua época, os desafios enfrentados durante o Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial e os novos projetos do pós-guerra e das décadas seguintes. Ao mesmo tempo, o Santa Cruz fez história no campo hospitalar, na medicina e na saúde brasileiras. Com um centro cirúrgico moderno e bem aparelhado e uma enfermagem de qualidade, o Hospital sempre manteve em seus quadros cirurgiões de renome e este entre os pioneiros de vários campos da medicina. Esta história é, portanto, símbolo e orgulho do estabelecimento da comunidade japonesa no Brasil e de sua contribuição para o campo hospitalar, a medicina e a saúde da população brasileira. (AU)
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História da Medicina , Hospitais , Emigração e ImigraçãoRESUMO
A Dojinkai, como ficou conhecida a Sociedade Japonesa, foi criada para promover os meios de tratamento médico e higiênico dos japonese residentes no Brasil. O Capítulo aborda a cooperação entre a Dojinkai e o Instituto Butantan; a sociedade civil Dojinkai e seu estatuto; o ideal filantrópico do Dr. Shizuo Hosoe. Faz considerações sobre alimentação e doenças, sobre a fala de médicos e o preço das consultas e a atuação da Dojinkai no interior. Apresenta o admirado Dr. Yoshinobu Takeda; o Dr. Sentaro Takaoka, um dos fundadores da Dojinkai; a Bibliotheca Dojinkai e a publicação de informações sobre saúde dos imigrantes. (AU)
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Atenção à Saúde/história , Saneamento , Emigrantes e Imigrantes , Saúde PúblicaRESUMO
O texto trata do hospital que foi criado para a comunidade nipo-brasileira enfrentar os inúmeros obstáculos colocados à saúde do imigrantes e da população em geral nas primeiras décadas do século XX. Comenta sobre o projeto de arquitetura moderna supervisionado pelos engenheiros Takeshi Suzuki e Shintaro Sakamoto, e como foi considerado o hospital mais moderno da América do Sul. (AU)
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Hospitais/história , História da Medicina , Arquitetura Hospitalar , BrasilRESUMO
Aborda a construção de uma obra de grande porte como este sanatório comentando sobre as instalações e tratamentos. Justifica a escolha de Campos do Jordão como local para abrigar o sanatório devido às suas características climáticas e discute a tuberculose entre os imigrantes japoneses. Explica a mudança de nome para Sanatório São Francisco Xavier, os novos tratamentos e a reforma no cinquentenário da imigração japonesa. (AU)
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Hospitais Especializados/história , Arquitetura de Instituições de Saúde/história , BrasilRESUMO
O texto mostra a inauguração do Hospital, considerado um equipamento moderno e avançado em São Paulo. Traz considerações sobre a Escola de Enfermagem e o corpo de enfermagem. (AU)
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Hospitais/história , Centros Cirúrgicos , BrasilRESUMO
Discute a situação da Sociedade no período de guerra e a sua nacionalização que teve a tentativa de expropriação da prefeitura em 1944. Comenta a reação do Hospital Santa Cruz, o fim da ameaça da Prefeitura e da intervenção federal. Aponta a situação de outros hospitais nesse contexto: o alemão e o italiano. Faz breve comentário a respeito do socorro às vítimas da bomba atômica. (AU)
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Hospitais/história , II Guerra Mundial , Emigrantes e ImigrantesRESUMO
O texto mostra a presença das religiosas no corpo de enfermagem do Hospital e as mudanças na enfermagem, a fundação da Escola de Enfermagem São Francisco de Assis do Hospital Santa Cruz. Apresenta as relações com a Igreja, a incorporação à Pontifícia Universidade Católica e a atuação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria. (AU)
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Educação em Enfermagem/história , Religião e Medicina , Hospitais/históriaRESUMO
Comentário sobre o tratamento da tuberculose e as intervenções cirúrgicas, sobre o convênio com a Associação Paulista de Combate ao Câncer, em 1946, sobre a inauguração da Primeira Clínica de Tumores, do Instituto Central (Hospital A. C. Camargo). Mostra o pioneirismo na quimioterapia, a cirurgia plástica, a presença da comunidade nipo-brasileira e a utilidade pública e a filantropia. Acrescenta reflexão sobre os vinte anos de convênio com a APCC, os Institutos de Pensões e Aposentadorias e Previdência Social. (AU)
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Institutos de Câncer/história , Hospitais Especializados/história , NeoplasiasRESUMO
Nas décadas de 1970 e 1980 o Hospital Santa Cruz (HSC) teve importantes marcos de sua trajetória na área da Cirurgia Plástica, com a criação do Plano de Saúde Santa Cruz (Plasac) e a tentativa de organizar um novo modelo próprio de sustentação financeira, como estabelecimento de um programa de Residência Médica e a fundação de um Centro de Estudos. A proximidade geográfica com a Escola Paulista de Medicina continuou a estreitar os laços entre o Hospital e professores e residentes de Medicina, tornando o Hospital uma instituição importante para a formação de gerações de médicos, o que é reforçado pela qualidade do corpo clínico do Hospital Santa Cruz e pela sua característica de ser um hospital geral de cirurgia. Esses marcos nos anos 1970 e 1980 ocorreram também em meio às dificuldades econômicas e financeiras que atingiram a instituição nesse período, no contexto do financiamento da saúde e da situação dos hospitais privados e públicos no país antes da criação do SUS em 1988,após a aprovação da nova Constituição. (AU)
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História da Medicina , Cirurgia Plástica/história , Sistema Único de Saúde , Hospitais/históriaRESUMO
Depois de tentativas de reaproximação não concretizadas, cresceu no final da década de 1980 um movimento que foi conquistando o apoio da comunidade nipo-brasileira e da sociedade em geral. O marco inicial pode ser considerado o aniversário dos oitenta anos da imigração japonesa, comemorado em 1988, que reacendeu o assunto na comunidade,seguido do fato de o médico nissei Seigo Tsuzuki ter assumido o cargo de ministro da Saúde em janeiro de 1989. Naquelas circunstâncias, a presença de Seigo surgiu como uma oportunidade que precisava ser aproveitada. (AU)
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Hospitais/história , Emigrantes e ImigrantesRESUMO
Os primeiros anos após a reintegração foram intensos em arranjos institucionais e de governança, para que o Hospital fosse reassumido pela comunidade nipo-brasileira e, igualmente, em projetos de reforma, ampliação e modernização. entre os anos de 1992 e 1999 o Hospital Santa Cruz promoveu uma importante renovação de sua infraestrutura, nos serviços oferecidos e também na consolidação de uma nova atmosfera de trabalho. O texto apresenta os projetos de reforma de 1992, a campanha em prol da modernização do Hospital Santa Cruz, , o estímulo a treinamento no Japão e equipes bilíngues, o Hospital no século XXI, o Day Clinic e ambulatório, as empresas terceirizadas que garantem a qualidade, a oftalmologia e Excimer laser. (AU)
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Hospitais/história , Arquitetura HospitalarRESUMO
O livro Do Lazareto dos Variolosos ao Instituto de Infectologia Emilio Ribas _ 130 anos de história da Saúde Pública no Brasil conta a vida de um hospital secular, fundado na época do Império e que se tornou referência na assistência, no ensino e em pesquisa na área de Doenças infecciosas e Parasitárias. (AU)
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Varíola/história , Doenças Transmissíveis/história , Surtos de Doenças/história , Epidemiologia/história , Saúde Pública/história , Hospitais/história , História da Medicina , BrasilRESUMO
Apresenta uma abordagem histórica da indústria famacêutica no Brasil. O que se pode esperar do presente e projetar para o futuro da indústria farmacêutica? Tentar responder a esta questão no atual contexto mundial e do Brasil gera dúvidas e incertezas. Mas quando se olha para trás, para a trajetória da indústria farmacêutica no Brasil, as idéias ficam mais claras, as perspectivas se delineiam com nitidez. Pois o passado revela um percurso de pioneirismo, de inciativa, de pesquisa, de convivência e colaboração entre laboratórios públicos e privados e até de orientações divergentes que, dialeticamente, impulsionaram a produção de medicamentos, lançando as bases da modena indústia farmacêutca que existe hoje no País. A contribuição de cientistas, farmacêuticos e empreendedores brasileios e estrangeiros e o intercâmbio quase permanente que marcou o desenvolvimento do setor moldaram a face de uma indústria pujante e em permanente evolução que teve, tem e terá um papel fundamental para a promoção da saúde no Brasil. O caminho percorrido ao longo de 250 anos pelos fabricantes de medicamentos _ das boticas de meados do século XVIII aos sofisticados laboratórios da atualidade _ joga luz sobre o passado e aponta para o futuro, mostrando que o estabelecimento de um pólo farmacêutico local que consiga fazer frente ao desafio de pesquisar e produzir medicamenetos inovadores e atender às necessidades básicas da população não é exatamente uma novidade. Será uma seqüência, a conseqüência natural de uma árdua e rica experiência que deve ter continuidade.
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Farmácia/história , História da Medicina , Indústria Farmacêutica/história , Comercialização de Medicamentos , Preparações Farmacêuticas/história , Saúde Pública/história , BrasilRESUMO
Apresenta uma abordagem histórica da indústria famacêutica no Brasil. O que se pode esperar do presente e projetar para o futuro da indústria farmacêutica? Tentar responder a esta questão no atual contexto mundial e do Brasil gera dúvidas e incertezas. Mas quando se olha para trás, para a trajetória da indústria farmacêutica no Brasil, as idéias ficam mais claras, as perspectivas se delineiam com nitidez. Pois o passado revela um percurso de pioneirismo, de inciativa, de pesquisa, de convivência e colaboraça entre laboratórios públicos e privados e até de orientações divergenes que, dialeticamente, impulsionaram a produção de medicamentos, lançando as bases da modena indústia farmacêutca que existe hoje no País. A contribuição de cientistas, farmacêuticos e empreendedores brasileios e estrangeiros e o intercâmbio quase permanente que marcou o desenvolvimento do setor moldaram a face de uma indústria pujante e em permanente evolução que teve, tem e terá um papel fundamental para a promoção da saúde no Brasil. O caminho percorrido ao longo de 250 anos pelos fabricantes de medicamentos _ das boticas de meados do século XVIII aos sofisticados laboratórios da atualidade _ joga luz sobre o passado e aponta para o futuro, mostrando que o estabelecimento de um pólo farmacêutico local que consiga fazer frente ao desafio de pesquisar e produzir medicamenetos inovadores e atender às necessidades básicas da população não é exatamente uma novidade. Será uma seqüência, a conseqüência natural de uma árdua e rica experiência que deve ter continuidade. [AU]