Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros











Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. soc. (Online) ; 30: e177502, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-976643

RESUMO

Resumo O artigo problematiza as categorias "em risco" e "em vulnerabilidade", utilizadas atualmente como justificativa para a ingerência estatal sobre a infância e adolescência pobres. Aborda os contributos da Psicologia, enquanto dispositivo de saber-poder, para a produção dessas categorias e apresenta uma contextualização histórica das intervenções de assistência à infância. O acolhimento institucional, proposto pela legislação vigente como medida de proteção à infância, é aqui apresentado enquanto um dispositivo de intervenção biopolítica. Nesse cenário, os operadores "risco" e "vulnerabilidade" têm ancorado práticas de cunho moralista e criminalizante, conferindo um caráter seletivo e paliativo às intervenções estatais. Propõe-se que essas categorias, quando utilizadas de forma acrítica, atuam a serviço de um duplo confinamento: dos corpos, que ficam restritos a um espaço que lhes é determinado - o abrigo -, e da subjetividade, que com a insígnia do risco e da vulnerabilidade é capturada e impedida de exercer sua potência.


Resumen El artículo analiza las categorías "en riesgo" y "en vulnerabilidad", que se utilizan como justificación para la intervención del Estado en la infancia y adolescencia pobre. Discute los aportes de la Psicologia para la producción de estas categorías y presenta una visión histórica de las intervenciones de cuidado de niños. La atención institucional propuesta por la legislación vigente como medida de protección de la infancia, se representa aquí, como un dispositivo de intervención biopolítica. En este escenario, los operadores "riesgo" y "vulnerabilidad" han anclado prácticas de impresión moralista y penalizante. Se propone que estas categorias, cuando usadas de manera acrítica, actúan al servicio de una doble contención: de los cuerpos, que se encuentran restringidos a un espacio que se les es determinado - el refugio-, y el de la subjetividad, que con la insignia del riesgo y de la vulnerabilidad es capturada y impedida de ejercer su poder.


Abstract The article analyzes the categories "at risk" and "vulnerable" that is currently utilized as a justification for State intervention on poor childhood and adolescence. It discusses the contributions of Psychology as a power-knowledge device that produce the above-mentioned categories and presents a historical overview of child care interventions. The residential care proposed by the existing legislation as a child protection measure is pictured as a biopolitics intervention device. In this scenario, the words "risk" and "vulnerability" has been associated with a moralistic and criminalizing nature, conferring a selective and palliative character to State interventions. It is proposed that these categories act in the service of a double containment: of the bodies, which are restricted to a provisory space - the shelter -, and the subjectivity, now associated to risk and vulnerability, ends up seized and prevented from exercising its power.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Psicologia Social , Política Pública , Vulnerabilidade Social , Criança Acolhida , Grupos de Risco , Defesa da Criança e do Adolescente , Criança Institucionalizada
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA