RESUMO
O artigo apresenta o caso de um paciente masculino, 43 anos, branco, internado no Hospital Mäe de Deus para investigar quadro de febre, dor de garganta, prostraçäo, náuseas, vômitos, hiperemia conjuntival e diarréia, iniciando 2 dias antes da internaçäo. Já havia sido medicado com ceftriaxone, substituído posteriormente por ciprofloxacin e, depois ainda, por cloranfenicol, posteriormente interrrompido. No décimo sétimo dia de internaçäo, iniciou-se hemodiálise e o paciente foi transferido para o Hospital de Clínicas em mau estado geral. Foram prescritos, além de medidas gerais, penicilina G cristalina e novamente ceftriaxone. No vigésimo dia de internaçäo foram iniciados ceftazidima, amicacina, vancomicina e cotrimoxazol, mantendo-se a penicilina e retirando-se o ceftriaxone. Durante a hospitalizaçäo no Hospital de Clínicas, o paciente foi submetido a sessöes de hemodiálise lenta. No terceiro dia de sua internaçäo no HCPA, às 10 horas da manhä o paciente apresentava sinais de má perfusäo, com extremidades frias e cianóticas, mau estado geral, anasarca e anúria. +s 11h15 min. evoluiu para óbito
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Leptospirose/diagnóstico , Leptospirose/tratamento farmacológico , Diagnóstico DiferencialRESUMO
A meningite bacteriana permanece responsável por taxas significativas de letalidade e de sequelas neurológicas, sendo que a resposta inflamatória gerada no hospedeiro pode desempenhar um papel importante nesses eventos. Por sua açäo antiinflamatória, postula-se que os corticosteróides possam ser úteis como tratamento auxiliar na meningite bacteriana. Foram revisados dados da literatura e os autores concluem que os corticosteróides devem ser considerados no tratamento de alguns pacientes portadores de meningite bacteriana, especialmente aqueles infectados com S. pneumoniae
Assuntos
Humanos , Meningites Bacterianas/tratamento farmacológico , Corticosteroides/farmacologia , Corticosteroides/uso terapêutico , Meningites Bacterianas/fisiopatologiaRESUMO
A audiçäo é o principal sentido, responsável pela aquisiçäo da linguagem e aqueles que säo privados dela tem prejuizo na sua interaçäo com o mundo. Estima-se que só a rubéola congênita responda por 5 a 10 por cento das causas de surdez neurossensorial em geral porém, devido à dificuldade de diagnótico e de notificaçä o às Secretarias de Saúde, näo se tem uma incidência confiável. Viemos por meio deste trabalho, alertar sobre o papel da surdez causada por rubéola congênita na incidência das hipoacusias congênitas em geral, e propor medidas para prevení-la. Existem evidências de que a perda auditiva seja o defeito mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. Como prevençäo primária, propöe-se a vacinaçäo com vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) ou com vacina anti-rubeóla em todas as crianças e mulheres, respectivamente. Em caso de näo imunizaçäo é importante acompanhar todas as gestantes para o diagnóstico precoce, fazendo a detecçäo atravées da titulaçäo de anticorpos para rubéola na mäe e no recém-nascido. Quanto mais precoce a suspeita de surdez na criança, menor será o dano no desenvolvimento da linguagem, pois mais cedo será feita a protetizaçäo