RESUMO
O homem sempre se preocupou com a reconstrução e a substituição de partes lesadas da estrutura óssea-humana. Anos de pesquisas e experimentos, levaram à utilização de enxertos sintéticos aliados aos enxertos. Apesar de ser o mais indicado, o enxerto autógeno apresenta desvantagens quanto a quantidade de osso obtido, cirurgias invasivas e a necessidade de abertura de duas áreas cirúrgicas. Estas inconveniências motivaram a obtenção de materiais sintéticos que fossem biocompatíveis, de quantidade suficiente para defeitos ósseos maiores e com características apropriadas para os procedimentos necessários aos enxertos ósseos. Destes materiais sintéticos, destaca-se o cimento de fosfato de cálcio, por ser biocompativel, ósteocondutivo, de quantidade suficiente e moldável na forma e dimensões do defeito ósseo. Neste trabalho de revisão da literatura, pretendemos demonstrar que o Cimento de Fosfato de Cálcio parece preencher as desvantagens observadas nos outros materiais sintéticos de enxertia óssea.