RESUMO
Introdução: atualmente, é observada tendência exacerbada para sonolência diurna excessiva em crianças e adolescentes com excesso de peso. A obesidade e os distúrbios do sono, têm efeito conjunto nas doenças cardiovasculares e no diabetes mellitus. Objetivo: avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva e sua associação com fatores de risco cardiometabólicos. Método: estudo de corte transversal realizado em serviço público, referência em atendimento a crianças e adolescentes com excesso de peso no período de junho de 2011 a março de 2013, em Campina Grande/PB. A amostra foi composta por 140 crianças e adolescentes de cinco a 18 anos. Foi realizada antropometria, aferida a pressão arterial, aplicado questionário sobre hábitos do sono, Escala de Sonolência de Epworth e realizados exames laboratoriais (perfil lipídico, glicemia, insulina, HOMA-RI, hemoglobia glicada, proteína C-reativa ultrassensível e leptina). Os dados foram analisados pelo SPSS (v.17), através dos testes do Qui-quadrado, de variância e da correlação de Pearson, com nível de significância de 5 por cento. Resultados: A prevalência de sonolência diurna excessiva foi de 19,3 por cento e foi maior nas meninas. Naqueles com SDE foi observado maior percentual de alteração nos níveis de LDL, HbA1c e PCR-u, porém sem significância estatística. Conclusões: a presença de sonolência na amostra estudada foi prevalente e a aqueles com esta condição apresentaram resultados metabólicos menos favoráveis.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva , Diabetes Mellitus/metabolismo , Doenças Cardiovasculares/metabolismo , Obesidade , Fatores de Risco , Estudos TransversaisRESUMO
INTRODUCTION: Currently, an exacerbated trend for excessive daytime sleepiness in overweight children and adolescents has been observed. Obesity and sleep disorders have a combined effect on cardiovascular diseases and diabetes mellitus. The aim of the study was to evaluate the prevalence of excessive daytime sleepiness and its association with cardiometabolic risk factors. METHOD: Cross-sectional study carried out in a public service, which is reference service for overweight children and adolescents in the period from June 2011 to March 2013 in Campina Grande / PB. The sample consisted of 140 children and adolescents aged from five to 18 years. Anthropometry and blood pressure measures were performed and a questionnaire on sleep habits and Epworth Sleepiness Scale were applied. Laboratory tests were also conducted (lipid profile, blood glucose levels, insulin, HOMA-IR, glycated hemoglobin, ultrasensitive C-reactive protein and leptin). Data were analyzed using SPSS software (v.17), through the chi-square test, ANOVA and Pearson's correlation, with significance level of 5 percent. RESULTS: the prevalence of excessive daytime sleepiness was 19.3 percent and it was higher among girls. In those with excessive daytime sleepiness was observed the highest percentage change in LDL levels, HbA1c and CRP-u, but without statistical significance. CONCLUSIONS: the presence of sleepiness were prevalent in this sample, and those with this condition showed less favorable metabolic results.(AU)
INTRODUÇÃO: atualmente, é observada tendência exacerbada para sonolência diurna excessiva em crianças e adolescentes com excesso de peso. A obesidade e os distúrbios do sono, têm efeito conjunto nas doenças cardiovasculares e no diabetes mellitus. OBJETIVO: avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva e sua associação com fatores de risco cardiometabólicos. MÉTODO: estudo de corte transversal realizado em serviço público, referência em atendimento a crianças e adolescentes com excesso de peso no período de junho de 2011 a março de 2013, em Campina Grande/PB. A amostra foi composta por 140 crianças e adolescentes de cinco a 18 anos. Foi realizada antropometria, aferida a pressão arterial, aplicado questionário sobre hábitos do sono, Escala de Sonolência de Epworth e realizados exames laboratoriais (perfil lipídico, glicemia, insulina, HOMA-RI, hemoglobia glicada, proteína C-reativa ultrassensível e leptina). Os dados foram analisados pelo SPSS (v.17), através dos testes do Qui-quadrado, de variância e da correlação de Pearson, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: A prevalência de sonolência diurna excessiva foi de 19,3 por cento e foi maior nas meninas. naqueles com SDE foi observado maior percentual de alteração nos níveis de LDL, HbA1c e PCR-u, porém sem significância estatística. CONCLUSÕES: a presença de sonolência na amostra estudada foi prevalente e a aqueles com esta condição apresentaram resultados metabólicos menos favoráveis.(AU)
Assuntos
Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/psicologia , Obesidade/psicologiaRESUMO
Introdução: atualmente, é observada tendência exacerbada para sonolência diurna excessiva em crianças e adolescentes com excesso de peso. A obesidade e os distúrbios do sono, têm efeito conjunto nas doenças cardiovasculares e no diabetes mellitus. Objetivo: avaliar a prevalência de sonolência diurna excessiva e sua associação com fatores de risco cardiometabólicos. Método: estudo de corte transversal realizado em serviço público, referência em atendimento a crianças e adolescentes com excesso de peso no período de junho de 2011 a março de 2013, em Campina Grande/PB. A amostra foi composta por 140 crianças e adolescentes de cinco a 18 anos. Foi realizada antropometria, aferida a pressão arterial, aplicado questionário sobre hábitos do sono, Escala de Sonolência de Epworth e realizados exames laboratoriais (perfil lipídico, glicemia, insulina, HOMA-RI, hemoglobia glicada, proteína C-reativa ultrassensível e leptina). Os dados foram analisados pelo SPSS (v.17), através dos testes do Qui-quadrado, de variância e da correlação de Pearson, com nível de significância de 5 por cento. Resultados: A prevalência de sonolência diurna excessiva foi de 19,3 por cento e foi maior nas meninas. Naqueles com SDE foi observado maior percentual de alteração nos níveis de LDL, HbA1c e PCR-u, porém sem significância estatística. Conclusões: a presença de sonolência na amostra estudada foi prevalente e a aqueles com esta condição apresentaram resultados metabólicos menos favoráveis.(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva , Obesidade , Fatores de Risco , Doenças Cardiovasculares , Diabetes Mellitus , Estudos TransversaisRESUMO
O presente estudo visou analisar a validade do teste de andar 6-min em relação ao tempo de fadiga e, por conseguinte, da capacidade aeróbia em mulheres idosas. Participaram do estudo trinta e duas mulheres, com idade média de 61,7±6,6 anos, fisicamente ativas e funcionalmente independentes, residentes no município de Rio Claro/SP. As participantes realizaram o teste de andar 6-min, bem como o teste de exaustão em esteira ergométrica, segundo o protocolo de BALKE modificado por COOPER (BMC). Os resultados médios, para os testes de andar 6-min e BMC foram 553,7±55,2 metros e de 12:37±5:20 (minutos:segundos), respectivamente. O coeficiente de correlação de Pearson, entre os testes, foi de r=0,56 (p<0,05). A interpretação dos resultados permite concluir que o teste de andar 6-min apresenta validade apenas moderada de capacidade aeróbia quando o critério de tempo de fadiga é utilizado, em idosas fisicamente ativas e funcionalmente independentes.
The present study aimed to analyze the validity of the 6-min walk test in relation to the time to reach fatigue and aerobic capacity in older women. Subjects (n=32) with mean age of 61,7±6,64 years, non-sedentary and independent, performed: a) the 6-min walk test on athletic track and; b) a treadmill test, described by BALKE and modified by COOPER (BMC) and designed that required the participant to reach the fatigue. The results were: a) 553,69±55,17 meters for the 6-min walk test and: b) 12:37±5:20 minute:second for BMC test. The Pearsons correlation coefficient was of r=0,56 for p<0,05 and statistic analyze standard error of the estimative was of 46,48 seconds. The 6-min walk test presents only moderated validity in relation to fatigue criteria in independent physically active older women. Therefore, the validity of the fatigue time test to evaluate the aerobic capacity is moderate when the time to reach the fatigue is chosen as the criteria.