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1.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;113(1 supl.2): 16-16, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015768

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os quadros de taquicardia ventricular fascicular se caracterizam pela presença de taquicardia em pacientes com coração estruturalmente normal com morfologia tipo BRD associado a desvio do eixo para esquerda. Em quase sua maioria confundidas com taquicardia supraventriculares tem seu mecanismo fisiopatológico baseado em reentrada pela musculatura ventricular e pelo fascículo (habitualmente o póstero inferior). As taquicardias ventriculares fasciculares são chamadas verapamil sensíveis e tem como características baixas taxas de resposta à adenosina APRESENTAÇÃO DO CASO: Lactente jovem de 2 meses, previamente hígido, eutrófico admitido com taquicardia FC 250 bpm de complexos QRS relativamente estreitos 90 ms com morfologia tipo bloqueio de ramo direito com eixo desviado para esquerda. A aplicação d critérios morfológicos para taquicardia ventricular evidenciava padrão de qR em V1 com relação R/S menor que 1 em V6. Ecocardiograma normal. Foi revertida com adenosina 0,1 mg/kg evidenciando ECG após reversão com características eletrocardiográficas normais para a idade. Recebeu terapia combinada amiodarona e betabloqueador para profilaxia das crises, na impossibilidade de uso para idade dos bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridinicos. DISCUSSÃO: As taquicardias ventriculares fasciculares são em muitas oportunidades cofundidas com taquicardias supraventriculares. Entretanto o mecanismo fisiopatológico de reentrada utilizando como via rápida o fascículo potro inferior (habitualmente) e a resposta aos bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridinicos (verapamil) conferem a esta arritmia características únicas. A resposta à adenosina é rara, porém deve ser tentada na dúvida diagnóstica ou quando não há expertise no diagnóstico eletrocardiográfico. Pelo risco de baixo débito e AESP o verapamil ou diltiazem não devem ser utilizados antes dos 2 anos de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a) o conhecimento dos padrões de ECG das taquicardias fasciculares e dos critérios de taquicardia ventricular são importantes ao pediatra; b) a resposta à adenosina é rara, porém possível; c) os bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridinicos não devem ser utilizados em crianças abaixo dos 2 anos de vida. (AU)


Assuntos
Humanos , Adenosina , Taquicardia Ventricular , Lactente
2.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;113(1 supl.2): 49-49, jul., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015795

RESUMO

INTRODUÇÃO: As bradicardias em adolescentes podem ser geradas por doenças próprias no tecido de condução ou por influência externa (tônus vagal por exemplo). A vagotonia sintomática leva profissionais de saúde a precocemente indicar o implante de dispositivos de estimulação cardíaca artificial. Entretanto a exiguidade de próteses em nosso meio, relacionado à grande demanda e o caráter transitório da vagotonia na população hebiatrica leva ao receio da superindicação. Os inibidores de fosfodieterase como o cilostazol podem auxiliar na disfunção transitória por aumentar a condução dos canais de sódio na fase de despolarização espontânea (canais funny) das células automáticas. OBJETIVO: Descrever 4 casos de adolescentes com bradicardia de causa extrínseca em avaliação para implante de marca-passo definitivo submetidos à terapia oral com cilostazol. RESULTADOS: Foram avaliados 4 adolescentes (12,15,16 e 18 anos), sendo 3 masculinos, com bradicardia de origem externa (responsivas à ergometria ou atropina) foram submetidos à terapia medicamentosa com cilostazol após descartar-se arritmias ventriculares originadas por atividade deflagrada. Uma paciente possuia cardiopatia congênita (cavopulmonar total - ventrículo único tipo esquerdo sem isomerismo atrial). Os demais possuíam coração estruturalmente normal. A função ventricular estava preservada em todos. Todos apresentavam pausas sinusais superiores a 2,5s e ou bloqueios atrioventriculares paroxísticos. A dose inicial de 50 mg/dia foi introduzida com progressão da dose até 100 mg a cada 12 horas como objetivo terapêutico. Apenas a portadora de cardiopatia congênita foi mantida com a dose inicial devido boa resposta do Holter e na saturação. Em todos houve redução de mais de 90% das pausas com elevação da FC média sem exacerbação dos períodos de taquicardia ao Holter (periodicidade quinzenal). A variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e da frequência após o uso do fármaco apresentou melhora da relação LF/HF em todos os casos e redução do pNN50 em 75% dos pacientes. Não houve alteração hepática ou renal durante o uso de medicação. Todos estiveram assintomáticos durante o seguimento de 3 meses a 4 anos. CONCLUSÃO: 1) O uso de cilostazol diminui o desbalanço simpático parassimpático reduzindo episódios de pausas e bradicardias; 2) O tratamento do desequilíbrio autonômico com cilostazol em adolescentes púberes sintomáticos pode evitar o implante de dispositivo anti bradicardia. (AU)


Assuntos
Humanos , Pacientes , Bradicardia , Adolescente , Cilostazol
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 132-132, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009423

RESUMO

INTRODUÇÃO: A presença de pré excitação ventricular em lactentes habitualmente está associado a taquicardias de origem supraventricular (Síndrome de Wolff Parkinson White). Muitas vezes pela maior tolerabilidade das altas frequências no período perinatal a primeira manifestação do quadro de WPW pode ser a disfunção ventricular secundaria a taquicardiomiopatia. Entretanto pacientes, principalmente lactentes, que nunca apresentaram taquicardia podem evoluir com disfunção ventricular secundária ao dissincronismo que se estabelece secundário a pré excitação em vias acessórias à direita. OBJETIVO: Descrever um caso de lactente portador de síndrome de pré excitação ventricular associado à disfunção ventricular provavelmente secundária a disssincronia interventricular. RELATO do CASO: Menina de 4 meses assintomática encaminhada ao serviço de cardiopatias congênitas por sopro sistólico classificado como inocente detectado pelo pediatra. Nunca havia apresentado taquicardia. Durante avaliação inicial observou-se a presença de pré excitação ventricular de localização médio septal direita (algoritmo de Arruda). O exame radiológico evidenciava moderada cardiomegalia e congestão pulmonar. O ecocardiograma convencional demonstrou dilatação importante do ventrículo esquerdo (volume 70 ml/m² de SC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo pelo método de Simpson 34%. A análise de dissincronia evidenciou intervalo de abertura entre a valva aórtica e pulmonar de 51ms (dissincronia interventricular) e intervalo entre septo e parede anterior de 180ms. Índice de Yu de 49 ms. Devido à baixa idade e riscos de da terapia invasiva para tratamento de vias acessórias médio septais especialmente em lactentes, optou-se pelo tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca e supressão farmacológica da via acessória com amiodarona. A paciente segue em tratamento medicamentoso com seguimento pediátrico pondero estatural adequado. CONCLUSÃO: 1) Pacientes portadores de vias acessórias manifestas a direita podem evoluir com dissincronia e posterior disfunção ventricular apesar da ausência de eventos arrítmicos 2) O tratamento clínico é opção por diretriz em pacientes estáveis com vias de alto risco abaixo de 5 anos. (AU)


Assuntos
Humanos , Disfunção Ventricular , Lactente
4.
Arq. bras. cardiol ; Arq. bras. cardiol;111(3 supl.1): 40-40, set., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026714

RESUMO

INTRODUÇÃO: As bradicardias em adolescentes podem ser geradas por doenças próprias no tecido de condução ou por influência externa(tônus vagal por exemplo). A vagotonia sintomática leva profissionais de saúde a precocemente indicar o implante de dispositivos de estimulação cardíaca artificial. Entretanto a exiguidade de próteses em nosso meio, relacionado à grande demanda e o caráter transitório da vagotonia na população hebiatrica leva ao receio da superindicação. Os inibidores de fosfodieterase como o cilostazol podem auxiliar na disfunção transitória por aumentar a condução dos canais de sódio na fase de despolarização espontânea (canais funny) das células automáticas. OBJETIVO: Descrever 4 casos de adolescentes com bradicardia de causa extrínseca em avaliação para implante de marca-passo definitivo submetidos à terapia oral com cilostazol. RESULTADOS: Foram avaliados 4 adolescentes (12,15,16 e 18 anos), sendo 3 masculinos, com bradicardia de origem externa (responsivas à ergometria ou atropina) foram submetidos à terapia medicamentosa com cilostazol após descartarse arritmias ventriculares originadas por atividade deflagrada. Uma paciente possuia cardiopatia congênita (cavopulmonar total - ventrículo único tipo esquerdo sem isomerismo atrial). Os demais possuíam coração estruturalmente normal. A função ventricular estava preservada em todos. Todos apresentavam pausas sinusais superiores a 2,5s e ou bloqueios atrioventriculares paroxísticos. A dose inicial de 50 mg/dia foi introduzida com progressão da dose até 100 mg a cada 12 horas como objetivo terapêutico. Apenas a portadora de cardiopatia congênita foi mantida com a dose inicial devido boa resposta do Holter e na saturação. Em todos houve redução de mais de 90% das pausas com elevação da FC média sem exacerbação dos períodos de taquicardia ao Holter (periodicidade quinzenal). A variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e da frequência após o uso do fármaco apresentou melhora da relação LF/HF em todos os casos e redução do pNN50 em 75% dos pacientes. Não houve alteração hepática ou renal durante o uso de medicação. Todos estiveram assintomáticos durante o seguimento de 3 meses a 4 anos. CONCLUSÃO: 1) O uso de cilostazol diminui o desbalanço simpático parassimpático reduzindo episódios de pausas e bradicardias; 2) O tratamento do desequilíbrio autonômico com cilostazol em adolescentes púberes sintomáticos pode evitar o implante de dispositivo anti bradicardia. (AU)


Assuntos
Adolescente , Bradicardia , Adolescente , Cilostazol
5.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 15(1): 11-14, 2017. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833047

RESUMO

Objetivo: Conhecer a prevalência dos genótipos do vírus da hepatite C, comparando-a com os dados de trabalhos semelhantes realizados no país. Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo, no qual foi analisado o banco de dados do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo, para verificação de exames realizados no período de dezembro de 2004 a dezembro de 2012. Resultados: Foram analisados 1.649 registros de pacientes anti-HCV positivos submetidos à detecção da quantificação do RNA do vírus da hepatite C e genotipagem. O RNA viral foi detectado em 72,71% dos pacientes analisados. O genótipo mais prevalente foi o 1, com 79,10%, seguido do 3, com 16,70%, do 2, com 3,24% e do 4, com 0,96%. Não tiveram sua genotipagem descrita 151 portadores do vírus. Os subgenótipos mais frequente dentre os examinados foram os tipos 1a e 1b, apresentando, inclusive, um genótipo duplo 2a/2c. Conclusão: Os dados refletiram a situação epidemiológica em relação aos portadores crônicos e prevalência de genótipos.


Objective: To know the prevalence of genotypes of hepatitis C virus, comparing it with data from similar studies conducted in Brazil. Methods: Retrospective descriptive observational study in which we analyzed the database of the Central Public Health Laboratory of the state of Espirito Santo, to check the exams performed from December 2004 to December 2012. Results: The records of 1649 patients who were anti-HCV-positive and underwent HCV RNA detection and genotypingwere analyzed. The viral RNA was detected in 72.71 % of these patients. The most prevalent genotype was genotype 1 with 79.10 %, followed by 16.70% with genotype 3, 3.24 % with genotype 2, and 0.96 % with genotype 4. The genotyping of 151 carriers of the virus was not described. The most common subgenotypes were types 1a and 1b, even with a double 2a/2c genotype. Conclusions: Data reflect the epidemiological situation regarding chronic carriers and prevalence of genotypes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Genótipo , Hepatite C Crônica/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos
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