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Rev. Bras. Ortop. (Online) ; 54(1): 45-52, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003604

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate the contamination rate of hamstring tendon autografts by comparing two different techniques, and to verify whether intraoperative contamination is associated with the development of clinical infection in patients submitted to reconstruction of the anterior cruciate ligament (ACL). Methods: A total of 110 hamstring tendon autograft ACL reconstructions were performed and divided into two groups: 1-hamstring tendon retraction technique; and 2 - technique maintaining the tibial insertion of the hamstring tendon. During the preparation, two graft fragments were sent for culturing; the harvesting time, the preparation time, and the total surgery time were measured. Twenty-four hours after the surgery, the C-reactive protein was assayed. The clinical outpatient follow-up was performed up to 180 days postoperatively. Results: Although there were two postoperative infections, there was no graft contamination or difference between the groups in relation to the graft preparation time and to the 24-hour postoperative C-reactive protein assessment. The classic technique presented a longer graft harvesting time (p = 0.038), and there was no statistical difference between the 2 groups regarding the degree of contamination and consequent clinical infection, although 2 patients in group 2 presented with infection, with negative perioperative cultures. Conclusion: Based on the results obtained, there was no association between graft contamination and the time or technique of its preparation. In addition, there was also no association between intraoperative contamination and the development of clinical infection, nor was there any sign of an association between the early alteration of Creactive protein and the onset of infection.


Resumo Objetivo: Avaliar a taxa de contaminação de autoenxerto de tendões flexores comparando duas técnicas e verificar se a contaminação intraoperatória está associada ao desenvolvimento de infecção clínica em pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior. Métodos: Foram feitas 110 reconstruções do ligamento cruzado anterior com tendão dos flexores e divididas em dois grupos: 1) técnica com retirada total dos tendões flexores e 2) técnica que manteve a inserção tibial desses tendões. Durante o preparo, dois fragmentos de cada um desses foram enviados para cultura, sendo mensurado o tempo de retirada dos tendões, do preparo dos tendões e total da cirurgia. Com 24 horas de pós-operatório, foi dosada a proteína C reativa. Seguimento clínico ambulatorial foi realizado de forma protocolada até 180 dias de pós-operatório. Resultados: Apesar de terem sido observadas duas infecções pós-operatórias, não houve contaminação dos enxertos nem diferença entre os grupos emrelação ao tempo de preparo dos enxertos e a proteína C reativa com 24 horas de pós-operatório. A técnica clássica apresentou maior tempo de retirada do enxerto (p = 0,038) e não houve diferença estatística entre os dois grupos no que tange ao grau de contaminação e consequente infecção clínica, embora dois pacientes do grupo 2 tenham tido infecção com culturas perioperatórias negativas. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, não houve associação entre contaminação do enxerto com o tempo ou a técnica de sua preparação, tampouco entre a contaminação intraoperatória e o desenvolvimento de infecção clínica ou entre alteração precoce da proteína C reativa e o surgimento de infecção.


Assuntos
Humanos , Artrite Infecciosa , Dedo em Gatilho , Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior , Infecções
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