RESUMO
Resumen: Introducción: En el siglo XX el parto pasó de ser atendido en casa al ámbito hospitalario. Se adoptaron de forma acrítica intervenciones inapropiadas e innecesarias que condujeron a una deshumanización del parto. Este es el modelo que existe actualmente en la mayoría de los hospitales españoles y que fue cuestionado por la OMS ya en 1996. Objetivo: Describir las diferencias que existen en los resultados obstétricos y neonatales en primíparas en dos modelos distintos de asistencia al parto (biomédico y humanizado). Método: Se llevó a cabo un estudio descriptivo, de corte transversal. Se obtuvo una muestra por conveniencia de 205 primíparas, 110 del modelo biomédico y 95 del humanizado. Se compararon los resultados obstétricos y neonatales en dos hospitales con modelos diferentes de asistencia al parto en España. Resultados: En el modelo humanizado de asistencia al parto se obtuvieron unos mejores resultados obstétricos (inicio espontáneo, parto eutócico, periné íntegro o desgarro de I grado y menos episiotomías) que en el biomédico. No hubo diferencias en los resultados neonatales. Conclusión: Los beneficios de instaurar un modelo humanizado de asistencia al parto deberían ser considerados por los responsables de políticas sanitarias y reflejados en la mujer y su criatura.
Resumo: Introdução: No século XX, o parto deixou de ser realizado em casa para ser realizado no ambiente hospitalar. Intervenções inadequadas e desnecessárias foram adotadas acriticamente, levando a uma desumanização do parto. Este é o modelo que existe atualmente na maioria dos hospitais espanhóis e que foi questionado pela Organização Mundial da Saúde já em 1996. Objetivo: O objetivo principal desse estudo é descrever as diferenças existentes nos resultados obstétricos e neonatais em primíparas em dois modelos distintos de assistência ao parto (biomédico e humanizado). Método: Foi realizado um estudo descritivo, transversal. Obteve-se uma amostra por conveniência de 205 primíparas, 110 do modelo biomédico e 95 do modelo humanizado. Os resultados obstétricos e neonatais foram comparados em dois hospitais com diferentes modelos de assistência ao parto na Espanha. Resultados: No modelo humanizado de assistência ao parto obtiveram-se melhores resultados obstétricos (início espontâneo, parto eutócico, períneo íntegro ou laceração grau I e menos episiotomias) do que no modelo biomédico. Não houve diferença nos resultados neonatais. Conclusão: Os benefícios da implementação de um modelo humanizado de assistência ao parto devem ser considerados pelos formuladores de políticas de saúde e refletidos na mulher e em seu bebê.
Abstract: Introduction: In the 20th century, childbirth went from being attended at home to the hospital setting. Inappropriate and unnecessary interventions were uncritically adopted, leading to a dehumanization of childbirth. This is the model that currently exists in most Spanish hospitals, which has been questioned by the World Health Organization as early as 1996. Objective: The aim is to describe the differences in obstetrical and neonatal results across two different models of maternity care (biomedical model and humanised birth). Method: A correlational descriptive and multicenter study was carried out. A convenience sample of 205 primiparous women, 110 biomedical model and 95 humanised model, were recruited. Obstetrical and neonatal results were compared in two hospitals with different models of maternity care in Spain. Results: The humanised model of maternity care produces better obstetrical outcomes (spontaneous beginning of labour, normal vaginal birth, intact perineum and I degree tear and less episiotomies) than the biomedical model. There were no differences in neonatal outcomes. Conclusion: The benefits of implementing a humanised model of delivery care should be considered by health policy makers and reflected in the woman and her baby.
RESUMO
OBJECTIVE: To analyse the knowledge and use of perineal protection methods during the expulsive stage by health professionals involved in childbirth and whether they correspond to the World Health Organization's recommendations. METHOD: This was a cross-sectional descriptive study aimed at health workers involved in births in Spain. RESULTS: Fifty-seven professionals participated in the study: midwives (47%), gynaecologists (25%), nurse residents (14%) and resident physicians (14%) in obstetrics and gynaecology. The degree of knowledge and use of perineal protection methods differed according to the position held and was very limited among gynaecologists and resident physicians. The only method recognized by all positions was "hands on" (p = 0.05). "Hands off " (p = 0.002), "delayed pushing" (p = 0.0001) and "maternal posture" (p = 0.03) were only known to midwives and nurse residents. "Flexion technique" (p = 0.035) and "delayed pushing" (p = 0.011) were used effectively by midwives and nurse residents. "Episiotomy" was erroneously identified as a method to protect the perineum by gynaecologists and resident physicians (p = 0.003). CONCLUSION: The degree of knowledge and use of perineal protection methods by health care professionals does not correspond to the recommendations of the World Health Organization.
Assuntos
Complicações do Trabalho de Parto , Períneo , Estudos Transversais , Parto Obstétrico , Episiotomia , Feminino , Humanos , GravidezRESUMO
ABSTRACT Objective: To analyse the knowledge and use of perineal protection methods during the expulsive stage by health professionals involved in childbirth and whether they correspond to the World Health Organization's recommendations. Method: This was a cross-sectional descriptive study aimed at health workers involved in births in Spain. Results: Fifty-seven professionals participated in the study: midwives (47%), gynaecologists (25%), nurse residents (14%) and resident physicians (14%) in obstetrics and gynaecology. The degree of knowledge and use of perineal protection methods differed according to the position held and was very limited among gynaecologists and resident physicians. The only method recognized by all positions was "hands on" (p = 0.05). "Hands off " (p = 0.002), "delayed pushing" (p = 0.0001) and "maternal posture" (p = 0.03) were only known to midwives and nurse residents. "Flexion technique" (p = 0.035) and "delayed pushing" (p = 0.011) were used effectively by midwives and nurse residents. "Episiotomy" was erroneously identified as a method to protect the perineum by gynaecologists and resident physicians (p = 0.003). Conclusion: The degree of knowledge and use of perineal protection methods by health care professionals does not correspond to the recommendations of the World Health Organization.
RESUMO Objetivo: Analisar o grau de conhecimento e utilização dos métodos de proteção perineal durante o período expulsivo por parte dos profissionais sanitários implicados no parto e se ele se corresponde com as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Método: Estudo descritivo de corte transversal dirigido a sanitários que assistem partos na Espanha. Resultados: Participaram no estúdio 57 profissionais: obstetras (47%), ginecologistas (25%), Enfermeiro Interno Residente (EIR) (14%) e Médico Interno Residente (MIR) (14%) em Obstetrícia e Ginecologia. Houve diferencias no grau de conhecimento e utilização segundo o cargo desempenhado, sendo muito limitado para ginecologistas e MIR. Os únicos métodos reconhecidos por todos os cargos foram "Hands On" (p = 0,05). "Hands off " (p = 0.002), "Controle de puxos" (p = 0.0001) y "Posturas no período expulsivo" (0.03) somente são conhecidos pelas obstetras e EIR. "Controle de deflexão da cabeça fetal" (0.035) e o "Controle de puxos" (p = 0.011) são efetivos para matronas e EIR. A "Episiotomia" se identificou erroneamente como protetor do períneo por ginecologistas e MIR (p = 0.003). Conclusão: O grau de conhecimento e uso dos métodos de proteção do períneo dos profissionais não se corresponde com as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
RESUMEN Objetivo: Analizar grado de conocimiento y utilización de los métodos de protección perineal durante el periodo expulsivo de los profesionales sanitarios implicados en el parto y si se corresponde con las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud. Método: Estudio descriptivo de corte transversal dirigido a sanitarios que asisten partos en España. Resultados: Participaron en el estudio 57 profesionales: matronas (47%), ginecólogos (25%), Enfermero Interno Residente (EIR) (14%) y Médico Interno Residente (MIR) (14%) en Obstetricia y Ginecología. Hubo diferencias respecto al grado de conocimiento y utilización según el cargo desempeñado, siendo muy limitado para ginecólogos y MIR. Los únicos métodos reconocidos por todos los cargos fueron "Hands On" (p = 0,05). "Hands off " (p = 0.002), "Control de pujos" (p = 0.0001) y "Posturas en el periodo expulsivo" (0.03) sólo son conocidos por las matronas y EIR. "Control de deflexión de la cabeza fetal" (0.035) y el "Control de pujos" (p = 0.011) son efectivos para matronas y EIR. La "Episiotomía" se identificó erróneamente como protector del periné por ginecólogos y MIR (p = 0.003). Conclusión: El grado de conocimiento y uso de los métodos de protección del periné de los profesionales no se corresponde con las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud.
Assuntos
Períneo , Enfermagem Obstétrica , Parto , Episiotomia , TocologiaRESUMO
El presente es un proyecto de investigación-acción, cuyo objetivo fue promover el interés por el uso experto de tecnologías en mujeres jóvenes, con miras a reducir la dominación masculina del sector tecnológico. A partir de la elaboración de relatos de vida de mujeres estudiantes de informática, diseñamos y representamos una obra de teatro-foro en institutos de secundaria, cuyo contenido recreaba las vivencias de las chicas con la tecnología. Las situaciones conflictivas se transformaron, con el fin de superar los problemas planteados y de empoderar a las participantes. Utilizando el teatro social, mostramos cómo se pueden ensayar nuevas formas de acción ante situaciones de opresión, criticamos las asociaciones establecidas entre género y tecnología y formulamos recomendaciones para favorecer que las mujeres opten por el ámbito tecnológico.
We present an Action Research program whose aim was to promote the skilful use of technology in young women to reduce the male dominance found in this sector. From Arising out of the elaboration of life stories of women studying computer science, we designed and performed a social theatre play in high schools that recreated the experiences of girls with technology. The conflicting situations were transformed in order to overcome the problems presented and to empower participating girls. We show how to test new forms of acting using Social Theatre in front of oppressing situations; we criticise the current associations between gender and technology; and, we formulate recommendations to encourage women to opt for ta technological career path.