RESUMO
Com o objetivo de pesquisar a influência da etnia e do sexo na exteriorizaçäo clínica da esclerose múltipla, os autores analisam série de 88 pacientes atendidos no Hospital da Lagoa - Rio de Janeiro entre 1985 a 1993. Nesta casuística de 67 mulheres e 21 homens, negros representaram 31,8 por cento (N = 28) do total de pacientes sendo 37,3 por cento (N = 25) na série feminina e 14,28 por cento (N = 3) na masculina. Säo apresentados e comparados resultados parciais de índices de prevalência de manifestaçöes neurológicas nas séries feminina (236 surtos) e masculina (55 surtos), e entre as pacientes do sexo feminino considerando as brancas e negras. A análise estatística indicou ser a alteraçäo motora significativamente maior na série feminina, porém atribuiu esta diferença à etnia e näo ao sexo
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Esclerose Múltipla/epidemiologia , Grupos Raciais , Prevalência , Distribuição por Sexo , Sinais e SintomasRESUMO
Com o objetivo de pesquisar a influencia da etnia e do sexo na exteriorizacao clinica da esclerose multipla, os autores analisam serie de 88 pacientes atendidos no Hospital da Lagoa - Rio de Janeiro, entre 1985 a 1993. Nesta casuistica de 67 mulheres e 21 homens, negros representam 31,8 por cento (N=28) do total de pacientes, sendo 37,3 por cento (N=25) na serie feminina e 14,28 por cento (N=3) na masculina. Sao apresentados e comparados resultados parciais de indice de prevalencia de manifestacoes neurologicas nas series feminina (236 surtos) e masculina (55 surtos), e entre as pacientes do sexo feminino considerando as brancas e negras. A analise estatistica indicou ser a alteracao motora significativamente maior na serie feminina, porem atribuiu esta diferenca a etnia e nao ao sexo.