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Rev. bras. med. esporte ; Rev. bras. med. esporte;5(1): 9-12, jan.-fev. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390110

RESUMO

A massificação da prática de exercícios físicos é um dos maiores progressos em termos de saúde pública nestes últimos anos. Entretanto, restam dúvidas quanto à efetividade dessas atividades feitas de forma espontânea e, principalmente, quanto aos exageros que podem ser prejudiciais à saúde. O objetivo deste estudo foi investigar se, e como, os praticantes de exercícios físicos nas ruas de Florianópolis-SC prescrevem e controlam as sessões com relação aos critérios de duração, freqüência e intensidade. Foram escolhidos, acidentalmente, 100 indivíduos de ambos os sexos, que praticavam exercícios físicos na avenida Beira-Mar Norte, aos quais foi aplicado um questionário que buscava investigar o nível de informação sobre a duração, a freqüência e a intensidade das sessões. O tratamento dos dados foi realizado por meio de estatística descritiva. Os resultados mostraram que mais da metade dos indivíduos - 56,2 por cento - que praticam exercícios por conta própria tem a noção de que algum controle deve ser exercido. Mas a grande maioria - 98 por cento - descreveu métodos incorretos de controle, ainda que 44,3 por cento tenham declarado exercitar-se para manter a saúde e 8,9 por cento terem dito que fazem isso por indicação médica. Ou, seja, há boas possibilidades de que seus objetivos não estejam sendo atingidos em sua plenitude. Conclui-se que muito há para ser feito. Não basta convencer a população de que praticar exercícios é bom para a saúde. É necessário propiciar mais informações sobre quanto e como fazêðlos. Esse papel deve ser desempenhado por profissionais da área da Saúde e da Educação Física.


Massive practice of physical exercises is one of the greatest progresses in terms of public health in recent years. However, doubts exist as to the effectiveness of these activities which are performed spontaneously. Most doubts are related to the possibility of overpracticing, which can be harmful. The purpose of this study was to investigate if, and how, physical exercises practitioners, in the street of Florianópolis-SC, prescribe and control the sessions concerning the criteria of duration, frequency and intensity. 100 individuals of both genders, who practiced physical exercises on Av. Beira Mar Norte, were chosen at random. A questionnaire was applied to those individuals the aim of which was to investigate the level of information about the duration, frequency and intensity of the sessions. Descriptive statistics was used to treat the data. Results showed that more than half of the individuals - 56.2 percent - who practice exercises by themselves, have the notion that some control must be done. But, the majority - 98.0 percent - described incorrect methods of control, although 44.3 percent have said that they exercise to keep a good health, and 8.9 percent have said that they practice due to medical indication. In other words, chances are that their goals have not been thoroughly achieved. Conclusion is that there is much to be done. It is not enough to convince the population that practicing exercises is good for the health. It is necessary to provide more information about how much exercise is needed and how it should be done. This role must be played by professionals of the Health and Physical Education areas.


Assuntos
Humanos , Exercício Físico , Promoção da Saúde , Aptidão Física , Saúde da População Urbana
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