RESUMO
Os autores discorrem a respeito das características das formas esquizofrênicas denominadas por Kleist como grupo confusional, diferenciando-o do grupo paranóide. Apresentam quatro casos que, segundo a sistematização feita por Aníbal Silveira, foram considerados inicialmente as formas do grupo confusional: embotamento incoerente, esquizofrenia paralógica, fantasiofrenia e esquizofasia. A partir de uma perspectiva cognitivo-sistêmica, apoiada em conceitos da neuropsicologia, apresentam a análise dos processos cognitivos de cada quadro clínico, estudados por meio do psicodiagnóstico de Rorschach, enfatizando as alterações relacionadas aos diversos sistemas psíquicos, característicos a cada caso. Os autores têm como objetivo evidenciar a contribuição que o exame psíquico efetuado pelo exame de Rorschach pode trazer para o estudo experimental dos processos mentais e suas diversas formas de comprometimento.
Assuntos
Humanos , Masculino , Teste de Rorschach , Esquizofrenia , Transtornos Cognitivos , Esquizofrenia , Transtornos Cognitivos , Diagnóstico Diferencial , Testes NeuropsicológicosRESUMO
A concepção de estrutura de personalidade resulta de um procedimento sistemático característico da abstração científica. Partindo-se da observação do comportamento humano podemos caracterizar a dinâmica da personalidade como resultado de um processo contínuo que depende da disposição subjetiva do indivíduo - necessariamente resultante de carga genética, mobilizada seletivamente por fatores do ambiente interno e externo - e de sua integração progressiva ao ambiente físico e social. A complexidade deste processo implica na participação convergente de variáveis psíquicas, cujos fatores biológicos - de ordem orgânica, cerebral genética - constituem o substrato da dinâmica psíquica que apenas se atualiza sob a intervenção de estímulos sociais ou, mais exatamente, interpessoais. O estudo científico da dinâmica psicológica impõe a construção teórica, mas que permita verificação empírica, de um modelo capaz de representar os fenômenos psíquicos e a atividade cerebral segundo um critério genético-estrutural. Tal é o modelo proposto por A. Silveira(AU)
RESUMO
Os autores analisam as características da percepção, da representação mental, do julgamento e da atribuição de significados em um grupo de pacientes extremamente violentos. Estes pacientes trazem em comum a liberação intensa e incontrolável do impulso afetivo/destrutivo. Tais funções cognitivas são analisadas à luz do método de Rorschach e, em seguida, comparados com dois grupos controle: o grupo 'ansioso' e o grupo 'nornal'. Na conclusão, os autores especificam as dificuldades particulares dos examinandos violentos em relação às funçoes cognitivas acima mencionadas. (AU)