Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);29(11): e04092024, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1574698

RESUMO

Resumo A realização do Censo Demográfico 2022 trouxe à tona o debate acerca da inclusão de variáveis que permitissem alcançar minorias sexuais com baixa ou nenhuma cobertura em inquéritos populacionais oficiais no Brasil. A pauta se justifica tendo em vista que a população LGBTI+ reivindica visibilidade estatística e demanda políticas públicas para a garantia de seus direitos. O presente artigo analisa o processo de elaboração e inclusão das variáveis orientação sexual e identidade de gênero nas pesquisas domiciliares oficiais de âmbito nacional do IBGE. Para tal, foi realizado um mapeamento das experiências internacionais, que mostrou essa investigação sendo inicialmente aplicada sobretudo em inquéritos de saúde, por meio de autodeclaração e uso do método "2-step" para identificação da população trans. Além disso, sob a luz da bibliografia existente, são apresentadas as etapas de planejamento, os desafios e as perspectivas futuras de investigação do tema. Com isso, espera-se contribuir para um debate informado, tendo em vista a atual invisibilidade da população LGBTI+ nas bases de dados populacionais oficiais.


Abstract The 2022 Demographic Census shed light on the debate concerning the inclusion of variables that would allow one to reach sexual minorities with low or no coverage in official population surveys in Brazil. The agenda is justified, considering that the LGBTI+ population demands statistical visibility and calls for public policies to guarantee their rights. This article analyzes the process of the formulation and inclusion of the sexual orientation and gender identity variables in the IBGE's official national household surveys. To this end, a mapping of international experiences was carried out, which showed that this investigation was initially applied in health surveys through self-reports and the use of the "2-step" method to identify the trans population. Furthermore, in the light of the existing bibliography, the planning stages, challenges, and future perspectives for investigating the topic are presented. With this, we hope to contribute to an informed debate, given the current invisibility of the LGBTI+ population in official population databases.


Resumen El Censo Demográfico de 2022 ha despertado el debate sobre la inclusión de variables que permitan alcanzar a las minorías sexuales con baja o nula cobertura en las encuestas oficiales de población en Brasil. El tema se justifica dado que la población LGBTI+ reclama visibilidad estadística y exige políticas públicas que garanticen sus derechos. Este artículo analiza el proceso de elaboración e inclusión de las variables orientación sexual e identidad de género en las encuestas de hogares oficiales de IBGE en ámbito nacional. Para ello, se realizó un mapeo de las experiencias internacionales, mostrando que esta investigación se aplicó inicialmente sobre todo en las encuestas de salud, a través de la autodeclaración y el uso del método de los "2-step" para identificar a la población trans. Además, a la luz de la bibliografía existente, se presentan las etapas de planificación, los desafíos y las perspectivas futuras de la investigación sobre el tema. Se espera, por tanto, contribuir a un debate informado, dada la actual invisibilidad de la población LGBTI+ en las bases de datos poblacionales oficiales.

2.
Rev. bras. estud. popul ; 41: e0260, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565320

RESUMO

Resumo A partir do reconhecimento da centralidade do trabalho na vida das pessoas, o presente artigo visa analisar o processo de precarização do trabalho em curso e seus impactos diferenciados sobre os grupos populacionais. O objetivo é identificar como a precarização do trabalho opera sob a perspectiva da divisão sexual do trabalho e da segmentação racial histórica do mercado de trabalho brasileiro. Para tanto, o presente artigo traz uma proposta de conceituação e construção de um indicador multidimensional de trabalho precário, com resultados desagregados por sexo e cor/raça, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, para a série histórica 2012-2021. O diferencial do indicador proposto é permitir mensurar a precarização do trabalho em termos de incidência e intensidade da precarização no âmbito das estatísticas públicas oficiais brasileiras disponíveis. Como resultado, embora as mulheres, de uma forma geral, tenham apresentado menores taxas de precarização, elas estão em ocupações mais intensamente precárias do que os homens. Por outro lado, mulheres negras se destacaram como o grupo populacional mais afetado pela precarização em curso, acompanhadas de perto pelos homens negros, evidenciando a importância da análise das desigualdades raciais combinadas às desigualdades de gênero no mercado de trabalho.


Abstract Acknowledging the centrality of work in people's lives, this article aims to analyze the ongoing process of precarious work and its different impacts on population groups. The objective was to identify how precarious work operates from the perspective of the sexual division of labor and the historical racial segmentation of the Brazilian labor market. This article presents a proposal for the conceptualization and construction of a multidimensional indicator of precarious work, with results disaggregated by sex and color/race, based on data from the Continuous National Household Sample Survey, from IBGE, for the period 2012-2021. The differential of the proposed indicator is that it enables the measurement of precarious work in terms of incidence and intensity of precariousness within the scope of available official Brazilian public statistics. As a result, although women, in general, have shown lower rates of precariousness, they are more intensely precarious than men. On the other hand, black women stood out as the population group most affected by the ongoing precariousness, followed closely by black men, highlighting the importance of analyzing racial inequalities combined with gender inequalities in the labor market.


Resumen A partir del reconocimiento de la centralidad del trabajo en la vida de las personas, este artículo pretende analizar el proceso actual de trabajo precario y sus diferentes impactos en los grupos poblacionales. Tiene como objetivo identificar cómo opera el trabajo precario desde la perspectiva de la división sexual del trabajo y la segmentación racial histórica del mercado laboral brasileño. Para ello, se presenta una propuesta para la conceptualización y la construcción de un indicador multidimensional de trabajo precario, con resultados desagregados por sexo y color/raza, a partir de datos de la Encuesta Nacional Continua por Muestra de Hogares del IBGE, para la serie histórica 2012-2021. El diferencial del indicador propuesto es que permite medir la precariedad del trabajo en términos de incidencia e intensidad de la precariedad en el ámbito de las estadísticas públicas oficiales brasileñas disponibles. Como resultado, aunque las mujeres, en general, han mostrado tasas de precariedad más bajas, son más intensamente precarias que los hombres. Por otro lado, las mujeres negras destacaron como el grupo poblacional más afectado por la precariedad actual, seguidas de cerca por los hombres negros, lo que da cuenta de la importancia de analizar las desigualdades raciales combinadas con las desigualdades de género en el mercado laboral.

3.
Glob Public Health ; 18(1): 2244032, 2023 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37615170

RESUMO

Brazil has a historical gap regarding information on violence against women. Herein we aimed to evaluate the association of socioeconomic and demographic characteristics with physical violence against women in Brazil, as well as the possible escalation of violence to severe patterns of violence. We analysed data from the 3rd Brazilian Household Survey on Substance Use, in 2015. The main outcomes were reporting any physical violence and being stabbed/shot in the last 12-months. Logistic regressions were fitted to assess the association between socioeconomic and demographic variables with the outcomes. We estimated 3.8 million women reported any physical violence (5.52%): 3.79% reported threats to beat/ push/kick, 1.87% threats with knife/gun, 2.49% were beaten/pushed/kicked, 0.63% were spanked/ choked, and 0.21% were stabbed/shot. The higher the severity of violence, the higher the number of types of violence experienced. The likelihood of reporting any violence was higher among women 18-24 years, without a stable partner, who were at an informal job or unemployed, and who live in urban areas. The sociodemographic characteristics associated with reporting any violence reinforce the importance of addressing gender inequalities. Evidence of escalation violence reinforces the need to protect and care for women who report any type of violence.


Assuntos
Abuso Físico , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Feminino , Humanos , Brasil/epidemiologia , Violência , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Desemprego
4.
Cien Saude Colet ; 26(9): 4021-4032, 2021 Sep.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34586256

RESUMO

This paper aims to evaluate gender and racial inequalities in the access and use of health services in Brazil Based on the 2019 National Health Survey (PNS). Its main objective is to understand how white, black, or brown men and women seek medical care in Primary Health Care, the gateway to the Brazilian health system. Analyses from a gender perspective show that cultural and social patterns affect individual actions and choices and mainly access to and use of health services. The results also show that men and women reproduce the expected gender behavior, socially and culturally constructed, which impacts their self-assessment of health status, care, and their exposure to the risk of disease and death. The intersectional analysis reveals that racial inequalities are aligned with those observed between men and women, exponentiating vulnerabilities for self-identified black or brown people, reflecting the structural socioeconomic inequalities of Brazilian society. In this context, the universality and integrality recommended in the Unified Health System contribute as a public policy to the guarantee of rights, equalization of opportunities, and adequate access to equal care.


O presente artigo se propõe a avaliar, a partir das informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019, as desigualdades de gênero e raciais no acesso e utilização dos serviços de saúde no Brasil. O objetivo principal é compreender como homens e mulheres, brancos, pretos ou pardos, buscam atendimento médico na Atenção Primária à Saúde, porta de entrada no sistema de saúde brasileiro. As análises sob uma perspectiva de gênero mostram que padrões culturais e sociais afetam ações e escolhas individuais e, em particular, o acesso e uso dos serviços de saúde. Os resultados também indicam que homens e mulheres reproduzem o comportamento de gênero esperado, social e culturalmente construído, que impacta sua autoavaliação de estado de saúde, cuidados e suas exposições ao risco de doença e morte. A análise interseccional revela que as desigualdades raciais se combinam às observadas entre homens e mulheres, exponenciando vulnerabilidades para pessoas de cor ou raça preta ou parda e refletindo as desigualdades socioeconômicas estruturantes da sociedade brasileira. Nesse contexto, a universalidade e a integralidade preconizadas no Sistema Único de Saúde contribuem enquanto política pública para a garantia de direitos, equalização de oportunidades e efetivação do acesso ao atendimento igualitário.


Assuntos
Identidade de Gênero , Grupos Raciais , Brasil , Feminino , Serviços de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Humanos , Masculino , Fatores Socioeconômicos
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; Ciênc. Saúde Colet. (Impr.);26(9): 4021-4032, set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339598

RESUMO

Resumo O presente artigo se propõe a avaliar, a partir das informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 2019, as desigualdades de gênero e raciais no acesso e utilização dos serviços de saúde no Brasil. O objetivo principal é compreender como homens e mulheres, brancos, pretos ou pardos, buscam atendimento médico na Atenção Primária à Saúde, porta de entrada no sistema de saúde brasileiro. As análises sob uma perspectiva de gênero mostram que padrões culturais e sociais afetam ações e escolhas individuais e, em particular, o acesso e uso dos serviços de saúde. Os resultados também indicam que homens e mulheres reproduzem o comportamento de gênero esperado, social e culturalmente construído, que impacta sua autoavaliação de estado de saúde, cuidados e suas exposições ao risco de doença e morte. A análise interseccional revela que as desigualdades raciais se combinam às observadas entre homens e mulheres, exponenciando vulnerabilidades para pessoas de cor ou raça preta ou parda e refletindo as desigualdades socioeconômicas estruturantes da sociedade brasileira. Nesse contexto, a universalidade e a integralidade preconizadas no Sistema Único de Saúde contribuem enquanto política pública para a garantia de direitos, equalização de oportunidades e efetivação do acesso ao atendimento igualitário.


Abstract This paper aims to evaluate gender and racial inequalities in the access and use of health services in Brazil Based on the 2019 National Health Survey (PNS). Its main objective is to understand how white, black, or brown men and women seek medical care in Primary Health Care, the gateway to the Brazilian health system. Analyses from a gender perspective show that cultural and social patterns affect individual actions and choices and mainly access to and use of health services. The results also show that men and women reproduce the expected gender behavior, socially and culturally constructed, which impacts their self-assessment of health status, care, and their exposure to the risk of disease and death. The intersectional analysis reveals that racial inequalities are aligned with those observed between men and women, exponentiating vulnerabilities for self-identified black or brown people, reflecting the structural socioeconomic inequalities of Brazilian society. In this context, the universality and integrality recommended in the Unified Health System contribute as a public policy to the guarantee of rights, equalization of opportunities, and adequate access to equal care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Identidade de Gênero , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Serviços de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA