RESUMO
Descrevemos o caso de um paciente de 45 anos de idade com cefaléia postural secundária a hipotensao liquórica espontânea, no qual a ressonância nuclear magnética do crânio revelou impregnaçao de contraste e espessamento meníngeo.
Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipotensão Intracraniana/diagnóstico , Espectroscopia de Ressonância MagnéticaRESUMO
The study of the clinical isolates of Cryptococcus neofarmans from 83 brazilian patients with disseminated cryptococcosis showed that 75 were C. neoformans var. neoformans and eight were var. gattii. Twenty-seven isolates were serotyped; all 19 var. neoforms were serotype A and all eight var. gattii were serotype B. The correlation of the varieties of C. neoformans with the presence or not of hosts predisposing conditions to the micosis showed that: 1) cryptococcosis caused by gatti variety occurred in seven (58,3%) of the 12 nonimmunosuppressed patientes; 2) cryptococcosis caused by neoformans variety occurred in 65 (98.5%) of the 66 AIDS patients and in al five patients with other immunosuppressive conditions. The comparison of the distribution of the gattii and neoformans varieties between the nonimmunosuppressed and immunosuppressed patientes showed a significant statistical difference (p < 0.01). Comparing our data with that collected from literature it may be presumed that C. neoformans var. neoformans bvehaves as an oportunistic fungi and that C. neoformans var. gattii behaves like a pathologenic one
Assuntos
Criptococose/epidemiologia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/etiologia , Criptococose/complicações , SorotipagemRESUMO
Cem pacientes com neurocisticerose, nascidos e residentes no Estado do Rio de Janeiro, foram estudados no período de setembro-1981 a dezembro-1989. A incidência aproximada de um caso por mês mostra que a doença näo é rara neste Estado brasileiro
Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Cisticercose/epidemiologia , Doenças do Sistema Nervoso Central/epidemiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Doenças do Sistema Nervoso Central/líquido cefalorraquidiano , Doenças do Sistema Nervoso Central/diagnóstico , Testes de Fixação de Complemento , Cisticercose/líquido cefalorraquidiano , Cisticercose/diagnóstico , Estudos RetrospectivosRESUMO
The author, according to know-how assimilated in the Neurologic Center of the Medical School - Säo Paulo University, in person of Doctor Antônio Spina França and his collaborators, presents an experience obtained from about 5000 laboratory exams of liquor
Assuntos
Humanos , Doenças do Sistema Nervoso Central/líquido cefalorraquidiano , Proteínas do Líquido Cefalorraquidiano/análise , Técnicas Bacteriológicas , Eletroforese das Proteínas Sanguíneas , Meios de Cultura , Técnicas ImunológicasRESUMO
Apresenta-se uma revisäo da literatura fluminense sobre criptococose e säo relatados 10 novos casos observados no período de outubro de 1984 a janeiro de 1985. Säo comentados o crescente aumento da incidência da micose no Rio de Janeiro, alguns aspectos epidemiológicos e a variedade de apresentaçöes clínicas observadas nos pacientes
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Criptococose/epidemiologia , BrasilRESUMO
Analisamos 13 casos de criptococose acompanhados em dois anos. Cinco tinham condiçoes predisponentes, três usando corticóides por colagenose, um transplantado renal com imunossupressao e um com síndrome de imunodeficiência adquirida. Oito "gozavam saúde" e somente um tinha história epidemiológica. Meningoencefalite subaguda, precedida em três casos por manifestaçoes respiratórias clínico-radiológicas, foi a principal forma de apresentaçao. Três casos abriram o quadro com febre e cefaléia, cursando por muito tempo em sinais meníngeos, e outro, com hipertensao intracraniana apenas. Acometimento neurológico só esteve ausente em um paciente, restringindo-se a doença aos pulmoes. Com uma exceçao, o diagnóstico foi feito através de pesquisa direta e cultura do liquor. Cinco faleceram, basicamente em conseqüência de diagnósticos tardios e doenças ou medicamentos imunossupressores. Amaurose, alteraçoes psíquicas, motoras e hidrocefalia foram seqüelas importantes. A anfotericina B associada à 5 fluorocitosina ou isoladamente constituiu a terapêutica. Com prevalência progressiva, a criptococose, embora julgada rara, é realmente freqüente e deve ser investigada em inúmeras eventualidades clínicas.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Adolescente , Pessoa de Meia-Idade , Criptococose/diagnóstico , Criptococose/tratamento farmacológico , Seguimentos , Estudos RetrospectivosRESUMO
A criptococose é uma doença infecciosa cosmopolita causada pelo Cryptococcus neoformans. Acomete o sistema nervoso central em 90% dos pacientes suscetíveis, freqüentemente na forma de meningite ou meningoencefalite subaguda. Trinta a 50% dos pacientes com criptococose säo imunodeprimidos, principalmente aqueles portadores de linfomas, leucoses, SIDA, ou os que fazem uso de corticosteróides ou drogas citotóxicas. Em nosso meio, a criptococose apresenta-se com taxas de morbidade e mortalidade, em razäo da presença de doenças de base e do retardo diagnóstico. Este é decorrente tanto do desconhecimento da própria enfermidade, como da deficiência laboratorial na sua investigaçäo. Verificou-se um aumento na incidência de meningite criptocócica nas últimas décadas nos EUA e no Japäo. A presente revisäo da literatura traz informaçöes acerca da epidemiologia, da etiopatogenia, da clínica, dos diagnósticos laboratorial e radiológico e das condutas terapêuticas. Em seguida, analisamos seis casos de meningite criptocócica diagnosticados num período de sete meses em três hospitais gerais na cidade do Rio de Janeiro
Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Masculino , Feminino , Doenças do Sistema Nervoso Central , CriptococoseRESUMO
Analisaram-se 13 casos de criptococose acompanhados em dois anos. Cinco tinham condiçöes predisponentes, três usando corticóides por colagenose, um transplantado renal com imunossupressäo e um com síndrome de imunodeficiência adquirida. Oito "gozavam saúde" e somente um tinha história epidemiológica. Meningoencefalite subaguda, precedida em três casos por manifestaçöes respiratórias clínico-radiológicas, foi a principal forma de apresentaçäo. Três casos abriram o quadro com febre e cefaléia, cursando por muito tempo sem sinais meníngeos, e outro, com hipertensäo intracraniana apenas. Acometimento neurológico só esteve ausente em um paciente, restringindo-se a doença aos pulmöes. Com uma exceçäo, o diagnóstico foi feito através de pesquisa direta e cultura do líquor. Cinco faleceram, basicamente em conseqüência de diagnósticos tardios e doenças ou medicamentos imunossupressores. Amaurose, alteraçöes psíquicas, motoras e hidrocefalia foram seqüelas importantes. Anfotericina B associada à fluorocitosina ou isolamente constituiu a terapêutica. Com prevalência progressiva, a criptococose, embora julgada rara, é realmente freqüente e deve ser investigada em inúmeras eventualidades clínicas
Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Criptococose , Manifestações Neurológicas , Anfotericina B/uso terapêutico , Criptococose/tratamento farmacológico , Flucitosina/uso terapêuticoRESUMO
A criptococose e uma doenca infecciosa cosmopolita causada pelo Cryptococcus neoformans. Acomete o sistema nervoso central em 90 por cento dos pacientes suscetiveis, frequentemente na forma de meningite ou meningoencefalite subaguda. Trinta a 50 por cento dos pacientes com criptococose sao imunodeprimidos, principalmente aqules portadores de linfomas, leucoses, SIDA, ou os que fazem uso de corticosteroides ou drogas citotoxicas. Em nosso meio, a criptococose apresenta-se com taxas elevadas de morbidade e mortalidade, em razao da presenca de doencas de base e do retardo diagnostico. Este e decorrente tanto do desconhecimento da propria enfermidade, como da deficiencia laboratorial na sua investigacao. Verficou-se um aumento na incidencia de meningite criptococica nas ultimas decadas nos EUA e no Japao. A presente revisao da literatura traz informacoes acerca da epidemiologia, da etiopatogenia, da clinica, dos diagnosticos laboratorial e radiologico e das condutas terapeuticas. Em seguida, analisamos seis casos de meningite criptococica diagnosticados num periodo de sete meses em tres hospitais gerais na cidade do Rio de Janeiro.]
Assuntos
Criptococose , Doenças do Sistema Nervoso Central , Meningite Criptocócica , Criptococose , Doenças do Sistema Nervoso Central , Meningite CriptocócicaRESUMO
Os autores registram tres casos de hidrocefalia secundaria a meningoencefalite subaguda de etiologia criptococica.Nao tendo o fungo sido encontrado no liquido cefalorraquiano, foi iniciado, em todos os tres enfermos, esquema triplice contra tuberculose associado a corticoide. Em dois destes pacientes, derivacao ventriculo-peritoneal precedeu o reconhecimento da etiologia fungica. No terceiro doente, foi realizada drenagem ventricular de emergencia, substituida posteriormente por derivacao ventriculo-atrial. As meningites que obedecem a esta etiologia sao muito mais frequentes do que se julga e, quando a puncao lombar nao revela o fungo, e importante colher liquor da cisterna magna ou dos ventriculos para exame direto e cultura. Estes casos e outros indicam a necessidade da implantacao, em nosso meio, do diagnostico sorologico da criptococose. Por outro lado, trazem o ensinamento de que, em presenca de meningoencefalites subagudas e/ou de hidrocefalia, devem ser esgotados todos os recursos disponiveis para a procura desta etiologia, o que representa reais vantagens, pois o tratamento com anfotericina B e 5-fluorocitosina pode eximir o paciente da insercao de derivacao e de suas complicacoes, bem como evitar a disseminacao da micose.