RESUMO
Objetivos:Identificar a freqüência de fatores de risco, a estratificaçäo de risco e a prática de profilaxia para tromboembolia venosa (TEV) em pacientes hospitalizados. Métodos: Os casos foram selecionados aleatoriamente, sendo os critérios utilizados na determinaçäo dos fatores de risco e sua estratificaçäo em níveis de risco baseados em consensos internacionais. Resultados: A maioria dos pacientes (96 por cento) apresentava pelo menos um fator reconhecido de risco; 81 por cento preenchiam critérios para classificaçäo em risco moderado ou alto. Medidas profiláticas foram prescritas para 221 (63 por cento), havendo associaçäo significativa entre o aumento do nível de risco para TEV e a maior freqüência de uso de heparina (p < 0,001). Contra-indicaçöes para o uso de heparina foram observadas em 7 por cento dos casos. Conclusäo: Fatores de risco para TEV säo comuns e a profilaxia, insatissfatória. Contra-indicaçöes para heparina säo infreqüentes e näo impedem que seu uso se estenda a maior número de pacientes.