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1.
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;41(3): 150-154, jul.-set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392600

RESUMO

RACIONAL: No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica. Com relação ao seu tratamento, a preferência da maioria dos autores no Brasil recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada à escleroterapia endoscópica pós-operatória para tratamento dessa enfermidade. No entanto, não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado desse tratamento. OBJETIVOS: Avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia na pressão portal e também os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago. CASUíSTICA E MÉTODO: Foram estudados 19 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e hipertensão portal, com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Estes pacientes não haviam sido submetidos a tratamento prévio e foram, eletivamente, tratados cirurgicamente com desconexão ázigo-portal e esplenectomia. Durante a cirurgia, foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento, através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos a endoscopia no pré e no pós-operatório (em torno do 60º dia do pós-operatório) para avaliar, segundo classificação de Palmer, a variação do calibre das varizes esofagianas após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram queda da pressão portal, sendo a média desta queda, após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia, de 31,3 por cento. Na avaliação pós-operatória (endoscopia após cerca de 60 dias) houve redução significativa do calibre das varizes esofagianas quando comparadas ao pré-operatório. CONCLUSÃO: A desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveram queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas. Observou-se ainda que não é insignificante o risco de mortalidade e complicações graves relacionados a essa técnica.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Pressão na Veia Porta/fisiologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Varizes Esofágicas e Gástricas/fisiopatologia , Esôfago/irrigação sanguínea , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Hipertensão Portal/etiologia , Período Intraoperatório , Estudos Retrospectivos , Ruptura/complicações , Ruptura/cirurgia , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Estômago/irrigação sanguínea , Resultado do Tratamento
2.
Arq Gastroenterol ; 41(3): 150-4, 2004.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15678198

RESUMO

BACKGROUND: The main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis and the most employed technique for the surgical approach of this disease is the esophagogastric devascularization with splenectomy, generally associated to postoperative endoscopical esophageal varices sclerotherapy. The hemodynamic alterations after surgical treatment and its possible influence on the outcome are not well established. AIM: To evaluate the immediate impact of esophagogastric devascularization with splenectomy upon portal pressure as well as the results of the surgical treatment on digestive hemorrhage recurrence and on esophageal varices. METHODS: Nineteen patients with mean age of 37.9 years and portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage caused by esophageal varices rupture due to hepato-splenic schistosomiasis were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery and underwent to elective esophagogastric devascularization with splenectomy. Portal pressure was assessed at the beginning and at the end of esophagogastric devascularization with splenectomy through portal vein catheterization with a polyethylene catheter introduced through a jejunal branch vein. All patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery, in order to classify the size of esophageal varices after esophagogastric devascularization with splenectomy according to Palmer's classification. RESULTS: In all patients the portal pressure had diminished with a mean decrease of 31.3% after esophagogastric devascularization with splenectomy. In the postoperative endoscopic follow-up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their size, when compared to the pre-surgical measurements. CONCLUSION: These results have demonstrated that the esophagogastric devascularization with splenectomy promotes immediate decrease in the portal pressure and a consequent reduction in the esophageal varices size. We also observed that the risk of mortality and severe complications related to this technique is not insignificant.


Assuntos
Varizes Esofágicas e Gástricas/cirurgia , Hipertensão Portal/cirurgia , Pressão na Veia Porta/fisiologia , Esquistossomose mansoni/cirurgia , Esplenectomia/métodos , Adolescente , Adulto , Varizes Esofágicas e Gástricas/fisiopatologia , Esôfago/irrigação sanguínea , Feminino , Hemorragia Gastrointestinal/etiologia , Hemorragia Gastrointestinal/cirurgia , Humanos , Hipertensão Portal/etiologia , Período Intraoperatório , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos , Ruptura/complicações , Ruptura/cirurgia , Esquistossomose mansoni/complicações , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia , Estômago/irrigação sanguínea , Resultado do Tratamento
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