RESUMO
El artículo expone las principales fortalezas, limitaciones y desafíos de la escuela multinivel en contexto indígena, desde las voces de los profesores en La Araucanía (Chile). La metodología es cualitativa, se aplicaron seis entrevistas semiestructuradas a profesores; la técnica de análisis de la información es el análisis de contenido en complementariedad con la teoría fundamentada. Los resultados revelan la persistencia de prejuicios hacia la familia indígena, el desconocimiento de los profesores sobre los saberes locales y la carencia de competencias para desarrollar una educación en perspectiva intercultural. Se concluye la necesidad de vinculación y diálogo entre escuela-familia-comunidad, lo que permita la revitalización de la identidad sociocultural en los procesos de enseñanza y aprendizaje.
O artigo expõe as principais fortalezas, limitações e desafios da escola multinível em um contexto indígena, a partir das vozes de professores em La Araucanía, Chile. A metodologia é qualitativa, foram aplicadas seis entrevistas semiestruturadas, a técnica de análise da informação é a análise de conteúdo em complementaridade com a teoria fundamentada. Os resultados revelam a persistência de preconceitos em relação à família indígena, o desconhecimento dos professores sobre os saberes locais e a carência de competências para desenvolver uma educação com perspectiva intercultural. Concluímos sobre a necessidade de articulação e diálogo entre escola-família-comunidade, que permita a revitalização da identidade sociocultural nos processos de ensino e aprendizagem.
The article presents the main strengths, limitations and challenges of multilevel schools in an indigenous context, from the voices of teachers in La Araucanía, Chile. The methodology is qualitative and involved six semi-structured interviews with teachers. The technique for analyzing the information is content analysis in conjunction with grounded theory. The results reveal the persistence of prejudices towards indigenous families, the teachers' lack of knowledge about local ways of knowing and the lack of competencies to develop education in an intercultural perspective. We conclude that there is a need for engagement and dialogue between the school, family and community, which would enable a revitalization of the socio-cultural identity in the teaching and learning processes.