RESUMO
A utilidade clínica da variabilidade da frequência cardíaca para a identificaçäo de alteraçöes do sistema nervoso autônomo nas doenças do coraçäo tem sido reforçada por meio da implementaçäo de diferentes métodos de estudo da variabilidade. Neste estudo, procurou-se avaliar as diferenças entre a variabilidade da frequência cardíaca em repouso e em exercício de dois voluntários de meia-idade, um coronariopata e outro saudável, utilizando-se índices de variabilidade RMSM e RMSSD, bem como comparar sua relaçäo com a capacidade física dos voluntários. Os resultados demonstraram que o voluntário coronariopata apresentou menor variabilidade da frequência cardíaca tanto em repouso como em exercício, maior valor absoluto de frequência cardíaca de repouso e menor elevaçäo rápida desses valores no início do exercício, comparativamente ao voluntário saudável, sinais esses que sugerem alteraçöes na modulaçäo parassimpática do voluntário coronariopata.