RESUMO
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Abstract Introduction: Continuous increase in the use of social networks and the Internet, especially in the adolescent population, requires an in-depth study of the phenomenon, identifying its problematic use and the factors related to a possible risk of addiction. Objective: Evaluate the risk of addiction to social networks and the Internet and its relationship with life and social-emotional skills in a sample of adolescents. Method: A non-experimental correlational-level quantitative study was carried out, with the sample of 221 students from a public school. Was aplied the Adolescent Risk Scale for Addiction to Social Media and Internet, Life Skills Scale and some scales to assess socio-emotional skills. Results: Was found a medium level of risk of addiction in the study sample M 2,5 (Dt 0,6), showing the statistically significant difference in addiction symptoms (p=0,001), social use (p=0,044) and nomophobia (p=0,002) with the higher scores in the female gender, and in friki traits (p=0,001) with the higher scores in the male gender. Scores between M 1,4 (Dt 0,2) and M 2,0 (Dt 0,8) indicated a low level of life skills, with a statistically significant difference in all ten constitutive dimensions with the higher scores in the female gender. The socio-emotional skills was indicated the statistically significant difference in self-esteem (p=0,002), self-efficacy (p=0,000), life satisfaction (p=0,001) and tolerance to frustration (p=0,001) with the higher scores in the male gender. Resilience (p=0,019) and social skills (p=0,015) were significantly higher in women. Were identified negative correlations between variables: total risk of addiction with life skills (r=-0,475/p=0,009); friki traits with empathy (r=-0,140/p=0,037), emotion management (r=-0,159/ p=0,018), resilience (r=-0,245/p=0,000) and self-efficacy (r=-0,238/p=0,000); nomophobia with self-efficacy (r=-0,163/p=0,015) and frustration tolerance (r=-0,223/p=0,001); addiction symptoms with life satisfaction (r=-0,119/p=0,008) and tolerance to frustration (r=-0,357/p=0,000); social use of networks with the management of tensions and stress (r=-0,169/p=0,012). Also, positive correlations were identified between the use of social networks and some dimensions of social skills. Conclusions: The deficiencies in the soft skills of adolescents could be related to the increased risk of adiction to social networks and the Internet. On the other hand, a good development of these skills, added to other protective factors, could contribute to a responsible and careful management of the virtual world.
Resumo Introdução: O aumento contínuo do uso das redes sociais e da Internet, principalmente na população adolescente, requer um aprofundamento do fenômeno, identificando tanto seu uso problemático quanto os fatores relacionados a um possível risco de dependência. Objetivo: Avaliar o risco de dependência às redes sociais e à Internet e sua relação com habilidades de vida e socioemocionais em uma amostra de adolescentes. Método: Estudo quantitativo, não experimental, correlacional, com desenho transversal; A amostra foi composta por 221 alunos de uma escola pública; A Rede Social e Escala de Risco de Dependência da Internet (ERA-RSI), escala de habilidades para a vida e várias escalas foram usadas para avaliar habilidades socioemocionais. Resultados: Um nível médio de risco de dependência foi identificado na amostra do estudo M 2,5 (Dt 0,6), mostrando a diferença estatisticamente significativa nos sintomas de dependência (p=0,001), uso social (p=0,044) e nomofobia (p=0,002 ) em favor do gênero feminino e em traços geek (p=0,001) em favor do gênero masculino. Escores entre M 1,4 (Dt 0,2) e M 2,0 (Dt 0,8) indicaram baixo nível de habilidades para a vida, com diferença estatisticamente significativa em todas as dez dimensões constitutivas a favor do gênero feminino. As habilidades socioemocionais mostraram uma diferença estatisticamente significativa na autoestima (p=0,002), autoeficácia (p=0,000), satisfação com a vida (p=0,001) e tolerância à frustração (p=0,001) a favor do gênero masculino. Resiliência (p=0,019) e habilidades sociais (p=0,015) foram significativamente maiores nas mulheres. Foram identificadas correlações negativas entre as variáveis: risco total de dependência com habilidades para a vida (r=-0,475 / p=0,009); Traços de geek com empatia (r=-0,140 / p=0,037), gerenciamento de emoção (r=-0,159 / p=0,018), resiliência (r=-0,245 / p=0,000) e autoeficácia (r=-0,238 / p=0,000); Nomofobia com autoeficácia (r=-0,163 / p=0,015) e tolerância à frustração (r=-0,223 / p=0,001); sintomas de vício com satisfação com a vida (r=-0,119 / p=0,008) e tolerância à frustração (r=-0,357 / p=0,000); uso social de redes com o gerenciamento de tensões e estresse (r=-0,169 / p=0,012). Da mesma forma, foram identificadas correlações positivas entre o uso de redes sociais e várias dimensões constituintes das habilidades sociais. Conclusões: As deficiências nas soft skills de adolescentes podem estar relacionadas ao aumento do risco de dependência de redes sociais e Internet. Por outro lado, um bom desenvolvimento dessas habilidades, somado a outros fatores de proteção, pode contribuir para uma gestão responsável e cuidadosa do mundo virtual.