RESUMO
O artigo em tela propõe trabalhar como temática psicanalítica e decomposição cultural o filme Cerejeiras em Flor, (Hamani, 2008), dirigido pela cineasta alemã Doris Dörrie, responsável pelo roteiro e pela direção de arte, que penetra as pequenas fraquezas e as grandes esperanças do indivíduo, com entendimento tolerante e visão crítica. Questões como formas de afetividade, imposições de mudanças sociais e familiares, efemeridade e inevitabilidade frente à morte são tratadas de forma irônica e terna, com uma acuidade brilhante, torneando a estrutura psicológica e o contexto social das personagens. Identificada com a filosofia budista, a autora, escritora e encenadora de óperas dá um sopro sensível às temáticas, propondo uma interface entre a psicanálise e o cinema, em suas formas mais desconcertantes, porém, enriquecedoras.(AU)
The screen work article proposes as psychoanalytic themes and cultural decay, the film Cherry Blossoms, (Hamani, 2008), directed by the German filmmaker Doris Dorrie, responsible for the screenplay and art direction, which penetrates into the fragility and high hopes of the individual, through a tolerant understanding perspective and critical insight. Issues such as forms of affection, impositions of social and family change, ephemerality and inevitability facing death were dealt with a tender irony, also a brilliant acuity shaping the psychological structure and the social context of the characters. Identified with the Buddhist philosophy, the author, writer and stage director of opera approaches with sensitivity the themes in their most unsettling ways, though enriching, proposing an interface between psychoanalysis and cinema.(AU)
RESUMO
O texto aborda o papel da memória na sociedade, nas instituições e na comunidade como fator de pertencimento, de identidade e de construção social. Discute a ampliação do significado da memória, tanto coletiva como individual, na perspectiva de prevenir a contradição e o dilema de seu maior obstáculo: o esquecimento. Defende, com alguns autores que se dedicaram à questão como legitimação social, os perigos da construção de uma memória oficial se sobrepondo aos 'lugares da memória', para que nessa disputa, a memória ocupe o espaço público, tornando-se possível identificar conteúdos obliterados e manipulados. Indica algumas sugestões para preservar a memória institucional afim de que sejam utilizadas como chave para novas reflexões.(AU)
This paper addresses the role of memory in society, in institutions and in the community as a factor of belonging , identity and social construction. Discusses the expansion of the meaning of memory, , individual or collective, in view of preventing the contradiction and the dilemma of his biggest obstacle: oblivion. Argues, with some authors who have dedicated themselves to the question as social legitimacy, the dangers of building an official memory overlapping the `places of memory', so this dispute, memory occupy public space making it possible to identify contents obliterated and manipulated. Indicates some suggestions to preserve institutional memory in order to be used as a key to new reflections.(AU)