RESUMO
No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são originados pela serpente do gênero Bothrops. Distúrbios hemostáticos, edema e necrose são as principais manifestações clínicas observadas, podendo ocorrer também hemorragia, falência renal e choque. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações clínicas provocadas pelo envenenamento experimental por Bothrops alternatus em cães, após tratamento com soro antibotrópico, flunixina meglumina e Curcuma longa (10%). Foram utilizados 12 cães adultos, sem raça definida, inoculados com 0,3mg/kg do veneno via IM na face caudal da coxa esquerda, tratados 2 horas após o envenenamento, divididos em três grupos de 4 animais, sendo: Grupo I - soro antibotrópico diluído em solução fisiológica 0,9%, dose única suficiente para neutralizar 0,3mg/kg do veneno, via IV; Grupo II - flunixina meglumina 1,1mg/kg via IM, uma vez ao dia, por 5 dias; Grupo III - extrato aquoso de Curcuma longa (10%), tópica no local da injeção do veneno, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação dos parâmetros clínicos: tempo de perfusão capilar, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Observouse aumento (p
RESUMO
No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são originados pela serpente do gênero Bothrops. Distúrbios hemostáticos, edema e necrose são as principais manifestações clínicas observadas, podendo ocorrer também hemorragia, falência renal e choque. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações clínicas provocadas pelo envenenamento experimental por Bothrops alternatus em cães, após tratamento com soro antibotrópico, flunixina meglumina e Curcuma longa (10%). Foram utilizados 12 cães adultos, sem raça definida, inoculados com 0,3mg/kg do veneno via IM na face caudal da coxa esquerda, tratados 2 horas após o envenenamento, divididos em três grupos de 4 animais, sendo: Grupo I - soro antibotrópico diluído em solução fisiológica 0,9%, dose única suficiente para neutralizar 0,3mg/kg do veneno, via IV; Grupo II - flunixina meglumina 1,1mg/kg via IM, uma vez ao dia, por 5 dias; Grupo III - extrato aquoso de Curcuma longa (10%), tópica no local da injeção do veneno, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação dos parâmetros clínicos: tempo de perfusão capilar, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Observouse aumento (p
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No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são originados pela serpente do gênero Bothrops. Distúrbios hemostáticos, edema e necrose são as principais manifestações clínicas observadas, podendo ocorrer também hemorragia, falência renal e choque. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações clínicas provocadas pelo envenenamento experimental por Bothrops alternatus em cães, após tratamento com soro antibotrópico, flunixina meglumina e Curcuma longa (10%). Foram utilizados 12 cães adultos, sem raça definida, inoculados com 0,3mg/kg do veneno via IM na face caudal da coxa esquerda, tratados 2 horas após o envenenamento, divididos em três grupos de 4 animais, sendo: Grupo I - soro antibotrópico diluído em solução fisiológica 0,9%, dose única suficiente para neutralizar 0,3mg/kg do veneno, via IV; Grupo II - flunixina meglumina 1,1mg/kg via IM, uma vez ao dia, por 5 dias; Grupo III - extrato aquoso de Curcuma longa (10%), tópica no local da injeção do veneno, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação dos parâmetros clínicos: tempo de perfusão capilar, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Observouse aumento (p