RESUMO
UNLABELLED: Recurrent tonsillitis has been the subject of frequent investigation. Misuse of antibiotic therapy in acute tonsillitis, changes to the tonsillar microflora, structural changes to the tonsillar crypts, and viral infections have been listed as predisposing or causal factors for recurrent tonsillitis. Epstein-Barr virus (EBV) infection usually occurs in early childhood and may persist in tonsillar lymphocytes, thus leading to the onset of recurrent tonsillitis. Little is known about the persistence and reactivation of EBV strains in immunocompetent patients. Methods such as in situ hybridization, polymerase chain reaction (PCR), and immunochemistry have been used to study the pathogenesis of the EBV. AIM: this study aims to characterize the association between EBV and recurrent tonsillitis by investigating the presence of EBV through PCR and immunohistochemistry, using viral protein LMP-1 as a target. STUDY DESIGN: this is a cross-sectional study with analysis of sample prevalence. MATERIALS AND METHOD: twenty-four paraffin-embedded tonsil specimens from the Pathology Service were selected. The specimens were removed from children aged between 2 and 12 years diagnosed with recurrent tonsillitis. RESULTS: EBV genome was detected in 13 (54.1%) specimens, whereas viral protein LMP-1 was found in 9 (37.5%) specimens. CONCLUSION: children's tonsils can be colonized by EBV and such colonies may be associated with the pathogenesis of recurrent tonsillitis.
Assuntos
DNA Viral/análise , Infecções por Vírus Epstein-Barr/diagnóstico , Herpesvirus Humano 4/isolamento & purificação , Tonsilite/virologia , Proteínas da Matriz Viral/análise , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Herpesvirus Humano 4/genética , Humanos , Imuno-Histoquímica , Masculino , Reação em Cadeia da Polimerase , Recidiva , Tonsilite/cirurgiaRESUMO
As tonsilites recorrentes têm sido objeto de muitos estudos. Eventos considerados na predisposição e causa incluem a utilização errônea de antibióticos em crises agudas, alterações da microflora, mudanças estruturais nas criptas epiteliais tonsilares e infecções virais. A infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) ocorre freqüentemente na infância persistindo em linfócitos de tonsilas, podendo causar tonsilites recorrentes. Pouco se conhece sobre a persistência e reativação do EBV em pacientes imunocompetentes. Alguns métodos como a hibridização in situ, a reação em cadeia da polimerase (PCR) e a imuno-histoquímica têm sido utilizados no estudo da patogenia do vírus. OBJETIVO: Para caracterizar a associação do vírus Epstein-Barr com tonsilites recorrentes examinamos a presença do EBV pela PCR e por imuno-histoquímica usando como alvo a proteína viral LMP-1. FORMA DE ESTUDO: Estudo transversal com análise de prevalência amostral. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 24 blocos parafinados de tonsilas, provenientes do Serviço de Anatomia Patológica, removidas de crianças de 2 a 12 anos com diagnóstico de tonsilite recorrente. Resultados: O genoma do EBV foi detectado em 13 (54,1%) e a LMP-1 em 9 (37,5%) dos casos. CONCLUSÃO: As tonsilas das crianças podem ser colonizadas pelo EBV e este pode estar associado à patogenia das tonsilites recorrentes.
Recurrent tonsillitis has been the subject of frequent investigation. Misuse of antibiotic therapy in acute tonsillitis, changes to the tonsillar microflora, structural changes to the tonsillar crypts, and viral infections have been listed as predisposing or causal factors for recurrent tonsillitis. Epstein-Barr virus (EBV) infection usually occurs in early childhood and may persist in tonsillar lymphocytes, thus leading to the onset of recurrent tonsillitis. Little is known about the persistence and reactivation of EBV strains in immunocompetent patients. Methods such as in situ hybridization, polymerase chain reaction (PCR), and immunochemistry have been used to study the pathogenesis of the EBV. AIM: this study aims to characterize the association between EBV and recurrent tonsillitis by investigating the presence of EBV through PCR and immunohistochemistry, using viral protein LMP-1 as a target. STUDY DESIGN: this is a cross-sectional study with analysis of sample prevalence. MATERIALS AND METHOD: twenty-four paraffin-embedded tonsil specimens from the Pathology Service were selected. The specimens were removed from children aged between 2 and 12 years diagnosed with recurrent tonsillitis. RESULTS: EBV genome was detected in 13 (54.1%) specimens, whereas viral protein LMP-1 was found in 9 (37.5%) specimens. CONCLUSION: children's tonsils can be colonized by EBV and such colonies may be associated with the pathogenesis of recurrent tonsillitis.
Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , DNA Viral/análise , Infecções por Vírus Epstein-Barr/diagnóstico , /isolamento & purificação , Tonsilite/virologia , Proteínas da Matriz Viral/análise , Estudos Transversais , /genética , Imuno-Histoquímica , Reação em Cadeia da Polimerase , Recidiva , Tonsilite/cirurgiaRESUMO
O câncer da cérvice uterina é apontado como a terceira causa de morte entre mulheres em todo o mundo. A partir do ano 2000, a Organização Mundial de saúde reconheceu alguns tipos de Papilomavírus Humanos (HPV) associados às lesões genitais como agentes etiológicos do carcinoma cervical. Assim, o diagnóstico precoce dessas infecções pode contribuir para a prevenção do câncer. O objetivo de nosso trabalho foi avaliar o emprego de métodos moleculares a fim de comprovar a presença dos HPV no trato genital para utilização em combinação com a Citopatologia, método utilizado para rastreamento das lesões causadas pelos HPV...Concluímos que apesar das diferenças observadas, a HCA II apresentou sensibilidade e especificidade adequadas para o uso clínico, em combinação com a Citopatologia, em especial a fim de fechar o diagnóstico de alterações do tipo ASCUS e também de lesões LSIL, principalmente quando estas demonstram ser persistentes ou recidivantes. Além disso, a avaliação da medida de carga viral obtida pela HCA II parece relacionar-se com a severidade da lesão e merece estudos adicionais a fim de relacioná-la ao risco de progressão ao câncer.