RESUMO
A cirrose hepática se constitui no mais importantes risco para o desenvolvimento do carcinoma hepatocelular. O estágio e a forma de crescimento tumoral, bem como a severidade da doença de base, a condição fisiológica do doente e o tratamento aplicado são fatores que determinam o prognóstico desses pacientes. Com o intuito de discriminar diferentes estratégias terapêuticas, de acordo com os fatores prognósticos, vários sistemas de classificação foram desenvolvidos. Esta revisão avalia os sistemas atualmente em utilização e suas aplicações. De fato, nenhum sistema classificatório prognòstico preenche os critérios para estratificação dos pacientes em grupos com diferentes prognòsticos e recomendações terapêuticas.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Carcinoma Hepatocelular , Cirrose Hepática , Neoplasias Hepáticas/classificação , Carcinoma Hepatocelular/metabolismo , Neoplasias HepáticasRESUMO
Pancreatite aguda grave é uma condiçäo patológica frequentemente resultante de necrose pancreática, situaçäo esta associada a maior morbi-mortalidade. O diagnóstico da necrose pancreática pode ser sugerido por parâmetros clínicos e bioquímicos, e confirmado por métodos de imagem. A identificaçäo precoce de pacientes graves é importante para assegurar tratamento rápido e adequado em Unidade de Terapia Intensiva. A tomografia computadorizada dinâmica, com reforço de contraste venoso, constitui o método de escolha atual para o seu diagnóstico. Na suspeita de infecçäo pancreática deve-se realizar punçäo aspirativa percutânea guiada por tomografia computadorizada ou ultra-som, com coloraçäo pelo Gram e cultura do material aspirado. O tratamento da pancreatite aguda grave é, a princípio, conservador. A antibioticoterapia profilática reserva-se aos casos de pancreatite biliar e às formas clinicamente graves ou com áreas de necrose extensa revelada pela tomografia computadorizada. a necrose estéril é conduzida com tratamento clínico, enquanto que na necrose infectada, indica-se conduta cirúrgica.