RESUMO
ABSTRACT Learning is a complex construct that involves several factors, mainly the interaction between teachers and students in the process of teaching and learning. Understanding how students learn and which factors influence academic performance is essential information for lesson planning and evaluation, in addition to allowing a better use of students' learning potential and outcomes. The ability to constructively modify one's behavior depends on how well we combine our experiences, reflections, conceptualizations, and planning to make improvements. This seems particularly relevant in medical education, where students are expected to retain, recall, and apply vast amounts of information assimilated throughout their training period. Over the years, there has being a gradual shift in medical education from a passive learning approach to an active learning approach. To support the learning environment, educators need to be aware of the different learning styles of their students to effectively tailor instructional strategies and methods to cater to students' learning needs. However, the space for reflection on the process of teaching is still incipient in higher-education institutions in Brazil. The present article proposes a critical review of the importance of identifying students' learning styles in undergraduate medical education. Different models exist for assessing learning styles. Different styles can coexist in equilibrium (multimodal style) or predominate (unimodal style) in the same individual. Assessing students' learning styles can be a useful tool in education, once it is possible to analyze with what kind of learning students can better develop themselves, improving their knowledge and influencing positively in the process of learning. Over the last century, medical education experienced challenges to improve the learning process and curricular reform. Also, this has resulted in crucial changes in the field of medical education, with a shift from a teacher centered and subject based teaching to the use of interactive, problem based, student centered learning.
RESUMO A aprendizagem é uma construção complexa que envolve diversos fatores, principalmente a interação entre professores e alunos no processo de ensino/ aprendizagem. Entender como os alunos aprendem e quais fatores influenciam o desempenho acadêmico são informações essenciais para o planejamento das aulas, além de permitir um melhor aproveitamento do potencial de aprendizado e desempenho dos alunos. A capacidade de modificar construtivamente o comportamento de uma pessoa depende de quão bem combinamos nossas experiências, reflexões, conceituações e estratégias para desenvolver o processo de mudança. Isso parece particularmente relevante na educação médica, na qual se espera que os alunos retenham, processem e apliquem grandes quantidades de informação durante todo o período de treinamento. Ao longo dos anos tem havido uma mudança gradual na educação médica de uma abordagem de aprendizagem passiva para uma abordagem de aprendizagem ativa. Para fortalecer o ambiente de aprendizado, os educadores precisam estar cientes dos diferentes estilos de aprendizado de seus alunos e, desta forma, adaptar estratégias e metodologias pedagógicas que aprimoram o processo de aprendizagem. No entanto, o espaço de reflexão sobre o processo de ensino ainda é incipiente nas instituições de ensino superior no Brasil. O presente artigo propõe uma revisão crítica sobre a importância da identificação dos estilos de aprendizagem dos alunos no ensino médico de graduação. Existem diferentes ferramentas para avaliar estilos de aprendizagem. Diferentes estilos podem coexistir em equilíbrio (estilo multimodal) ou predominar (estilo unimodal) no mesmo indivíduo. Avaliar os estilos de aprendizagem dos alunos pode ser uma ferramenta útil na educação, uma vez que é possível analisar as vias sensoriais mais favoráveis para assimilar e processar os conhecimentos, influenciando positivamente o processo de aprendizagem. No último século, a educação médica vem postulando novos desafios para melhorar o processo de aprendizagem através da reforma curricular. Além disso, impulsionou mudanças cruciais no campo da educação médica, transformando um modelo de ensino passivo, previsível e centrado na figura do professor em um modelo de aprendizagem ativo, centrado no aluno, interativo e baseado em problemas.
RESUMO
Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN) é uma doença resultante da alteração clonal da célula tronco da medula óssea, que se manifesta por episódios de hemólise intravascular, seguida de hemoglobinúria. A gestação é relatada como fator desencadeante dos episódios hemolíticos. Relata-se um caso de paciente branca, 35 anos, portadora de HPN há 11 anos que, no decorrer da terceira gestação, necessitou realizar repetidas transfusões de hemácias lavadas. Cêrca de um mês após o parto retornou à emergência do hospital, em estado toxêmico. Transferida para a UTI, apresentou acidente vascular encefálico, evoluindo para óbito
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Hemoglobinúria Paroxística , Complicações Hematológicas na Gravidez , Hemoglobinúria Paroxística/diagnóstico , Hemoglobinúria Paroxística/fisiopatologia , Hemoglobinúria Paroxística/terapiaRESUMO
Os autores abordam o conhecimento materno sobre saúde e desenvolvimento de seus filhos no primeiro ano de vida, relacionando com os fatores: idade materna e escolaridade materna, número de filhos, consultas pré-natais, fontes de informaçäo e planejamento da gestaçäo. O estudo é do tipo transversal com a aplicaçäo de questionário. Foi conduzido um levantamento de cem mäes que trouxeram seus filhos de zero a 1 ano para consultar no ambulatório de Pediatria do HSL da PUC nos meses de junho e julho de 1997. No presente estudo pode-se observar que a idade materna situou-se entre os 15 e 20 anos em 32 por cento dos casos, sendo que 43 por cento das mäes tinham o primeiro grau incompleto, 48 por cento tinham apenas um filho, 55 por cento desejaram a gestaçäo, 98 por cento realizaram pré-natal, 88 por cento informaram-se com o pediatra sobre assuntos de sáude de seus filhos, porém 83 por cento näo conheciam as vacinas obrigatórias no primeiro ano de vida e 57 por cento souberam citar o APGAR entre outros achados discutidos
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Cuidado do Lactente , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Materno , Relações Mãe-FilhoRESUMO
Estudos sobre pressÝo arterial têm fornecido informaçSes importantes para a compreensÝo da hipertensÝo. A proposta dessa revisÝo é descrever as razSes, objetivos e linhas básicas no tratamento do paciente hipertenso