RESUMO
Diante das desvantagens da radiologia convencional surgiram diversas pesquisas para minimizá-las ou excluí-las. A radiologia digital foi introduzida em 1987, em Geneve, onde o dentista e inventor francês Francis Moyen demonstrou o primeiro sistema de radiografia digital intra-oral para a Odontologia. A imagem digital pode ser obtida de maneira indireta pela digitalização de radiografias convencionais ou de forma direta utilizando os sensores CCD (Charge Coupled Device Dispositivo de Carga Acoplada), ligado ao computador diretamente por um cabo, ou os sensores com sistema de placas óticas, que necessitam de um scanner para serem lidos. As vantagens desse novo sistema são muitas tais como eliminar o processamento químico, a obtenção de cópias de imagem sem a necessidade de novas tomadas radiográficas, a facilidade de comunicação com outros profissionais e principalmente a redução da dose de exposição dos pacientes aos raios X. As limitações da radiologia digital ainda são bastante estudadas e questionadas e com isso algumas delas vão sendo resolvidas, como a sua validação jurídica, e outras ainda não, como a pequena perda de nitidez em relação ao filme convencional. O objetivo desse artigo é realizar uma revisão de literatura abordando a classificação, as vantagens e limitações, as aplicações clínicas e a validação jurídica da radiologia digital
Given the disadvantages of conventional radiology emerged several studies to minimize them or delete them. Surge digital radiology in 1987, in Geneva, the French dentist and inventor Francis Moyen demonstrated the first digital radiography system for intra-oral dentistry. The digital image can be obtained indirectly by scanning conventional radiographs or directly using the CCD (Charge Coupled Device) sensors, connected to the computer directly through a cable or the sensors with a phosphor storage system, which needs a scanner to read it. The advantages of this new system are too many as, to eliminate the chemical treatment, to obtain copies of the image without need new radiographs, ease of communication with other professionals and especially the reduction of the dose of patient exposure to X-rays. The limitations of digital radiology are still widely studied and questioned and therefore, some of them are being solved, as its legal validation, and others not, as a small loss of sharpness compared to conventional film. The objective of this article is to review the literature addressing the classification, the advantages and limitations, clinical applications and legal validation of digital radiology