RESUMO
O objetivo do trabalho e apresentar o tratamento das telangiectasias por cirurgia associada a escleroterapia. A casuistica se compos de dois individuos do sexo feminino com telangiectasias extensas e antiesteticas no membro inferior, que foram considerados casos tipicos para indicacao da tecnica proposta: a eliminacao do refluxo venoso. As veias adjacentes foram ressecadas sob anestesia local seguidas de incisoes cutaneas de cerca de 2 mm, uso de agulha de croche e sintese da pele por aproximacao das bordas com fitas adesivas. Escleroterapia foi feita simultaneamente. O resultado estetico foi otimo em ambos os casos, com desaparecimento completo das telangiectasias, documentado em fotografias. O metodo proposto deve ser considerado preferencial em casos de telangiectasias provocadas por refluxo venoso evidente
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Perna (Organismo)/irrigação sanguínea , Telangiectasia/cirurgia , Varizes/cirurgia , Perna (Organismo)/patologia , EscleroterapiaRESUMO
De outubro de 1985 a dezembro de 1988 foram realizadas 31 endarterectomias de eversao no segmento iliacofemoral, em 29 pacientes portadores de arteriosclerose obliterante periferica. A indicacao cirurgica foi por lesao trofica no membro inferior em 74 por cento dos casos e por dor isquemica de repouso nos 26 por cento restantes. Em 11 operacoes foi realizada profundoplastia associada e em oito casos derivacao femoropoplitea com veia safena. Houve seis casos de obstrucao precoce da reconstrucao, sendo quatro reoperados com sucesso e dois nao reoperados evoluiram para amputacao de coxa. Nos casos com fluxo restabelecido imediatamente nao houve obstrucao durante o periodo de segumento, o qual variou de um a 34 meses, e nao ocorreu tambem qualquer complicacao tardia relacionada com a operacao. Houve um obito pos-operatorio que resultou em taxa de mortalidade de 3,2 por cento. Dois pacientes apresentaram tardiamente manifestacao de isquemia grave no membro oposto ao operado inicialmente, sendo ambos submetidos, com sucesso, ao mesmo tipo de cirurgia. Em funcao dos resultados, pode-se concluir que a endarterectomia de eversao iliacofemoral e uma solucao alternativa adequada a cirurgia convencional de reconstrucao aortiliacofemoral, nos pacientes portadores de isquemia critica do membro inferior.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Arteriopatias Oclusivas/cirurgia , Endarterectomia , Artéria Femoral/cirurgia , Artéria Ilíaca/cirurgia , Análise Atuarial , Arteriopatias Oclusivas , Artéria Femoral , Seguimentos , Artéria Ilíaca , Prognóstico , Estudos RetrospectivosRESUMO
Os autores apresentam 10 casos de derivaçäo aorto-renal com artérias autógenas realizados para tratamento de lesöes obstrutivas das artérias renais. Seis pacientes tinham dosplasia fibromuscular, três tinham doença aterosclerótica e um único apresentava arterite. Em sete pacientes foram realizadas reconstruçöes arteriais "in ssitu" e em três o autotransplante renal com cirurgia ex-vivo. Houve um óbito. Todas as reconstruçöes arteriais funcinaram bem e houve alívio da hipertensäo arterial em 8/9 pacientes que sobreviveram a operaçäo
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Artérias/transplante , Obstrução da Artéria Renal/cirurgia , Artéria Ilíaca/transplante , Endarterectomia , Obstrução da Artéria Renal/etiologia , Veia Safena/transplante , Transplante AutólogoRESUMO
Foram feitas 54 derivaçöes fêmoro-infrapoplíteas com veia safena näo invertida em 53 doentes portadores de obstruçäo arterial crônica infrainguinal. Todos eram portadores de isquemia grave, que consistia de lesäo trófica ou grangrena em 51/54 (94%) casos. A veia safena näo invertida foi usada de modo in situ em 20 operaçöes e após remoçäo do seu leito nas 34 restantes. As estimativas atuariais de sucesso das reconstruçöes foram de 83,2% a 30 dias e 64,3% a três anos. No grupo de veias de boa qualidade o resultado a três anos foi bom em 82,9% enquanto no grupo de veias de má qualidade foi de 23,8% (p < 0,025). Näo houve diferença entre as reconstruçöes com veia in situ e com veia removida. Em conclusäo, a veia safena näo invertida usada nas reconstruçöes infrapoplíteas de modo in situ ou após remoçäo, se acompanhada de resultados satisfatórios que justificam a continuidade de seu uso