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Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade (Online) ; 19(46): e-3378, 20241804.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1572885

RESUMO

Introdução: A disfunção sexual é mais frequente entre as mulheres, com prevalências entre 25 e 63% naquelas acima de 18 anos. Por meio do questionário Female Sexual Function Index, este estudo busca estimar a frequência de disfunções sexuais em mulheres adultas de duas Equipes de Saúde da Família em Florianópolis, Santa Catarina. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de disfunção sexual feminina (DSF) nessas populações e investigar a relação entre variáveis sociodemográficas e os domínios representados no escore FSFI. Métodos: Utilizamos o questionário FSFI para avaliar a frequência de disfunções sexuais e realizamos uma análise das variáveis sociodemográficas entre as unidades de saúde. Foram incluídas mulheres adultas atendidas em duas Equipes de Saúde da Família em Florianópolis. Resultados: A prevalência geral de DSF encontrada foi de 67,8%, com uma distribuição homogênea entre as diferentes unidades de saúde e variáveis sociodemográficas. Observamos associações entre anos de estudo e maiores índices de DSF, especialmente nos domínios de desejo, excitação e lubrificação, e entre maior idade e melhor desempenho nos domínios de desejo e excitação. Conclusões: A alta prevalência de distúrbios sexuais femininos em Florianópolis, distribuída de maneira homogênea entre as variáveis sociodemográficas estudadas, destaca a importância da capacitação dos profissionais de saúde na abordagem dessas questões na Atenção Primária


Introduction: Sexual dysfunction is more common among women, with prevalence ranging from 25 to 63% in those over 18 years of age. Through the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire, in this study we aim to estimate the frequency of sexual dysfunctions in adult women from two Family Health Teams in Florianópolis, state of Santa Catarina, Brazil. Objective: The objective of this study is to evaluate the prevalence of female sexual dysfunction (FSD) in these populations and investigate the relationship between sociodemographic variables and the domains represented in the FSFI score. Methods: The FSFI questionnaire was used to assess the frequency of sexual dysfunctions, and an analysis of sociodemographic variables among the health units was performed. Adult women seen at two Family Health Teams in Florianópolis were included. Results: The overall prevalence of FSD was 67.8%, with a homogeneous distribution among different health units and sociodemographic variables. We observed associations between years of formal education and higher rates of FSD, especially in the domains of desire, arousal, and lubrication, and between older age and better performance in the domains of desire and arousal. Conclusions: The high prevalence of female sexual disorders in Florianópolis, homogeneously distributed among the sociodemographic variables studied, underscores the importance of training healthcare professionals in addressing these issues in Primary Health Care.


Introducción: La disfunción sexual es más común entre las mujeres, con prevalencias que oscilan entre el 25 y el 63% en aquellas mayores de 18 años. A través del cuestionario del Índice de Función Sexual Femenina (FSFI, por sus siglas en inglés), este estudio tiene como objetivo estimar la frecuencia de disfunciones sexuales en mujeres adultas de dos Equipos de Salud Familiar en Florianópolis, Santa Catarina. Objetivo: El objetivo de este estudio es evaluar la prevalencia de la disfunción sexual femenina (DSF) en estas poblaciones e investigar la relación entre variables sociodemográficas y los dominios representados en la puntuación FSFI. Métodos: Utilizamos el cuestionario FSFI para evaluar la frecuencia de disfunciones sexuales y realizamos un análisis de variables sociodemográficas entre las unidades de salud. Se incluyeron mujeres adultas atendidas en dos Equipos de Salud Familiar en Florianópolis. Resultados: La prevalencia general de DSF fue del 67.8%, con una distribución homogénea entre diferentes unidades de salud y variables sociodemográficas. Observamos asociaciones entre años de estudio y mayores índices de DSF, especialmente en los dominios de deseo, excitación y lubricación, y entre mayor edad y mejor desempeño en los dominios de deseo y excitación. Conclusiones: La alta prevalencia de trastornos sexuales femeninos en Florianópolis, distribuida homogéneamente entre las variables sociodemográficas estudiadas, subraya la importancia de capacitar a los profesionales de la salud en abordar estas cuestiones en la Atención Primaria.

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