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1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 37(suppl. 6): 23-23, sept. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1571456

RESUMO

INTRODUÇÃO: Embora a hiperglicemia tenha valor prognóstico nas doenças cardiovasculares, há poucos dados disponíveis sobre seu valor prognóstico para pacientes em choque cardiogênico. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática e metanálise para avaliar os níveis glicêmicos no momento da admissão hospitalar em pacientes com choque cardiogênico decorrente de diversas causas etiológicas. MÉTODOS: Realizamos uma revisão sistemática nas bases de dados Elsevier, PubMed e Cochrane de estudos que avaliassem o valor prognóstico de índices glicêmicos na admissão de pacientes com choque cardiogênico, sendo o desfecho primário mortalidade geral. Incluímos estudos que definiram como hiperglicemia valores de corte de 180 a 220 mg/dL. Para a análise estatística foi utilizado o RevMan 5.1.7, e a heterogeneidade foi avaliada usando estatísticas I². RESULTADOS: Um total de 7 dos 5.214 estudos foram incluídos, resultando 3.504 pacientes, com média de idade variando entre 60 e 74 anos, sendo 2.242 (64%) homens. Desses pacientes, cerca de 926 (26%) tinham o diagnóstico prévio de Diabetes Mellitus. Estes pacientes foram divididos em subgrupos conforme seu índice glicêmico na admissão, Normoglicemia (<180mg/dL) e Hiperglicemia (180-220 mg/dL). O grupo hiperglicêmico foi associado a maior mortalidade (OR 2,14; IC 95% 1,53 - 3,00; p<0.00001; I²= 53%; Figura 1). CONCLUSÃO: Nesta revisão sistemática e metanálise, valores de glicemia entre 180 a 220 mg/dL foram associados a maior risco de mortalidade em pacientes em choque cardiogênico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Choque Cardiogênico , Doenças Cardiovasculares , Índice Glicêmico , Prognóstico , Interpretação Estatística de Dados
2.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 31-31, jul.-set. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566879

RESUMO

CONTEXTO: A doença de Chagas continua sendo uma das principais causas não isquêmicas de cardiomiopatia na América Latina. No entanto, nossa compreensão dos parâmetros ecocardiográficos prognósticos além da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) permanece limitada. Objetivo: Conduzir uma revisão sistemática e metanálise para avaliar a relação entre o strain longitudinal global do ventrículo esquerdo (GLS-VE), o diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDFVE) e a FEVE com o risco de mortalidade por todas as causas, transplante cardíaco ou necessidade de dispositivo de assistência ventricular mecânica. MÉTODOS: Realizamos uma busca sistemática nas bases de dados Elsevier, PubMed e Cochrane por estudos que avaliassem GLS-VE, DDFVE e FEVE em pacientes com doença de Chagas, abrangendo tanto as fases indeterminada quanto de cardiomiopatia. A análise estatística foi realizada utilizando o RevMan 5.1.7, e a heterogeneidade foi avaliada usando estatísticas I². Calculamos razões de risco (HR) combinadas com intervalos de confiança (IC) de 95% sob um modelo de efeitos aleatórios. Também realizamos uma análise de subgrupos de análises multivariáveis para minimizar o efeito de variáveis de confusão. RESULTADOS: Incluímos 1.277 pacientes de 10 estudos observacionais, com idade média variando de 53 a 66 anos, sendo 60,3% do sexo masculino. Desses pacientes, 1.138 (89%) apresentavam cardiomiopatia chagásica, enquanto 139 estavam na fase indeterminada. A FEVE média variou de 26% a 52%. A redução do GLS-VE (HR 1,14; IC 95% 1,01-1,29; p= 0,04; Figura 1A) e o aumento do DDFVE (HR 1,07; IC 95% 1,02-1,12; p< 0,0001; Figura 1B) foram associados a maior risco de mortalidade por todas as causas, transplante cardíaco ou necessidade de dispositivo de assistência ventricular mecânica. Em contrapartida, maiores índices de FEVE foram associados a menor risco desse desfecho composto (HR 0,93; IC 95% 0,90-0,96; p= 0,002), o que permaneceu estatisticamente significativo após análise de subgrupos com apenas resultados ajustados por multivariáveis (HR 0,95; IC 95% 0,91- 0,99; p= 0,001; Figura 1C). CONCLUSÃO: Nesta revisão sistemática e metanálise de pacientes com doença de Chagas, a redução do GLS-VE e o aumento do DDFVE foram associados a maior risco de mortalidade por todas as causas, transplante cardíaco ou necessidade de dispositivo de assistência ventricular mecânica, enquanto o aumento da FEVE foi fator protetor prognóstico independente para esse desfecho.

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