RESUMO
Esforços no sentido de estabelecer diagnóstico precoce de alteração na pressão arterial (PA), a partir da informação epidemiológica do acometimento de jovens, são bem-vindos na abordagem da hipertensão arterial. Assim, o presente estudo objetivou a verificação da modificação da pressão arterial em 207 jovens, entre 17 e24 anos, dos primeiros anos de graduação dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá, Estado do Paraná, e sua correlação com os fatores sexo, etnia e história familiar de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A pressão 120x80mmHg foi considerada normal, segundo orienta o VIIJoint National Committee (VII JNC). Os resultados indicaram maior prevalência de alterações no sexo masculino, em estudantes com histórico familiar positivo para hipertensão arterial e em orientais. Obtivemos significância estatística apenas na diferença pressórica entre homens e mulheres (p<0,05). Houve prevalênciade 27% de homens com pressão elevada, enquanto que, nas mulheres, obteve-se um valor de somente 2,2%. Dentre os estudantes com alterações nos níveis pressóricos, 70% afirmaram haver casos de HAS na família, 13% não sabiam e 17% negaram a presença de casos de HAS na família. Encontrou-se, ainda, a prevalência de 18,5% de estudantes com o nível de pressão alterada dentre os de cor amarela. Os dados encontrados nesse trabalho indicam a necessidade de uma pesquisa com maior número amostral, que discrimine de forma eficiente os fatores relacionados à hipertensão arterial, e a adoção de uma política contínua de monitoramento de PA defaixas etárias mais baixas.
Efforts in order to establish a precocious diagnosis of alterations in arterial pressure based on epidemiological information of young people afflicted with these alterations are welcome in the approach to arterial hypertension. Thus, the present study had as objective to check for changes in blood pressure in 207 young people, between17 and 24 years old, from the first years of undergraduate courses at the Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá PR Brazil, and the correlation with the risk factors gender, ethnic group, and family history of systemic arterial hypertension. The pressure 120X180mmHg was considered normal,following orientations of the VII Joint National Committee (VII JNC). The results indicated a greater prevalence of alterations in males, in students with a family history of arterial hypertension and in students of Oriental descend.The only statistic significance obtained was for pressure difference between men and women (p <0.05). There was a prevalence of 27% of men with elevated arterial pressure, where as in women we obtained values of only 2.2%. Among the students with altered pressure levels, 70% affirmed to have cases of systemic arterial hypertension in the family, 13% did not know how to answer and 17% denied the presence of cases. We also detected a prevalence of 18.5% of students with altered pressure arterial levels among those of Oriental descent. The results found in this work indicate the need for research with a larger sample that discriminates more efficiency the risk factors related to arterial hypertension, and the adoption of a continuous policy of monitoring arterial pressure for those people who belongs to young age groups.
Esfuerzos en el sentido de establecer diagnóstico precoz de alteración en la presión arterial (PA), a partir de información epidemiológica de acometimiento de jóvenes, son bienvenidos en el abordaje de la hipertensión arterial. Así, el presente estudio tuvo como objetivo la verificación de la modificación de la presión arterial en 207 jóvenes, entre 17 y 24 años, de los primeros años de graduación de los cursos del Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá PR Brasil y su correlación con los factores sexo, etnia e historia familiar de Hipertensión Arterial Sistémica (HAS). La presión 120x80mmHg fue considerada como normal, segúnel VII Joint National Comittee (VII JNC). Los resultados indicaron mayor prevalencia de alteraciones en el sexo masculino, en estudiantes con histórico familiar positivo para hipertensión arterial y en orientales. Obtuvimos significación estadística solamente en la diferencia de presión entre hombres y mujeres (p<0,05). Hubo prevalencia de 27% de los hombres con presión elevada, mientras que, en las mujeres, se obtuvo un valor desolamente 2,2%. Entre los estudiantes con alteraciones en los niveles de presión arterial, 70% afirmaron haber casos de HAS en la familia, 13% no lo sabían y 17% negaron la presencia de casos. Se encontró también la prevalencia de 18,5% de estudiantes con el nivel de PA alterado entre los estudiantes de piel de color amarillo. Los resultados encontrados en ese trabajo indican la necesidad de una pesquisa con mayor número de muestras, que discrimine de modo más efectivo los factores relacionados a la hipertensión arterial, y la adopciónde una política continua de monitorización de PA en franjas de edad más bajas.