RESUMO
Objective: To determine the prevalence of patients at risk of developing HIV-associated neurocognitive disorder (HAND) and identify factors possibly associated with its occurence. Methods: Quantitative cross-sectional study conducted at the Specialized Care Service (Serviço de Atendimento Especializado - SAE) for HIV/Aids of the Integrated Medical Care Center (Núcleo de Atendimento Médico Integrado - NAMI) of the University of Fortaleza (Universidade de Fortaleza - UNIFOR), Fortaleza, Ceará, Brazil. We reviewed medical records of all 249 patients that started medical follow-up at SAE/NAMI since its foundation (August/2010) until January/2014, including in the analysis those who completed the international HIV dementia scale - IHDS during routine medical visits. Epidemiological, clinical and laboratory variables were collected in addition to IHDS score and the sample was classified in two groups: patients with IHDS≥10 (Group 1) and IHDS<10 (Group 2). Chisquared test was used for categorical variables and student t test, mann whitney test and linear regression were used for numerical variables. Results: The study population consisted of 178 patients with mean IHDS score of 9.5 (+/- 1.6). HAND prevalence was 41.6% (74/178) (IHDS<10). These patients presented older mean age (37.4 years) and longer mean time from HIV diagnosis to medical follow-up than the others (10.1 months) when compared to Group 2 (31 years old and 4.6 months, respectively), suggesting that these two variables were possibly associated with HAND occurrence. Conclusion: The IHDS application showed a high prevalence of HAND in the study population. More advanced age and longer time from HIV diagnosis to medical follow-up are possibly associated with its occurence.
Objetivo: Determinar a prevalência de pacientes sob risco de desenvolver desordem cognitiva relacionada ao HIV (HAND HIV associated neurocognitive disorder) e identificar fatores que possivelmente estariam associados à sua ocorrência. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, conduzido no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/AIDS do Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI), Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza/Ceará/Brazil. Foram revisados todos os 249 prontuários de pacientes que iniciaram acompanhamento no SAE/NAMI desde a sua criação (agosto/2010) até janeiro/2014, incluindo-se na análise aqueles que apresentavam o registro da aplicação da escala de demência do HIV (IHDS international HIV dementia scale) nas consultas de rotina. Coletaram-se variáveis epidemiológicas, clínicas e laboratoriais, além do valor do IHDS, classificando-se a amostra em dois grupos: pacientes com IHDS≥10 (Grupo 1) e IHDS<10 (Grupo 2). Utilizaram-se testes Qui-quadrado para variáveis categóricas, e T de Student, Mann Whitney e regressão linear para variáveis numéricas. Resultados: A população do estudo consistiu em 178 pacientes, com escore médio da IHDS de 9.5 (+/-1.6). A prevalência de HAND foi de 41,6% (74/178) (IHDS<10). Nesses pacientes, a idade média era mais elevada (37,4 anos) e o intervalo médio de tempo entre o diagnóstico do HIVe o início do acompanhamento era maior que os demais (10,1 meses), quando comparados com o Grupo 2 (31 anos e 4,6 meses respectivamente), sugerindo que essas duas variáveis possivelmente estavam associadas com a ocorrência da HAND. Conclusão: A utilização do IHDS demonstrou uma elevada prevalência de HAND na população estudada. A idade mais elevada e o intervalo de tempo maior entre o diagnóstico do HIV e o início do acompanhamento estão possivelmente relacionados com essa ocorrência.
Objetivo: Determinar la prevalencia de pacientes con riesgo para el desarrollo del desorden cognitivo relacionado al VIH (HAND HIV associated neurocognitive disorder) y identificar los factores que posiblemente estarían asociados a su ocurencia. Métodos: Estudio cuantitativo, transversal realizado en el Servicio de Atención Especializada (SAE) en VIH/SIDA del Núcleo de Atención Médica Integrada (NAMI), Universidad de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza/Ceará/Brasil. Se revisó todos los 249 historiales clínicos de pacientes que iniciaron seguimiento em el SAE/NAMI desde su creación (agosto/2010) hasta enero/2014, incluyéndose en el analisis aquellos que presentabam el registro de la aplicación de la escala de demencia del VIH (IHDS international HIV dementia scale) en las consultas de rutina. Se recogieron variables epidemiológicas, clinicas y de laboratório además del valor del IHDS clasificando la muestra en dos grupos: pacientes con IHDS≥10 (Grupo 1) y IHDS<10 (Grupo 2). Se utilizó las pruebas Chi-cuadrado para las variables categóricas y la prueba T de Student, Mann Whitney y regresión linear para las variables numericas. Resultados: La población del estudio fue de 178 pacientes con puntuación media para la IHDS de 9.5 (+/- 1.6). La prevalencia de HAND fue del 41,6% (74/178) (IHDS<10). En eses pacientes la edad media fue más elevada (37,4 años) y el intervalo de tiempo medio entre el diagnostico del VIH y el inicio del seguimiento fue mayor que los demás (10,1 meses) al comparar con el Grupo 2 (31 años y 4,6 meses respectivamente) lo que sugiere que esas dos variables posiblemente estaban asociadas a la ocurrencia de la HAND. Conclusión: La utilización del IHDS demonstró una elevada prevalencia de HAND en la población estudiada. La edad más elevada y el intervalo de tiempo mayor entre el diagnostico del VIH y el inicio del seguimiento están posiblemente relacionados con esta ocurrencia.