RESUMO
OBJECTIVES: to analyze the effects of nursing professionals' behavior in adverse event following immunization surveillance. METHODS: a cross-sectional study of 384 participants who received vaccines. Information on vaccination history, administered vaccines and vaccination guidelines were analyzed. Descriptive and bivariate analyzes were performed using simple logistic regression (unadjusted Odds Ratio). RESULTS: guidelines on events (PR=1.8; p=0.001) and conducts regarding their occurrence (PR=1.7; p=0.001) are activities that influence adverse event following immunization surveillance. More than half of participants did not receive guidance on the vaccines administered, the events and the conduct in case of an occurrence. Only 38.5% were instructed about the vaccines administered and 40.6% about adverse events. In the presence of an event, 29.9% reported that they sought services for notification. CONCLUSIONS: proper screening, providing guidance on vaccines and adverse events are essential preventive measures to strengthen adverse event following immunization surveillance.
Assuntos
Vacinação , Vacinas , Estudos Transversais , Humanos , Imunização/efeitos adversos , Programas de Imunização , Vacinação/efeitos adversos , Vacinas/efeitos adversosRESUMO
ABSTRACT Objectives: to analyze the effects of nursing professionals' behavior in adverse event following immunization surveillance. Methods: a cross-sectional study of 384 participants who received vaccines. Information on vaccination history, administered vaccines and vaccination guidelines were analyzed. Descriptive and bivariate analyzes were performed using simple logistic regression (unadjusted Odds Ratio). Results: guidelines on events (PR=1.8; p=0.001) and conducts regarding their occurrence (PR=1.7; p=0.001) are activities that influence adverse event following immunization surveillance. More than half of participants did not receive guidance on the vaccines administered, the events and the conduct in case of an occurrence. Only 38.5% were instructed about the vaccines administered and 40.6% about adverse events. In the presence of an event, 29.9% reported that they sought services for notification. Conclusions: proper screening, providing guidance on vaccines and adverse events are essential preventive measures to strengthen adverse event following immunization surveillance.
RESUMEN Objetivos: analizar los efectos del comportamiento de los profesionales de enfermería en la vigilancia de eventos adversos posvacunación. Métodos: estudio transversal con 384 participantes que recibieron vacunas. Se analizó la información sobre el historial de vacunación, las vacunas administradas y las pautas de vacunación. Se realizaron análisis descriptivos y bivariados mediante regresión logística simple (Odds Ratio no ajustada). Resultados: las guías sobre eventos (RP=1,8; p=0,001) y las conductas en cuanto a su ocurrencia (RP=1,7; p=0,001) son actividades que influyen en la vigilancia de eventos adversos tras la vacunación. Más de la mitad de los participantes no recibieron orientación sobre las vacunas administradas, los eventos y la conducta en caso de ocurrencia. Solo el 38,5% recibió instrucciones sobre las vacunas administradas y el 40,6% sobre los eventos adversos. Ante la presencia del evento, el 29,9% informó que solicitó servicios de notificación. Conclusiones: realizar un cribado adecuado, orientar sobre las vacunas y los eventos adversos son medidas preventivas fundamentales para fortalecer la vigilancia de los eventos adversos posvacunación.
RESUMO Objetivos: analisar os efeitos das condutas dos profissionais de enfermagem na vigilância de eventos adversos pós-vacinação. Métodos: estudo transversal, com 384 participantes que receberam vacinas. Analisadas informações de antecedentes vacinais, vacinas administradas e orientações sobre vacinação. Realizadas análises descritivas e bivariada, por meio de regressão logística simples (Odds Ratio não ajustada). Resultados: as orientações sobre os eventos (RP=1.8; p=0,001) e as condutas frente a sua ocorrência (RP=1.7; p=0,001) são atividades que influenciam a vigilância dos eventos adversos pós-vacinação. Mais da metade dos participantes não recebeu orientações sobre as vacinas administradas, os eventos e as condutas em caso de ocorrência. Somente 38,5% foram orientados sobre as vacinas administradas e 40,6%, sobre os eventos adversos. Na presença do evento, 29,9% relataram que procuraram os serviços para notificação. Conclusões: realizar triagem adequada, orientar a respeito das vacinas e dos eventos adversos são medidas preventivas essenciais para fortalecer a vigilância de eventos adversos pós-vacinação.
RESUMO
Resumo Objetivo Descrever a vigilância ativa dos eventos adversos pós-vacinação, sua incidência e fatores associados, em um município de Minas Gerais, Brasil. Métodos Coorte prospectiva realizada na Atenção Primária à Saúde, entre 2017 e 2018. Foram acompanhados 384 indivíduos que receberam vacinas, excluindo-se aqueles que tiveram eventos adversos prévios. Na linha de base, foram coletadas informações sociodemográficas, de saúde e histórico de vacinação e, no seguimento, as características do evento adverso e das ações de vigilância epidemiológica. Estimou-se taxa de incidência de eventos adversos, e realizaram-se o teste do qui-quadrado, a regressão de Poisson e o teste de Hosmer-Lemeshow. Resultados A incidência de eventos adversos foi de 13,36 casos/100 mil doses de vacinas (intervalo de confiança de 95%: 13,34-13,38), com maior incidência em crianças menores de 5 anos. Os eventos adversos mais frequentes foram dor local, vermelhidão, endurecimento, seguidos de febre e choro persistente. Dentre os fatores associados à ocorrência dos eventos adversos, recebimento da vacina contra tétano e difteria (risco relativo: 7,9; intervalo de confiança de 95%: 2,77-12,46) e administração por meio da via intramuscular foram considerados de risco (risco relativo: 6,1; intervalo de confiança de 95%: 2,55-14,63). A conduta do profissional de enfermagem, diante das orientações sobre as vacinas recebidas, aumentou a notificação de eventos adversos (risco relativo: 3,4; intervalo de confiança de 95%: 1,53-7,68). Conclusão O estudo permitiu conhecer fatores que favorecem a ocorrência de eventos adversos. Há evidências de que condutas adotadas pelos profissionais de enfermagem nas salas de vacinação podem evitar subnotificações de eventos adversos pós-vacinação.
Resumen Observación Describir la observación activa de los eventos adversos posvacunación, su incidencia y factores asociados en un municipio del estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos Cohorte prospectiva realizada en la Atención Primaria de Salud, entre 2017 y 2018. Se realizó el seguimiento de 384 individuos que recibieron vacunas, excluyendo a aquellos que tuvieron eventos adversos previos. En la línea basal, se recopiló información sociodemográfica, de salud e historial de vacunación y, en el seguimiento, las características del evento adverso y las acciones de observación epidemiológica. Se estimó un índice de incidencia de eventos adversos y se realizó la prueba χ2 de Pearson, la regresión de Poisson y la prueba de Hosmer-Lemeshow. Resultados La incidencia de eventos adversos fue de 13,36 casos/100.000 dosis de vacuna (intervalo de confianza de 95 %: 13,34-13,38), con mayor incidencia en niños menores de 5 años. Los eventos adversos más frecuentes fueron dolor local, enrojecimiento, endurecimiento, seguidos de fiebre y llanto persistente. Entre los factores asociados a la ocurrencia de los eventos adversos, la aplicación de la vacuna contra el tétanos y la difteria (riesgo relativo: 7,9; intervalo de confianza de 95 %: 2,77-12,46) y la administración por medio de la vía intramuscular fueron considerados de riesgo (riesgo relativo: 6,1; intervalo de confianza de 95 %: 2,55-14,63). La conducta del profesional de enfermería ante las instrucciones sobre las vacunas recibidas aumentó la notificación de eventos adversos (riesgo relativo: 3,4; intervalo de confianza de 95 %: 1,53-7,68). Conclusión El estudio permitió conocer factores que favorecen a la ocurrencia de eventos adversos. Hay evidencias de que las conductas adoptadas por los profesionales de enfermería en las salas de vacunación pueden evitar subnotificaciones de eventos adversos posvacunación.
Abstract Objective To describe the active surveillance of adverse events following immunization, their incidence and associated factors in a municipality of Minas Gerais, Brazil. Methods This is a prospective cohort conducted in Primary Health Care between 2017 and 2018. A total of 384 individuals who received vaccines were followed up, excluding those who had previous adverse events. At baseline, sociodemographic, health and vaccination history information and, in follow-up, the characteristics of adverse events and epidemiological surveillance actions were collected. The incidence rate of adverse events was estimated, and the chi-square test, poisson regression and Hosmer-Lemeshow test were performed. Results The incidence of adverse events was 13.36 cases/100,000 doses of vaccines (95% confidence interval: 13.34-13.38), with a higher incidence in children under 5 years of age. The most frequent adverse events were local pain, redness, hardening, followed by fever and persistent crying. Among the factors associated with the occurrence of adverse events, receiving tetanus and diffrhyphria vaccine (relative risk: 7.9; 95% confidence interval: 2.77-12.46) and intramuscular administration were considered at risk (relative risk: 6.1; 95% confidence interval: 2.55-14.63). Nursing professionals' conduct, considering the guidelines on the vaccines received, increased adverse event reporting (relative risk: 3.4; 95% confidence interval: 1.53-7.68). Conclusion The study allowed to know factors that favor the occurrence of adverse events. There is evidence that conducts adopted by nursing professionals in immunization rooms may avoid underreporting of adverse events following immunization.