RESUMO
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista - TEA se manifesta por alterações de comportamento, socialização e linguagem. Diante desta sintomatologia, uma das áreas que se destaca na intervenção destes quadros é a Fonoaudiologia, sendo que a intervenção precoce vem demostrando melhores resultados nestes quadros. Objetivo: Caracterizar a percepção dos pais quanto aos resultados da intervenção fonoaudiológica precoce no desenvolvimento da linguagem da criança com TEA. Método: Entrevista semiestruturada com dez pais de crianças diagnosticadas com TEA, que iniciaram a intervenção fonoaudiológica precocemente, entre dois e três anos de idade, e que no ano da coleta de dados receberiam atendimento no Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual localizado na UNIVALI. Resultados: A maioria dos pais relataram desenvolvimento nos aspectos de linguagem receptiva, comunicação verbal e não verbal, comportamento e socialização. Na maioria das categorias observou-se uma variabilidade nas evoluções descritas. Verificou-se o reconhecimento da equipe multidisciplinar nos relatos dos pais. Conclusão: A intervenção fonoaudiológica precoce nos indivíduos com TEA apresenta resultados positivos no que se refere aos aspectos de linguagem receptiva, linguagem expressiva, comportamento e socialização. A atuação da equipe multidisciplinar apareceu como um achado importante e bastante significativo nas falas dos pais.
Introduction: Autism Spectrum Disorder- ASD is manifested by changes in behavior, language and socialization. In light of this symptomatology, one of the featured areas in the intervention of these symptoms is the Speech-Language therapy, since early intervention has been showing improved results for these clinical conditions. Objective: to typify the perception of parents in regards to early SpeechLanguage therapy intervention results in the language development of ASD children. Method: semistructured interview with ten parents of ASD-diagnosed children, who started early Speech-Language therapy intervention, between two and three years of age, and who would receive assistance from the CER II/UNIVALI for the same year of the data collection. Results: the majority of parents described development in receptive language aspects, verbal and non-verbal communication, behavior and socialization. A variance in the described developments was observed in most categories. Feedbacks from parents have indicated their acknowledgment for the multi-professional healthcare team. Conclusion: Early Speech-Language therapy intervention in ASD individuals presents positive results regarding aspects of receptive language, expressive language, behavior and socialization. The ability of the multiprofessional healthcare working team emerged as an important and quite significant finding in the parental statements.
Introducción: El trastorno del espectro autista -TEA se manifiesta a través de alteraciones del comportamiento, de la sociabilización y del lenguaje. Frente a esta sintomatologia, una de las áreas que se destaca en la intervención de estos cuadros es la Fonoaudiología, ya que la intervención precoz ha venido demostrando mejores resultados en estos cuadros. Objetivo: Caracterizar la percepción de los padres en cuanto a los resultados de la intervención fonoaudiológica precoz en el desarrollo del lenguaje del niño con TEA. Método: Entrevista semiestructurada con diez padres de niños diagnosticados con TEA que iniciaron la intervención fonoaudiológica precozmente, entre los dos y los tres años de edad, y que el año de la recolección de datos recibieron atención en el CER II-UNIVALI. Resultados: La mayoría de los padres declaró notar un desarrollo en los aspectos de lenguaje receptivo, comunicación verbal y no verbal, comportamiento y sociabilización. En la mayoría de las categorías se observó una variabilidad en las evoluciones descritas. Se verificó el reconocimiento del equipo multidisciplinario en los informes de los padres. Conclusión: La intervención fonoaudiológica precoz en los individuos con TEA presenta resultados positivos en los aspectos de lenguaje receptivo, lenguaje expresivo, comportamiento y sociabilización. La actuación del equipo multidisciplinario apareció en las conversaciones de los padres como un hallazgo importante y muy significativo.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Pais , Percepção , Desenvolvimento da Linguagem , Linguagem Infantil , Estudos Transversais , Pesquisa Qualitativa , Transtorno do Espectro AutistaRESUMO
Introdução: a comunicação é uma necessidade vital do ser humano; é através dela que o indivíduo mantém suas relações sociais. Sendo a deficiência auditiva uma das alterações mais incapacitantes nos idosos, os grupos de apoio são estratégias favoráveis para promover sua qualidade de vida. Objetivo: comparar a qualidade de vida de idosos com deficiência auditiva usuários de AASI que participam do grupo de apoio do Serviço Ambulatorial de Saúde Auditiva (SASA) em uma Universidade Comunitária, com os que não participam. Método: foram aplicados os questionários SF-36 e HHIE-S a 27 idosos usuários de AASI divididos em dois grupos Grupo 1 (15 idosos não participantes do grupo apoio) e Grupo 2 (12 participantes). Resultados: houve predomínio do sexo feminino (58,33%); a faixa etária do Grupo 2 foi superior à do Grupo 1; o handicap auditivo esteve presente nos dois grupos, porém menor no Grupo 2 (66,37%); há maior diferença entre os grupos na escala emocional; a percepção do handicap auditivo foi maior no sexo feminino (44,44% - Grupo 1 e 33,33% - Grupo 2); a percepção de qualidade de vida (SF-36) foi maior no Grupo 2 (de 45,83 a 91,67%); as melhores médias de escore no SF-36 no Grupo 1 foram obtidas pelos sujeitos de menor faixa etária (39,33% a 86,93%) e, no Grupo 2, foram obtidas pela maior faixa etária (de 47,5% a 93,75%). Conclusão: quanto maior a faixa etária, maior a importância da participação no grupo de apoio para melhorar a qualidade de vida e a aceitação da perda auditiva.
Introduction: communication is a vital need of all human beings; and is directly affected by hearing loss, particularly among the elderly. In this context, support groups have emerged, to improve their quality of life. Objective: to compare the quality of life of elderly people users of hearing aids, who participate in a support group of the Serviço Ambulatorial de Saúde Auditiva (SASA) at a Community University, with those non-participants. Method: The SF-36 and HHIE-S questionnaires were applied to 27 elderly, who were divided into two groups Group 1 (15 elderly individuals non-participants in the support group), Group 2 (12 participants). Results: there was a prevalence of females (58.33%), the age group of Group 2 was higher; hearing handicap was present in both groups, but to a lesser extent in Group 2 (66.37%); there was a major difference between the groups on the emotional scale; the perception of hearing handicap was greater among females (44.44% - 1 and 33.33% - 2); the perception of quality of life (SF-36) was greater in Group 2 (averages from 45.83 to 91.67); the best average scores in the SF-36 in Group 1 were obtained by the subjects aged 60 to 75 years (39.33% to 86.93%) while in Group 2, the best average scores were obtained for the age range 75 to 91 years (47.5% to 93.75%). Conclusion: the higher the age range, the greater the importance of participation in the support group, to improve quality of life and acceptance of the hearing loss.
Introducción: la comunicación es una necesidad vital del ser humano. Es por su intermedio que el mantiene sus relaciones sociales. Siendo la deficiencia auditiva una de las alteraciones mas incapacitantes en los adultos mayores, los grupos de apoio son estrategias favorables para promover su calidad de vida. Objetivo: comparar la calidad de vida de adultos mayores usuarios de AASI que participan del grupo de apoyo del Servicio Ambulatorial de Salud Auditiva (SASA) en una Universidad Comunitaria, con los que no participan. Metodología: se aplicaron los cuestionarios SF-36 y HHIE-S a 27 adultos mayores usuarios de AASI, divididos en dos grupos Grupo 1 (15 individuos no participantes del grupo de apoyo), Grupo 2 (12 participantes). Resultados: hubo predominio del sexo femenino (58,33%), siendo la franja etaria del Grupo 2 superior a la del Grupo 1; el handicap auditivo estuvo presente en los dos grupos, aunque era menor en el Grupo 2 (66,37%); hay mayor diferencia entre los grupos en la escala emocional; la percepción del handicap auditivo fue mayor en el sexo femenino (44,44% - 1 y 33,33% - 2); la percepción de calidad de vida (SF-36) fue mayor en el Grupo 2 (medias de 45,83 a 91,67); las mejores medias de puntuación en el SF-36 en el Grupo 1 fueron logradas por los sujetos de 60 a 75 años (39,33% a 86,93%), y en el Grupo 2 por los sujeitos de 75 a 91 años (47,5% a 93,75%). Conclusión: cuanto más avanzada la franja etaria, mayor la importancia de la participación en el grupo de apoyo para mejorar la calidad de vida y la aceptación de la pérdida auditiva.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , Auxiliares de Audição , Perda Auditiva , Qualidade de VidaRESUMO
Identifica quais processos se encontram presentes na fala das crianças portadoras de síndrome de down, afim de efetuar uma comparação co os processos mais encontrados na fala das crianças ditas normais
Assuntos
Criança , Transtornos da Linguagem , Síndrome de Down/complicações , Síndrome de Down/terapiaRESUMO
Aborda o estudo da evoluçäo terapêutica de um caso de desvio fonológico evolutivo, com o objetivo de identificar resultados, vantagens e desvantagens, obtidos com a inserçäo do modelo ABAB-retirada - Keske, 1996. O fato de o modelo fonêmico tradiconal näo ter trazido resultados satisfatórios, no que diz respeito à automatizaçäo dos fonemas trabalhadosem terapia, levou a uma tentativa nova com o referido modelo
Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Distúrbios da Fala/reabilitação , Terapia da LinguagemRESUMO
Aborda o estudo da evolução terapêutica de um caso de desvio fonológico evolutivo, com o objetivo de identificar resultados, vantagens e desvantagens, obtidos com a inserção do modelo ABAB-retirada - Keske, 1996. O fato de o modelo fonêmico tradiconal não ter trazido resultados satisfatórios, no que diz respeito à automatização dos fonemas trabalhado sem terapia, levou a uma tentativa nova com o referido modelo (AU)