RESUMO
PURPOSE: To evaluate the hemodynamic changes following SMOFlipid emulsion therapy with after bupivacaine intoxication in swines. METHODS: Large White pigs were anesthetized with thiopental, tracheal intubation was performed and mechanical ventilation was instituted. Hemodynamic variables were recorded with invasive pressure monitoring and pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz catheter). After a 30-minute resting period, 5 mg.kg(-1) of bupivacaine by intravenous injection was administered and new hemodynamic measures were performed 1 minute later; the animals were than randomly divided into two groups and received 4 ml.kg(-1) of saline solution or 4 ml.kg(-1) of SMOFlipid emulsion 20%. Hemodynamic changes were then re-evaluated at 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. RESULTS: Bupivacaine intoxication caused fall in arterial blood pressure, cardiac index, ventricular systolic work index mainly and no important changes in vascular resistances. SMOFlipid emulsion therapy was able to improve blood pressure mainly by increasing vascular resistance since the cardiac index had no significant improvement in our study. Hemodynamic results of the use of lipid emulsion in bupivacaine intoxication were better than the control group. CONCLUSION: The SMOFlipid emulsion is a option for reversing hypotension in cases of intoxication by bupivacaine.
Assuntos
Anestésicos Locais/toxicidade , Bupivacaína/toxicidade , Emulsões Gordurosas Intravenosas/uso terapêutico , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , Animais , SuínosRESUMO
PURPOSE: To evaluate the hemodynamic changes following SMOFlipid emulsion therapy with after bupivacaine intoxication in swines. METHODS: Large White pigs were anesthetized with thiopental, tracheal intubation was performed and mechanical ventilation was instituted. Hemodynamic variables were recorded with invasive pressure monitoring and pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz catheter). After a 30-minute resting period, 5 mg.kg-1 of bupivacaine by intravenous injection was administered and new hemodynamic measures were performed 1 minute later; the animals were than randomly divided into two groups and received 4 ml.kg-1 of saline solution or 4 ml.kg-1 of SMOFlipid emulsion 20%. Hemodynamic changes were then re-evaluated at 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. RESULTS: Bupivacaine intoxication caused fall in arterial blood pressure, cardiac index, ventricular systolic work index mainly and no important changes in vascular resistances. SMOFlipid emulsion therapy was able to improve blood pressure mainly by increasing vascular resistance since the cardiac index had no significant improvement in our study. Hemodynamic results of the use of lipid emulsion in bupivacaine intoxication were better than the control group. CONCLUSION: The SMOFlipid emulsion is a option for reversing hypotension in cases of intoxication by bupivacaine.
OBJETIVO: Avaliar as alterações hemodinâmicas da terapia lipídica com SMOFlipid após intoxicação com bupivacaína em suínos. MÉTODOS: Suínos da raça Large White foram anestesiados com tiopental, realizada intubação traqueal e mantidos em ventilação mecânica. As variáveis hemodinâmicas foram registradas através de pressão invasiva e cateterização da artéria pulmonar (cateter de Swan-Ganz). Após período de 30 minutos de repouso, 5 mg.kg-1 de bupivacaína foram injetados por via endovenosa e novas medidas hemodinâmicas foram realizadas 1 minuto após; os animais foram então aleatoriamente divididos em dois grupos e receberam 4 ml.kg-1 de solução salina ou 4 ml.kg-1 da emulsão tipo SMOFlipid a 20%. As alterações hemodinâmicas foram reavaliadas aos 5, 10, 15, 20 e 30 minutos. RESULTADOS: A intoxicação pela bupivacaína causou queda da pressão arterial, índice cardíaco e do trabalho sistólico dos ventrículos principalmente sem importantes alterações das resistências vasculares. A terapia com a emulsão SMOFlipid foi capaz de melhorar a pressão arterial através, principalmente, do aumento das resistências vasculares uma vez que o índice cardíaco não apresentou melhora expressiva em nosso estudo. Os resultados hemodinâmicos com o uso da emulsão lipídica na intoxicação pela bupivacaína foram melhores que no grupo controle. CONCLUSÃO: A emulsão SMOFlipid é uma opção para reverter a hipotensão em caso de intoxicação pela bupivacaína.
Assuntos
Animais , Anestésicos Locais/toxicidade , Bupivacaína/toxicidade , Emulsões Gordurosas Intravenosas/uso terapêutico , Hemodinâmica/efeitos dos fármacos , SuínosRESUMO
PURPOSE: To evaluate the hemodynamic changes following SMOFlipid emulsion therapy with after bupivacaine intoxication in swines. METHODS: Large White pigs were anesthetized with thiopental, tracheal intubation was performed and mechanical ventilation was instituted. Hemodynamic variables were recorded with invasive pressure monitoring and pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz catheter). After a 30-minute resting period, 5 mg.kg-1 of bupivacaine by intravenous injection was administered and new hemodynamic measures were performed 1 minute later; the animals were than randomly divided into two groups and received 4 ml.kg-1 of saline solution or 4 ml.kg-1 of SMOFlipid emulsion 20%. Hemodynamic changes were then re-evaluated at 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. RESULTS: Bupivacaine intoxication caused fall in arterial blood pressure, cardiac index, ventricular systolic work index mainly and no important changes in vascular resistances. SMOFlipid emulsion therapy was able to improve blood pressure mainly by increasing vascular resistance since the cardiac index had no significant improvement in our study. Hemodynamic results of the use of lipid emulsion in bupivacaine intoxication were better than the control group. CONCLUSION: The SMOFlipid emulsion is a option for reversing hypotension in cases of intoxication by bupivacaine.(AU)
OBJETIVO: Avaliar as alterações hemodinâmicas da terapia lipídica com SMOFlipid após intoxicação com bupivacaína em suínos. MÉTODOS: Suínos da raça Large White foram anestesiados com tiopental, realizada intubação traqueal e mantidos em ventilação mecânica. As variáveis hemodinâmicas foram registradas através de pressão invasiva e cateterização da artéria pulmonar (cateter de Swan-Ganz). Após período de 30 minutos de repouso, 5 mg.kg-1 de bupivacaína foram injetados por via endovenosa e novas medidas hemodinâmicas foram realizadas 1 minuto após; os animais foram então aleatoriamente divididos em dois grupos e receberam 4 ml.kg-1 de solução salina ou 4 ml.kg-1 da emulsão tipo SMOFlipid a 20%. As alterações hemodinâmicas foram reavaliadas aos 5, 10, 15, 20 e 30 minutos. RESULTADOS: A intoxicação pela bupivacaína causou queda da pressão arterial, índice cardíaco e do trabalho sistólico dos ventrículos principalmente sem importantes alterações das resistências vasculares. A terapia com a emulsão SMOFlipid foi capaz de melhorar a pressão arterial através, principalmente, do aumento das resistências vasculares uma vez que o índice cardíaco não apresentou melhora expressiva em nosso estudo. Os resultados hemodinâmicos com o uso da emulsão lipídica na intoxicação pela bupivacaína foram melhores que no grupo controle. CONCLUSÃO: A emulsão SMOFlipid é uma opção para reverter a hipotensão em caso de intoxicação pela bupivacaína.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos/classificação , Bupivacaína/efeitos adversos , Intoxicação/complicações , Tiopental/administração & dosagemRESUMO
JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS: A dor sempre foi uma das maiores preocupações do homem, entretanto, apesar dos progressos da ciência, ainda existem várias barreiras ao seu adequado tratamento, incluindo a falta de conhecimento por parte da equipe médica, sobre o mecanismo das diversas drogas e técnicas empregadas. O objetivo deste trabalho é abordar as principais drogas e técnicas empregadas no controle da dor pós-operatória, visando estimular o interesse sobre o assunto bem como aumentar a eficácia do tratamento dado aos pacientes. CONTEUDO: Está ressaltada neste artigo, a importância da adequada analgesia pós-operatória, considerando as principais drogas e técnicas utilizadas no controle da dor, seus mecanismos de ação, posologias, vias de administração e efeitos colaterais, bem como a importância da integração de toda a equipe envolvida nos cuidados do paciente para o sucesso do tratamento. O tratamento inadequado da dor no pós-operatório não se justifica, pois há um arsenal considerável de drogas e técnicas analgésicas. O que se faz necessário, portanto, é que toda equipe, anestesistas, cirurgiões, e enfermeiros tenham conhecimento e estejam integrados na utilização deste arsenal.
RESUMO
Justificativa e objetivos: o meio hospitalar significa para as crianças vários fatores de estresse. Entre eles, as injeçöes estäo entre os mais importantes. Recentemente tem sido valorizada a analgesia, tanto pós-operatória como pré-operatória. O objetivo de nosso estudo foi comparar, através de método duplo-encoberto, a apliaçäo tópica de EMLA e a inalaçäo de N2O como métodos analgésicos para punçäo venosa em crianças e as alteraçöes hemodinâmicas ocorridas. Métodos: cinquenta e cinco crianças, admitidas ao hospital para procedimentos de rotina, foram aleatoriamente divididas em dois grupos. Em um foi aplicada EMLA, uma hora antes, no dorso da mäo onde as veias eram mais visíveis; no outro um creme placebo nas mesmas condiçöes. As pressöes arteriais e as frequência cardíacas foram registradas nesse momento. Uma hora mais tarde, na sala de cirurgia, durante dois minutos, as crianças que receberam EMLA inalaram O2 e aquelas que receberam placebo inalaram N2O a 66 por cento em O2. As punçöes venosas foram realizadas e as reaçöes à dor foram avaliadas. As pressöes arteriais e as frequências cardíacas foram novamente registradas 30 segundos após as punçöes venosas. Resultados: näo houve diferença entre as pressöes arteriais antes e após as punçöes venosas nos dois grupos. A frequência cardíaca no grupo N2O foi discretamente mais elevada em comparaçäo com o a do grupo EMLA. No grupo EMLA, a frequência cardíaca pré-operatória foi menor que o valor pós-punçäo venosa. Tanto EMLA como N2O proporcionaram boa analgesia para punçäo venosa em crianças. As alteraçöes hemodinâmicas observadas foram pequenas. Conclusöes: ambas as técnicas säo efetivas como métodos analgésicos para punçäo venosa em crianças e devem ser utilizadas sempre que possível em pacientes pediátricos