RESUMO
O estudo objetivou identificar o entendimento de enfermeiras acerca da integralidade das ações em saúde no pré-natal. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória de natureza qualitativa, realizada em uma unidade de saúde de um município do Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu mediante entrevista semiestruturada, junto a três enfermeiras. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança, protocolo nº 02/2009. Os depoimentos foram tratados conforme o método de análise de conteúdo segundo Bardin e discutidos mediante achados literários sobre a integralidade da assistência. Para as entrevistadas a integralidade encerra ações voltadas à resolução de problemas da gestante a partir da sua realidade e reconheceram haver obstáculos para operacionalizar esse princípio no pré-natal. Entretanto, na atenção obstétrica, no entendimento das pesquisadas, a integralidade configura-se no fortalecimento dos vínculos entre aqueles que prestam e recebem o cuidado.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Assistência Integral à Saúde , Cuidado Pré-Natal , Enfermagem ObstétricaRESUMO
Apesar da existência de políticas públicas voltadas para a humanização, indagamos acerca de quais entraves nas práticas da enfermagem desencadeiam a ausência do cuidado humanizado em saúde. Objetivamos analisar os entraves ao cuidado humanizado de enfermagem em um Pronto-Socorro, visando sua superação. Pesquisa, empírico-analítica e qualitativa, na qual realizamos entrevistas com cinco enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem do Pronto-Socorro do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia, Mossoró/RN, Brasil, em janeiro de 2009. Como resultados obtivemos a categoria os entraves e as subcategorias: ambiência inadequada, déficit de recursos humanos e superlotação de clientes, ausência de responsabilidade pelo usuário, reduzido incentivo para a qualificação profissional e condições ocupacionais precárias. O cuidado humanizado na relação entre os atores da pesquisa inexiste diante dos entraves identificados, os quais estão ligados a todos os responsáveis pela saúde: usuários, profissionais da saúde e gestores. Esperamos que os profissionais do presente estudo atentem para a urgência do cuidado humanizado, em respeito à essência humana.
Despite the existence of public policies focused to humanization, we ask ourselves about which barriers on nursing practices trigger the absence of humanized health care. We objectify on analyzing the barriers on the humanized care in a First Aid Station, in order to overcome them. Empirical-analytic and qualitative fieldwork research in which we performed interviews with nurses and nursing technicians from the First Aid Station of the Regional Hospital Tarcisio de Vasconcelos Maia on Mossoro/RN, Brazil, on 2009 January. As results, we obtained the following barriers: inadequate ambience, lack of human resources, overcrowding, absence of accountability, too few incentives for qualifying and inadequate work conditions. Weve found that the humanized care in the relationship between the research actors dont exists against the existing barriers, which are connected to all responsible for health care: users, health care professionals and managers. We hope the professionals awake for the urgency to apply into their practices the essence of the human, the humanized care.
A pesar de la existencia de políticas públicas dirigidas para la humanización, cuestionamos qué obstáculos presentes en la práctica de enfermería desencadenan la ausencia de cuidado humanizado en salud. Objetivamos analizar los obstáculos al cuidado humanizado de enfermería en un Sector de Urgencias, visando su superación. Investigación empírico-analítica y cualitativa, en que efectuamos entrevistas con cinco enfermeros y cinco técnicos de enfermería del Sector de Urgencias del Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia, en Mossoró/RN-Brasil, en enero de 2009. Como resultados obtuvimos la categoría los obstáculos y las subcategorías: ambiente inadecuado, déficit de recursos humanos, exceso de clientes, ausencia de responsabilidad por el usuario, apoyo pequeño para la calificación profesional y condiciones laborales precarias. Encontramos que no hay el cuidado humanizado en la relación entre los actores de la investigación delante de los obstáculos existentes, que están ligados a todos los responsables por la salud: usuarios, profesionales de la salud y administradores. Esperamos que los profesionales de este estudio para despierten la necesidad de aplicar en sus prácticas la esencia del ser humano, el cuidado humanizado.