RESUMO
As ações de vigilância em saúde na cidade de São Paulo são organizadas segundo a divisão geopolítica administrativa em 31 Subprefeituras. Visando compreender os fatores socioeconômicos e ambientais determinantes da infestação por roedores em cada Subprefeitura, realizou-se levantamento de infestação predial por roedores, onde foram visitados 23.606 imóveis selecionados por amostragem probabilística. Estimaram-se a taxa de infestação predial por roedores e a freqüência dos fatores ambientais, referentes à disponibilidade de alimento, abrigo e acesso. Classificaram-se as Subprefeituras em grupos homogêneos quanto às condições socioeconômicas e ambientais. Depois, estimaram-se modelos de regressão logística buscandoe ntender os fatores explicativos da infestação em cada grupo. As 31 Subprefeituras formaram 6 grupos homogêneos, onde as taxas médias de infestação por roedores variaram de 15,84% a 41,36%. Os modelos logísticos evidenciaram que em diferentes localidades distintas condições dirigem as infestações. Os resultados geram possibilidade de intervenção direta e dirigida pelo poder público nos fatores determinantes da infestação por roedores. (AU)
Assuntos
Saúde Ambiental , Controle de Roedores , Fatores de Risco , Reservatórios de Doenças , Análise por Conglomerados , Modelos LogísticosRESUMO
As ações de vigilância em saúde na cidade de São Paulo são organizadas segundo a divisão geopolítica administrativa em 31 Subprefeituras. Visando compreender os fatores socioeconômicos e ambientais determinantes da infestação por roedores em cada Subprefeitura, realizou-se levantamento de infestação predial por roedores, onde foram visitados 23.606 imóveis selecionados por amostragem probabilística. Estimaram-se a taxa de infestação predial por roedores e a freqüência dos fatores ambientais, referentes à disponibilidade de alimento, abrigo e acesso. Classificaram-se as Subprefeituras em grupos homogêneos quanto às condições socioeconômicas e ambientais. Depois, estimaram-se modelos de regressão logística buscandoe ntender os fatores explicativos da infestação em cada grupo. As 31 Subprefeituras formaram 6 grupos homogêneos, onde as taxas médias de infestação por roedores variaram de 15,84% a 41,36%. Os modelos logísticos evidenciaram que em diferentes localidades distintas condições dirigem as infestações. Os resultados geram possibilidade de intervenção direta e dirigida pelo poder público nos fatores determinantes da infestação por roedores.