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1.
J. bras. psiquiatr ; J. bras. psiquiatr;44(2): 51-58, fev. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-311260

RESUMO

A fosfolipase A2 (PLA2) é a enzima chave no metabolismo dos fosfolipídios das membranas celulares. Nós, bem como outros autores (Noponen e cols.(19)), descrevemos que a atividade da PLA2 no soro e no plasma de pacientes esquizofrênicos está aumentada quando comparada com a de controles psiquiátricos e normais. Este aumento na atividade da PLA2 pode ser inibido através do tratamento com neurolépticos. A degradação dos fosfolipídios da membrana pela PLA2 dá origem a produtos citotóxicos tais como a lisofosfatidilcolina (LPC). Numa série de estudos independentes, constatamos que as plaquetas de pacientes esquizofrênicos apresentam atividade aumentada da PLA2, conteúdo de fosfolipídios de membrana diminuído e concentrações de LPC aumentadas, sugerindo a ocorrência de degradação acelerada dos fosfolipídios no transtorno esquizofrênico. Para esclarecer as ações da PLA2 no cérebro, nós investigamos os efeitos produzidos por aplicações intracerebrais de PLA2 na neurotransmissão dopaminérgica em ratos, utilizando o modelo do comportamento rotacional de Ungerstedt. Os movimentos circulares induzidos por agonistas DA após aplicações unilaterais de PLA2 na pars compacta da substantia nigra foram registrados. A administração de apomorfina uma, três e cinco semanas após a injeção intranigral de PLA2 induziu rotações contralaterais, indicando que a aplicação de PLA2 havia produzido uma inibição duradoura da via dopaminérgica nigroestriatal ipsilateral. Tomados em conjunto, nossos achados sugerem que (a) pelo menos um subgrupo de pacientes esquizofrênicos apresenta atividade aumentada de PLA2 e, em conseqüência, degradação acelerada dos fosfolipídios da membrana plaquetária, e (b) em experimentos animais, a aplicação intranigral de PLA2 inibiu a atividade dopaminérgica. Qual é a relação entre estes achados e a biologia da esquizofrenia? Uma hipótese segundo a qual os pacientes esquizofrênicos apresentariam atividade dopaminérgica diminuída no córtex frontal já foi aventada. Estudos espectrográficos recentes evidenciaram uma degradação acelerada de fosfolipídios de membrana no córtex frontal de esquizofrênicos. A atividade aumentada da PLA2 poderia acelerar a metabolização de fosfolipídios no córtex frontal e assim contribuir para a postulada hipoatividade dopaminérgica do sistema mesocórticoðpréðfrontal na esquizofrenia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Apomorfina , Córtex Pré-Frontal , Córtex Pré-Frontal/metabolismo , Lisofosfatidilcolinas , Fosfolipases A , Fosfolipídeos , Esquizofrenia , Substância Negra
2.
J. bras. psiquiatr ; J. bras. psiquiatr;2(44): 51-58, fev. 1995.
Artigo | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-2837

RESUMO

A fosfolipase A2 (PLA2) e a enzima chave no metabolismo dos fosfolipidios das membranas celulares. Nos, bem como outros autores (NOPONEN e cols.), descrevemos que a atividade da PLA2 no soro e no plasma de pacientes esquizpfrenicos esta aumentada quando comparada com a de controles psiquiatricos e normais. Este aumento na atividade da PLA2 pode ser inibido atraves do tratamento com neurolepticos. A degradacao dos fosfolipidios da membrana pela PLA2 da origem a produtos citoxicos tais como a lisofosfatidilcolina (LPC). Numa serie de estudos independentes, constatamos que as plaquetas de pacientes esquizofrenicos apresentam atividade aumentada da PLA2 conteudo de fosfolipidios de membrana diminuido e concentracoes de LPC aumentadas, sugerindo a ocorrencia de degradacao acelerada dos fosfolipidios no transtorno esquizofrenico. Para esclarecer as acoes da PLA2 no cerebro, nos investigamos os efeitos produzidos por aplicacoes intracerebrais de PLA2 na neurotransmissao dopaminergica em ratos, utilizando o modelodo comportamento rotacional de Ungerstedt. Os movimentos circulantes induzidos por agonistas DA apos aplicacoes unilaterais de PLA2 na pars compacta da substantia nigra foram registrados. A administracao de apomorfina uma, tres e cinco semanas apos a injencao intranigral de PLA2 induziu rotacoes contralaterais, indicandio que a plicacao de PLA2 havia produzido uma inibicao duradoura da via dopaminergica nigroestriatal ipsilateral. Tomados em conjunto, nossos achados sugerem que (a) pelo menos um subgrupo de pacientes esquizofrenicos apresenta atividade aumentada de PLA2 e, em comsequencia, desgradacao acelerada dos fosfolipidios da membrana plaquetaria, e (b) em experimentos animais, a aplicacao intranigral de PLA2 inibiu a atividade dopaminergica. Qual e a relacao entre estes achados e a biologia da esquizofrenia? Uma hipotese segundo a qual os pacientes esquizofrenicos apresentariam atividade dopaminergica diminuida no cortex frontal ja foi aventada. Estudos espectrograficos recentes evidenciaram uma degradacao acelerada de fosfolipidios de membrana no cortex frontal de esquizofrenicos. Atividade aumentada da PLA2 poderia acelerar a metabolizacao de fosfolipidios no cortex frontal e assim contribuir para a postulada hipoatividade dopaminergica do sistema mesocortico-pre-frontal na esquizofrenia.


Assuntos
Fosfolipídeos , Fosfolipases A , Esquizofrenia , Fosfolipídeos , Fosfolipases A , Esquizofrenia
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