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Rev. Col. Bras. Cir ; 51: e20243653, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569493

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The technique of open abdomen refers to a surgical procedure that intentionally involves leaving an opening in the abdominal wall. This study aimed to evaluate the clinical outcomes, mortality, and morbidity of patients undergoing open abdomen in a public hospital in Brazil and investigate associated risk factors associated with the outcome. Methods: Data from electronic medical records were collected from 2017 to 2022. The variables were used for descriptive analyses, association analysis, and survival analysis using the Kaplan-Meier curve. Results: The sample included 104 patients, with 84 presenting with acute abdomen and 20 with trauma, having highly variable ages and comorbidities. Peritonitis and the need for early reoperation were the most common indication for the procedure, each accounting for 34%, and negative pressure wound therapy was the most commonly used technique. Fistula was the most frequent complication, with the majority forming in the early days after the surgery. The number of interventions and open abdomen time obtained statistical significance in comparison with the outcome. The overall mortality rate was 62,5%. Conclusion: Despite open abdomen being a technique that can have benefits in controlling intraabdominal contamination and preventing abdominal compartment syndrome, its implementation is associated with complications. The mortality and complication rates were high in this sample. The decision to use the technique should be individualized and based on several factors, including the indications and the patient's clinical status.


RESUMO Introdução: A técnica de abdome aberto refere-se a um procedimento cirúrgico que envolve deixar deliberadamente uma abertura na parede abdominal. Este estudo teve como objetivo avaliar o desfecho clínico, mortalidade e morbidade de pacientes submetidos ao abdome aberto em um hospital público do Brasil e investigar fatores de risco associados ao desfecho. Métodos: Dados a partir de prontuários eletrônicos foram coletados de 2017 a 2022. As variáveis foram utilizadas para análises descritivas, análise de associação e de sobrevivência pela curva Kaplan-Meier. Resultados: A amostra correspondeu a 104 pacientes, sendo 84 por abdome agudo e 20 por trauma, com idade e número de comorbidades variados. A peritonite e a necessidade de reabordagem precoce foram as causas mais comuns para a indicação do procedimento, 34% cada, e a terapia de pressão negativa foi a mais utilizada neste estudo, seguindo a técnica de Barker. Fístula é a complicação mais frequente (41%), sendo que a maioria se formou nos primeiros dias após a realização da cirurgia. O número de intervenções e o tempo de abdome aberto obtiveram significância estatística na comparação com o desfecho. A mortalidade geral foi de 62,5%. Conclusão: Apesar de o abdome aberto ser uma técnica que pode trazer benefícios no controle da contaminação intra-abdominal e prevenção de síndrome compartimental abdominal, sua realização está associada a complicações. A taxa de mortalidade e morbidade foram elevadas nesta amostra. A decisão para uso da técnica deve ser individualizada e baseada em vários fatores, incluindo as indicações e o estado clínico do paciente.

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