RESUMO
Este artigo apresenta uma reflexão baseada numa experiência clínica como estagiária em uma instituição belga, denominada Le Courtil, que acolhe crianças e jovens autistas, psicóticos e neuróticos em estado grave. O trabalho do Le Courtil consiste na prática entre vários, que tem a reunião clínica como um dispositivo para elaborar os casos, um a um, e os profissionais que ali atuam visam a abrir para o sujeito a possibilidade de inventar sua própria resposta ao seu sofrimento. Há também um compromisso dessa instituição com a transmissão, por meio de seminários, apresentação de casos e acolhimento aos estagiários. Neste artigo, será realizada a exposição do Courtil e a fundamentação teórica da prática nessa instituição, bem como uma apresentação de recortes da experiência clínica, na qual se ilustrará o trabalho realizado nesse contexto institucional.
This article presents a reflection from a clinical experience as an intern at a Belgian institution, called Le Courtil that welcomes autistic, psychotic and neurotic children and young people. The work consisted of the practice among several, which has the clinical meeting as a device to elaborate the case, one by one, and the professionals who work there aimed to open up for the subject, the possibility of inventing their own response to their suffering. There is also a commitment from this institution to the transmission, through seminars, presentation of cases and welcoming interns. There will be an exhibition of Courtil and the theoretical foundation of the practice in this institution, as well as a presentation of parts from the clinical experience, that will illustrate the work done in this institutional context.
Este artículo presenta una reflexión de una experiencia clínica como pasante en una institución belga, llamada Le Courtil, que da la bienvenida a niños y jóvenes autistas, psicóticos y neuróticos. Un trabajo que consiste en la práctica entre varios, que tiene la reunión clínica como un dispositivo para elaborar el caso, uno a uno, y los profesionales que trabajan allí tienen como objetivo abrir al sujeto la posibilidad de inventar su propia respuesta a su sufrimiento. También existe un compromiso de esta institución con la transmisión, a través de seminarios, presentación de casos y acogida de pasantes. Habrá, en este artículo, una exposición de Courtil y los fundamentos teóricos de la práctica en esa institución, así como una presentación de partes de un ensayo clínico, en la que se ilustrará el trabajo realizado en ese contexto institucional.