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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 272-272, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438533

RESUMO

INTRODUÇÃO: Em clínicas de alta rotatividade e preconizado a utilização de um instrumento de triagem de risco nutricional, esses instrumentos apresentam forte acurácia na sinalização de pacientes que terão maior necessidade e benefícios de uma terapia nutricional. Além disso, para compreender o estado nutricional (EN) do paciente, é importante a associação de diversos parâmetros, como antropometria, composição corporal, parâmetros bioquímicos e consumo alimentar. OBJETIVO: Caracterizar o risco e estado nutricional de pacientes admitidos em unidade de pronto socorro, de hospital de cardiologia do sistema único de saúde. METODOLOGIA: Estudo com delineamento transversal, retrospectivo, realizado no período janeiro de 2016 à maio de 2022, referente à pacientes internados em hospital público especializado em cardiologia, de ambos os gêneros e faixa etária. A identificação da amostra foi realizada através da "Planilha de Indicadores de Qualidade do Serviço de Nutrição". As variáveis estudadas foram risco nutricional, índice de massa corporal (IMC) e presença de terapia nutricional. Para estratificação de risco foi utilizado o modelo Nutrition Risk Screening. Para diagnóstico nutricional foi considerado o IMC, para adultos Organização Mundial da Saúde e para idosos, da Organização Pan-Americana de Saúde. Foi considerada terapia nutricional os pacientes que receberam suplementação completa, via oral, específica. Considerou-se para classificação do estado nutricional (EN): desnutrição (baixo peso e desnutrição grau I, II e III), Eutrofia (eutrofia e peso normal), Sobrepeso e Obesidade (obesidade e obesidade grau I, II e III). RESULTADOS: A amostra foi composta por 17248 pacientes entre 18 e 102 anos com média de idade de 62 anos (DP ± 17,57). Foi identificado que 54% dos pacientes apresentaram risco nutricional e mesmo sendo uma unidade em que os pacientes têm baixo tempo de permanência, ainda conseguimos ofertar terapia nutricional para 59% dos pacientes com risco logo após a realização da triagem nutricional que ocorre em até 72 horas após a admissão. A prevalência do estado nutricional segundo IMC para desnutrição foi de 15,6%, para eutrofia foi de 39%, sobrepeso, 19,8% e, obesidade, 25,6 % respectivamente. CONCLUSÃO: Mesmo que a maior parte dos pacientes admitidos na unidade apresentem diagnóstico nutricional de sobrepeso e obesidade, a prevalência de risco nutricional é alta desta forma esses pacientes devem permanecer em monitoramento constante, pois estão sujeitos ao desenvolvimento de desnutrição hospitalar.

2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 242-242, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438387

RESUMO

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é a via final das cardiopatias, causando nos acometidos congestão pulmonar, dispneia, ortopneia, fadiga e edema, comprometendo a qualidade de vida dos portadores de IC. OBJETIVO: Relatar a experiência de desenvolvimento e implementação de um plano terapêutico individualizado destinado à atenção a paciente com IC hospitalizada. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso que traz menção à intervenção educativa realizada durante um cenário de atuação Multiprofissional do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Cardiovascular em instituição pública da cidade de São Paulo especializada em cardiologia. O grupo realizou a coleta de dados e reunião com familiares e pessoas de referência envolvidas no cuidado de uma paciente com IC internada em uma enfermaria, afim de esclarecimento de dados que direcionassem a conduta profissional. Foram estabelecidas as necessidades por meio de uma coleta de dados com uso de escalas e questionários validados e foi estabelecido como diagnóstico de enfermagem prioritário tolerância à atividade diminuída, de acordo com a Taxonomia NANDA-I. Todo o processo foi pautado na Teoria Holística de Myra Levine para compreender e embasar os processos adaptativos incluídos no processo saúde-doença, além de planejar os cuidados transicionais. RESULTADOS: Paciente idosa, portadora de IC de etiologia valvar, Classe Funcional NYHA III e verbalizava sua insatisfação com a sua situação clínica. A partir das necessidades levantadas, traçou-se uma intervenção educativa com o objetivo de favorecer o autocuidado frente às novas situações vivenciadas a partir do adoecimento, respeitando os desejos e o sentido atribuído à vida da paciente e de auxiliá-la com orientações baseadas em evidências científicas sobre métodos para conservação de energia, a fim de melhorar os sintomas apresentados. Sendo assim, optou-se pela construção de um livro contendo um breve resumo da história do sujeito, orientações sobre os cuidados necessários, sobretudo sobre medidas de conservação de energia, e um espaço para que este possa se expressar. Com isso, o vínculo entre paciente- -profissional foi aprimorado e, ainda na internação, apresentou melhora importante dos sintomas, evoluindo para Classe Funcional NYHA II. CONCLUSÃO: Durante a intervenção da equipe multiprofissional pautada em modelos teóricos, foi possível o estabelecimento de vínculo entre paciente, rede de apoio e equipe. Ademais, houve melhora dos sintomas apresentados, caracterizando um avanço no processo de adaptação da paciente frente à sua nova realidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Insuficiência Cardíaca
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