RESUMO
Médico, biofísico, filósofo e ex-membro do Comité Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Henri Atlan oferece, na sua última publicação de O Útero Artificial (2005), as suas reflexões sobre os progressos da embriologia e da genética em matéria de procriação medicamente assistida. Com palavras simples, mostra como a science-fiction de ontem tornar-se-á, num futuro mais ou menos próximo, a ciência de amanhã, como as perturbações provocadas pelo aparecimento da contracepção hormonal e as fertilizações in vitro parece-nos -rem anodins- ao lado de os procedentes do desenvolvimento o ectogenese (ou útero artificial), a clonagem reprodutiva, a reprodução por estaca e o parthénogenèse. Atlan assegura que hoje as finalidades terapêuticas justificam o financiamento destas investigações: salvar grandes os prematuros ou os fetos procedentes de abortos espontâneos e não desejados por transferência num Útero Artificial. Mas, previne Henri Atlan, quando estes técnicos estiverem à ponto, pedidos extramédicos adicionar-se-á aos tratamentos terapêuticos. As mulheres poderão, e algumas quererão, dissociar procriação e gravidez. Ser mãe sem gravidez seria à alcance de mão, da mesma maneira que é-o hoje épanouissement de uma sexualidade sem criança. Estas perturbações provocarão consequências sociais, culturais, economicas, políticos, religiosos e mesmas metafísicas pouco previsíveis sobre o conjunto da sociedade. Os sexos serão por último à igualdade perante a procriação, estruturas familiares novas antes genéticas e sociais que biológicos aparecerão, o sentimento materno alterar-se-á. Só ponto de interrogação em ausência de experimentação: o que será de a criança, soncorps, os seus sentimentos e aptidões mentais sem a simbiose que oferece o gravidez? Num espírito especulativo, Henri Atlan mede estas mudanças em relação mythologie, a filosofia, a literatura e da história, navega entre o totalitarismo eugénique e o liberalismo individualista para fazer-nos tomar consciência dos desafios subjacentes à estas inovações.
Assuntos
Biotecnologia , Ectogênese , Humanismo , Reprodução , Desenvolvimento TecnológicoRESUMO
Médico, biofísico, filósofo e exmembro do Comité nacional de ética para os ciências da vida, Henri Atlan oferece, na sua última publicação o Útero Artificial (2005), as suas reflexões sobre os progressos de a embriologia e da genética em matéria de procriação medicamente assistida. com palavras simples, mostra como science-fiction de ontem torn-se-ar, num futuro mais ou menos próximo, a ciência de amanhã, como os perturbações provocadas pelo aparecimento da contracepção hormonal e os fécondations in vitro parece-nos -rem anodins ao lado deos procedentes do desenvolvimento o ectogenese (ou útero artificial), a clonagem reprodutiva, o reprodução por estaca e o parthénogenèse. Atlan assegura que hoje as finalidades terapêuticas justificam o financiamento destas investigações: salvar grandes os prematuros ou os fetos procedentes de abortos espontâneos e não desejados por transferência num Útero Artificial. Mas, previne Henri Atlan, quando estes técnicos estiverem à ponto, pedidos extramédicos adicionar-se-á aos tratamentos terapêuticos. As mulheres poderão, e algumas quererão, dissociar procriação e gravidez. Ser mãe sem gravidez seria à alcance de mão, da mesma maneira que é-o hoje épanouissement de uma sexualidade sem criança. Estas perturbações provocarão consequências sociais, culturais, económicas, políticos, religiosos e mesmas metafísicas pouco previsíveis sobre o conjunto da sociedade. Os sexos serão por último à igualdade perante a procriação, estruturas familiares novas antes genéticas e sociais que biológicos aparecerão, o sentimento materno alterar-se-á. Só ponto de interrogação em ausência de experimentação: o que será de a criança, soncorps, os seus sentimentos e aptidões mentais sem a simbiose que oferece o gravidez? num espírito especulativo, Henri Atlan mede estas mudanças em relação mythologie, a filosofia, a literatura e da história, navega entre o totalitarismo eugénique e o liberalismo individualista para fazer-nos tomar consciência dos desafios subjacentes à estas inovações