RESUMO
OBJETIVOS: Verificar o comportamento da Prolactine (PRL) endometrial. CASUíSTICA E MÉTODOS: foram estudadas 40 mulheres, com média etária de 28,3 anos e selecionadas por apresentarem os seguintes sintomas: alteraçäo do ciclo menstrual e/ou esterilidade e/ou galactorréia. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo A - dezenove mulheres hiperprolactinêmicas e Grupo B - vinte e uma mulheres normoprolactinêmicas. Exames laboratoriais foram realizados na fase folicular inicial (do terceiro ao nono dia), fase lútea inicial (do 15º ao 21º dia) e fase lútea tardia (do 22º ao 29º dia), nas pacientes que menstruavam (1ª, 2ª e 3ª amostras, respectivamente) e, nas que näo menstruam, no primeiro, 14º e 21º dia da consulta (1ª, 2ª e 3ª amostras, respectivamente). Na 1ª amostra, foram dosados LH, FSH, PRL e estradiol e nas 2ª e 3ª amostras a PRL e a progesterona. Todas as mulheres foram submetidas a duas biópsias de endométrio para a verificaçäo do padräo menstrual, dateamento e detecçäo imuno-histoquímica da PRL endometrial. Essas biópsias foram realizadas na 2ª e 3ª amostras. RESULTADOS: expressos em percentuais da PRL endometrial mostraram: as médias dos percentuais da PRL endometrial foram maiores na fase lútea inicial nas mulheres hiperprolactinêmicas e normoprolactinêmicas. CONCLUSöES: A PRL sérica näo se correlaciona com a endometrial e a síntese da PRL endometrial está em relaçäo direta a diferenciaçäo das células estromais, induzida pela progesterona, em endométrio decidualizado.