RESUMO
Objetivos: No se sabe si el tratamiento restaurador atraumático (TRA) es posible en niños de bajo nivel socioeconómico internados en hospitales públicos. Este estudio retrospectivo abordó la aceptación del TRA por los pacientes y por el equipo odontológico en la enfermería pediátrica del Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, en Goiânia, Brasil. Material y métodos: Investigamos la técnica del TRA bajo la óptica del niño hospitalizado que recibió el tratamiento durante el internamiento, relatos de los acompañantes y de los operadores que ejecutaron la técnica. Resultados: El TRA fue realizado en 35 dientes de 18 niños. Dieciocho casos se relacionaron a "comodidad", 12 a "incomodidad mínima" y 5 el "dolor moderado". El comportamiento de los niños fue "definitivamente positivo" (n=10) o "positivo" (n=25). El sentimiento de los niños no se alteró tras el procedimiento (P=0,358) y su percepción sobre TRA fue más favorable cuando eran mayores, tenían experiencia anterior con el tratamiento odontológico, no relataron dolor durante el procedimiento y el TRA fue realizado más rápido (P<0,05). Los acompañantes (80,0%) tuvieron opinión positiva acerca del TRA. Los operadores no relataron ninguna dificultad en realizar 48,6% de los casos de TRA. Conclusión: Como el TRA tuvo buena aceptación por los pacientes pediátricos, acompañantes y operadores, puede ser una acción de programas con miras a la población carente hospitalizada.
Objetivos: Não se sabe se o tratamento restaurador atraumático (ART) é viável em crianças de baixo nível socioeconômico internadas em hospitais públicos. Este estudo retrospectivo abordou a aceitação do ART por pacientes e pela equipe odontológica na efermaria pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, Brasil. Material e métodos: Investigamos a técnica do ART sob a óptica da criança hospitalizada que recebeu o tratamento durante a internação, relatos dos acompanhantes e dos operadores que executaram a técnica. Resultados: O ART foi realizado em 35 dentes de 18 crianças. Dezoito casos relacionaram-se a "conforto", 12 a "desconforto mínimo" e 5 a "dor moderada". O comportamento das crianças foi "definitivamente positivo" (n=10) ou "positivo" (n=25). O sentimento das crianças não se alterou depois do procedimento (P=0,358) e sua percepção sobre ART foi mais favorável quando eram mais velhas, tinham experiência anterior com tratamento odontológico, não relataram dor durante o procedimento e o ART foi realizado mais rapidamente (P<0,05). Acompanhantes (80,0%) tiveram opinião positiva a respeito do ART. Operadores não relataram nenhuma dificuldade em realizar 48,6% dos casos de ART. Conclusão: Como o ART teve boa aceitação pelos pacientes pediátricos, acompanhantes e operadores, pode ser uma ação de programas voltados à população carente hospitalizada.
Objectives: The atraumatic restorative treatment (ART) has been recommended to restore teeth of people who would not normally have access to dental care, but it is not known if general hospitals would be a favorable setting to carry on ART. This retrospective study assessed the acceptance of the ART by patients and dental personnel in the Pediatric Ward of a University Hospital, Brazil. Material and methods: We analyzed 105 dental charts of children admitted to the hospital regarding child's pain/discomfort (observational scale), behavior (Frankl scale), and perception of ART (faces scale), beside accompanying adults and operators reports on ART. Results: ART was performed in 35 teeth of 18 children. Observers classified 18 cases as 'comfort', 12 'minimal discomfort', and 5 'moderate pain'. Children's behavior was 'definitely positive' (n=10) or 'positive' (n=25). FRS scores did not change after the procedure (1.9±1.5, P=0.358). Children's perception on ART was more favorable if they were older, had previous experience of dental treatment, did not report pain during the procedure, and had the procedure performed faster when compared with other ARTs from the same group (P<0.05). Accompanying persons (80.0%) had positive opinions of ART. Operators did not find any difficulty in performing 48.6% of ARTs. Conclusion: ART had a good acceptance by pediatric patients, accompanying persons and dental care providers. Health programs directed to low income population in hospital settings can include ART in interdisciplinary educational programs focusing on oral health.