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1.
São Paulo; 2024. 61 p.
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-5495

RESUMO

The use of animals in life sciences dates back to ancient Greece and the earliest medical experiments. For centuries, physicians and researchers have utilized animals to enhance their understanding of how various organs and systems in the human body functioned. Living beings share properties and characteristics, and the idea of studying common traits among species to comprehend their functions and interactions underpins the value of comparative medicine. Fundamental discoveries about physiology and pathophysiology have arisen from comparative studies using animals. In this context, vector-borne diseases represent a significant burden on population health. The complexity of vector ecology and the dynamics of disease transmission pose an additional challenge for countries needing to structure their prevention and control programs, with a significant impact on public health. In this context, it is increasingly necessary to intensify entomological studies to guide actions of understanding, prevention, treatment, and control. Considering that biological risk is now a reality and no longer fiction, the daily routine of research laboratories where potentially hazardous organisms are manipulated for individuals and society, we know that routine work, without very well-established standards, can lead to carelessness and consequently become agents of accidents. Therefore, it is necessary to establish physical, administrative, and technical structures compatible with state-of-the-art activities. The key aspects of planning are personal safety, sample protection, accuracy of results, and efficiency in workflow, as well as environmental protection against risks arising from activities performed. And for this, understanding and adaptation of biosafety standards must be ensured, guaranteeing the minimization or elimination of risks for professionals and the community.


O uso de animais nas ciências da vida remonta à Grécia antiga e aos primeiros experimentos médicos. Durante séculos, médicos e pesquisadores utilizaram animais para melhorar seus conhecimentos sobre a forma como os vários órgãos e sistemas do corpo humano funcionavam. Os seres vivos compartilham propriedades e atributos e a ideia de estudar características comuns entre as espécies a fim de compreender suas funções e interações sustenta o valor da medicina comparativa. Descobertas fundamentais acerca da fisiologia e da fisiopatologia, advieram de estudos comparativos utilizando animais. Nesse contexto, as doenças transmitidas por vetores representam carga significativa para a saúde das populações. A complexidade da ecologia dos vetores transmissores e a dinâmica de transmissão dessas doenças, constituem dificuldade adicional para países que precisam estruturar seus programas de prevenção e controle, apresentando grande impacto na saúde pública. Neste contexto, é necessário aumentar cada vez mais o estudo entomológico para direcionar as ações de compreensão, prevenção, tratamento e controle. Pensando que o risco biológico é hoje uma realidade e não mais uma ficção, o dia a dia dos laboratórios de pesquisa onde são manipulados organismos potencialmente perigosos para o indivíduo e para a sociedade, sabemos que ao se trabalhar rotineiramente, se não houver padrões muito bem estabelecidos, pode haver descuidos e consequentemente se tornarem agentes do acidente. Portanto, é preciso estabelecer estrutura física, administrativa e técnica compatível com as atividades a serem desenvolvidas no estado da arte. Os principais aspectos do planejamento são a segurança pessoal, proteção de amostras, precisão dos resultados e eficiência no fluxo de trabalho, bem como a proteção do meio ambiente, contra os riscos decorrentes das atividades realizadas. E para isso, a compreensão e adaptação das normas de biossegurança devem ser realizadas, garantindo a minimização ou a eliminação dos riscos para os profissionais e para a comunidade.

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